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Resenha - Nostradamus - Nikolo Kotzev

Por Rafael Carnovale
Postado em 06 de junho de 2002

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Ópera rock... algo difícil de fazer, ouvir, comentar, criticar... Uma seqüência de músicas com uma história básica que entrelaça a todas. Muitos tentaram. Muitos fizeram. "Tommy" do The Who é um exemplo clássico, "Streets" e "Dead Winter Dead" do Savatage são outros. Algumas ficam excelentes, outras nem tanto. Mas fazer um cd desses definitivamente é para poucos. Tobbias Sammet (Edguy) acertou em cheio ao fazer o Avantasia. E eis que Nikolo Kotzev, um produtor conhecido na Europa, resolve montar uma ópera rock/metal, baseada na história de Nostradamus, o profeta do apocalipse. O cara não economizou na audácia. Montou um enredo ousado dividido em três atos, convidou vocalistas de peso para viver seus personagens, e montou uma obra mágica... uma história detalhadíssima. Um cd fascinante e difícil, não tente ouvi-lo de uma vez só... são muitos nuances, detalhes, pontos, riffs... é muita coisa para entender em apenas duas horas.

Glenn Hughes - Mais Novidades

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O primeiro ato conta a história do rei Henry da França, tido como o primeiro rei cristão, e do nascimento de Nostradamus, até suas primeiras profecias, que viriam a despertar a raiva da inquisição, que o acusava de bruxaria. Após uma introdução clássica ("Overture"), o cd abre com a mágica "Pieces of a Dream", aonde o Rei Henry é representado por ninguém menos que Glenn Hughes, que faz o arroz com feijão de sempre, ou seja, dá um show de interpretação num instrumental muito bem arranjado, que começa lento e melódico e vai crescendo até o clímax.

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Depois somos brindados com a forte "Desecration", com um coro muito potente, uma pegada de bateria massacrante e um Joe Lynn Turner inspiradíssimo como Nostradamus, e a primeira aparição de seu fantasma, Goran Edman. Ainda teremos músicas muito boas como a rockeira "Introduction", aonde aparece o Contador da História ("Story Teller") muito bem interpretado por Doogie White. Este primeiro ato é soberbo, com destaque para todas as músicas, com Mr. Hughes arrepiando em "Caught up In a Rush", Edman dando show na heavy clássica "The Eagle", e os duetos que acontecem em "Plague" e "Inquisition", entre Jorn Lande (o inquisitor) e White e Turner e Lande.

O primeiro ato se encerra com Nostradamus sendo levado para a inquisição. Ambas as músicas são altamente recomendáveis, sendo heavy clássico de primeira com orquestrações que fariam o pessoal do Rhapsody abaixar suas cabeças.

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O segundo ato fala da previsão mais assustadora de Nostradamus para a época: a morte do Rei Henry II. De cara vemos a frase, "The King Will Die", um heavy oitentista de respeito, embalado pela voz potente de Doogie White e um coro de vozes perfeito. Mr. Hughes e Mr Edman vêm demonstrar toda sua fúria na poderosíssima "I don’t Believe", com guitarras agressivas e um show vocal à parte.

O primeiro cd fecha com um Nostradamus desiludido, casando-se Alannah Myles (Anne Cemelle na voz), numa bela balada... um final corretíssimo para um personagem desolado e perdido em suas idéias. Destaque para o vocal melódico e ao mesmo tempo emocionante de Anne, tentando re-animar o já desiludido protagonista. Um show instrumental à parte também pela banda de apoio e orquestra.

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O segundo ato ainda fala das previsões de Nostradamus, iniciando com um Goran Edman agressivo no vocal em "War of Religions" (uma das profecias, as guerras religiosas que assolariam a Europa), escorado por um instrumental magnífico e um coro idem, numa faixa épica. Lande ainda viria a demonstrar a fúria da inquisição contra o bruxo Nostradamus, em outra faixa bem agressiva, com uma orquestra furiosa, e uma pegada bem influenciada por Deep Purple, principalmente nos teclados. O clima muda quando a tragédia se instala em "Chosen Man", com a realização da profecia da morte do rei Henry, num dueto entre Turner e Hughes, numa balada lindíssima, sendo o destaque deste ato.

O terceiro ato já começa em nossos tempos, com Nostradamus prevendo a segunda guerra, na faixa "World War II" e uma terceira guerra, em "World War III", faixas bem boladas, com domínio da orquestra e vocais bem colocados de Goran Edman, o fantasma da história.

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A inquisição reaparece em "Because of You", com um Jorn Lande acreditando que Nostradamus (Turner) seria o assassino do rei e entrando em cena a rainha Catherine, interpretada por Sass Jordan, uma das poucas a acreditar no profeta e se dispor a ajudá-lo. Tudo isso embalado em mais uma bela balada, aonde nosso profeta consegue fugir e continuar sua vida de visões e previsões. Ainda há espaço para a previsão do fim do mundo na pesada "The End of The World", com uma pegada mais heavy e uma orquestra mais contida, mas ainda assim no pique do cd.

O terceiro ato e o cd fecham com a emocionante balada "I’ll Remember You", aonde Nostradamus (próximo da morte) e Anne juram amor eterno. Um final magnânimo para uma ópera perfeita.

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O instrumental é perfeito e coeso, a banda de apoio se mostra discreta, porém cumpre seu papel. Os coros, que simulam a população e a inquisição, estão perfeitos. Os vocalistas dão show à parte num cd que tem tudo para ser um dos melhores do ano. Mas como toda ópera rock, deve ser ouvido com calma. Senão você pode se perder nas centúrias de Nostradamus! ;)

Personagens:

Anne Cemelle – Alannah Myles
Catherine, Queen of France – Sass Jordan
Fantasma ( Ghost ) – Goran Edman
Henry II, King of France – Gleen Hughes
Inquisitor – Jorn Lande
Nostradamus – Joe Lynn Turner
StoryTeller – Doogie White
População e Inquisição – orquestra conduzida por Neiko Kolarov.

Banda de Apoio:

Nikolo Kotzev – Produção, Guitarras, Violino, Percussão.
Ian Haugland – Bateria
John Leven – Baixo
Mic Michaeli – Órgãos, Teclados

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Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
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