Resenha - HTP Live in Tokyo - Hughes Turner Project
Por Rafael Carnovale
Postado em 28 de setembro de 2002
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
No começo de 2002, dois senhores vocalistas da cena rock/metal mundial, cujos caminhos não chegaram diretamente a se cruzar, mas fizeram parte da história do rock and roll (pois ambos integraram em diferentes épocas uma banda chamada Deep Purple) resolveram se juntar e fazer um cd de rock and roll tipicamente setentista, agregando todas as suas influências e estilos.

Um era chamado de "Voice of Rock" e atendia pelo nome de Glenn Hughes, baixista e vocalista do Trapeze e de uma formação talentosa do Deep Purple (Hughes / Blackmore / Coverdale / Lord / Paice), e que possui uma das melhores vozes do rock mundial. O outro atendia pelo nome de Joe Lynn Turner, vocalista que passou pela banda de Yngwie Malmsteen, pelo Rainbow de Richie Blackmore e pelo Deep Purple, em uma fase não tão bem sucedida. Mas um vocalista competente e apaixonado por hard rock.
O resultado: um cd maravilhoso, com o melhor que havia sido feito a nível de hard rock nos anos 70, mesclando o estilo funky de Hughes com a pegada hard/heavy de Turner, num resultado surpreendente. E os dois ainda cometeram a heresia de sair em turnê, inicialmente pelo Japão, e atualmente pela Europa. E é do Japão (talvez, junto com o Brasil, o país favorito para se gravar cd’s ao vivo de rock e metal) que sai este disco ao vivo, com 5 sons do cd HTP e (HERESIA MOR!) sons do Deep Purple, Rainbow, e Black Sabbath.
Não precisa falar muito. Músicas do HTP como "Devil’s Road" (o hard rapidão dos anos 2000), "You can’t stop Rock and Roll", "Better Man", "Ride the Storm" (um hard pesadão que urra nas caixas de som como um trovão) e "Better Man" (uma música mais funky com o dedo de Hughes, e o vocal também) são excelentes e executadas com maestria. Mas a loucura fica pelas músicas "antigas" que foram colocadas neste cd. Clássicos da fase menos potente (mas não menos criativa) do Rainbow (com Turner nos vocais) como "Death Alley Driver", "I Surrender", "Spotlight Kid" ficaram muito boas, embora Hughes e Turner pudessem escolher músicas mais clássicas (imagina esses caras tocando "Catch the Rainbow" ou "All Night Long" só para citar). É demais ouvir Joe cantando com os backings de Glenn... coisa de quem pode.
E ainda tem mais: Hughes detona tudo em "Mistreated", "Stormbringer" do Purple e o clássico "No Stranger to Love" do Sabbath. Turner aproveita para detonar também "King of Dreams", do disco "Slaves and Masters", sua estréia e epitáfio no Purple. É evidente que o vocal de Turner perde um pouco ao vivo, mas ele mostra-se competente e capaz de dar um show como performer. Já Hughes é de assustar. O que o cara canta é absurdo... ele brinca com os tons mais altos como se estivesse assobiando. Tudo isso somado a uma banda coesa e competente, formada só por japas, resulta num cd básico e obrigatório para quem diz que o rock and roll morreu... acho que salvaram o rock de novo, sem precisar... porque essa mania? Graças a Deus!!!!!
Lançado no Japão pela Pony Canon Inc.
OBS: O lançamento europeu deverá ocorrer no final de setembro. Quanto ao Brasil... se nem o cd do HTP ainda teve sua versão... o negócio é esperar... mas vale... compre!
Sites Oficiais:
http://www.joelynnturner.com
http://www.glennhughes.com
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



5 rockstars dos anos 70 que nunca beberam nem usaram drogas, segundo a Loudwire
10 bandas que encerraram suas atividades em 2025
Testament, Overkill e Destruction confirmam turnê conjunta em 2026
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Por que Angra escolheu Alírio Netto como vocalista, segundo Rafael Bittencourt
Jimmy Page faz post e comenta atual opinião sobre show do Led Zeppelin em 2007
Steve Harris não descarta um grandioso show de despedida do Iron Maiden
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Rolling Stones cancelam planos de turnê europeia em 2026
As duas músicas do Iron Maiden que nunca foram tocadas no Brasil - e podem estrear em 2026
A resposta de Rafael Bittencourt sobre possibilidade de Bruno Valverde deixar a banda
O guitarrista desconhecido idolatrado por Frank Zappa e John Frusciante
Rafael Bittencourt explica atual relação com Edu Falaschi e possibilidade de novos shows
O recado curto e direto que Iron Maiden passou a Blaze Bayley quando o demitiu
A regra de ouro de Lemmy Kilmister sobre como beber melhor
Ian Anderson revela a única coisa que Tony Iommi fez quando entrou para o Jethro Tull
O vocalista de punk rock que virou fornecedor oficial de drogas de Lou Reed

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
Legião Urbana: O discurso de tristeza e morte no álbum A Tempestade
Em 1977 o Pink Floyd convenceu-se de que poderia voltar a ousar



