Resenha - Twilight Time - Stratovarius
Por Bruno Coelho
Postado em 07 de outubro de 2002
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Resenhar álbum do Stratovarius é até fácil. Você enche a banda toda de elogios e fica tudo lindo. Nada mais justo já que a banda tem lançado albums cada vez melhores. Mas como resenhar um albúm do Stratovarius onde Timo Koltipelto não canta, Jorg Michael não toca bateria, Jens Johansson não toca teclado e Jari Ainulanen não toca baixo? Só tem o Tolkki na guitarra! Meio complicado? Mas vamos lá!
"Twilight Time" é o segundo disco do Stratovarius e foi lançado de forma independente no começo de 1992 com o nome Stratovarius II, somente na Finlândia, e foi gravado na raça, com o dinheiro da banda, que estava sem contrato. A gravadora Shark records resolveu relançar o disco mudando a capa e o nome, que passou a ser "Twilight Time" e que acabou sendo lançado no Japão, onde fez enorme sucesso, pela JVC Victor.
E o disco? Bom, o som é um pouco diferente do Stratovarius de hoje. É um Stratovarius mais progressivo, mas nota-se claramente o estilo de composição de Timo Tolkki, que gravou até as linhas de baixo, em todas as faixas. O disco abre com "Break the Ice", que tem um riff legal e serviu bem ao propósito de apresentar a banda ao ouvinte, seguida de "The Hands of Time" que é, disparada, a melhor do disco, com uma pegada mais power, bem no estilão do Strato que conhecemos. "Madness Strikes at Midnight" começa com um climinha meio soturno mas acelera e agrada pelo bom refrão. A instrumental "Metal Frenzy" parece que está aqui pra encher linguiça: chatinha e desnecessária. "Twilight Time" tem aquele jeitão Strato no "Destiny", introdução com violões acústicos e refrão mais arrastado que as estrofes. "The Hills Have Eyes" também começa com climinhas sinistros e sinos tocando, cai num riff pesado e interessante com incursões horríveis de teclado e acaba ficando uma chatice só. "Out of the Shadow" retoma a velocidade perdida desde a segunda faixa e mostra-se uma das melhores do albúm, bem melódica. Fechando o disco, a mais progressiva de todas, "Lead Us Into the Night" é uma semi-balada viajante que nem agrada nem desagrada, mas deixa uma boa impressão da banda, principalmente das guitarras de Tolkki.
Enfim, não é bem o Stratovarius que a gente conhece mas é o Stratovarius! Só que sem o vituosismo dos atuais integrantes e as lindas melodias que fizeram a fama da banda.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



AC/DC anuncia show extra no Chile e encerra adição de datas na América do Sul
A opinião de Rafael Bittencourt sobre bandas que ficam se apoiando no "Angraverso"
Cinco músicas totalmente excelentes lançadas em 2025
O hit do Nirvana sobre Whitesnake, Guns N' Roses, Aerosmith e Led Zeppelin
O álbum que rachou o Deep Purple: "O Jon gostou da ideia, mas o Ritchie não"
O guitarrista que é o melhor da história e supera Jimi Hendrix, segundo Steve Vai
Os três clássicos do Iron Maiden que foram "copiados" do Michael Schenker Group
A música que encerrou todos os shows que o AC/DC fez no Brasil
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
AC/DC anuncia terceiro show em São Paulo; ingressos estão à venda
A melhor música de cada disco do Megadeth, segundo o Heavy Consequence
Opeth anuncia show no icônico Anfiteatro da Pompeia para 2026
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
A música do Queen que Freddie Mercury só tocava no "piano errado"



Timo Kotipelto adoece e Stratovarius faz show instrumental no México
Guitarrista do Stratovarius defende que o power metal precisa se reinventar
5 discos lançados em 1997 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida
Timo Tolkki - performance curta mas impecável em Porto Alegre
Timo Tolkki diz que é estranho ouvir Stratovarius tocando suas músicas
Sgt. Peppers: O mais importante disco da história?


