Resenha - Beyond The Stars - Ivory Tower
Por Fernanda Zorzetto
Postado em 26 de janeiro de 2001
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Que o Prog Metal vem crescendo cada vez mais não há dúvidas. A última onda de bandas que vêm fazendo esse tipo de metal tem como seus principais expoentes os europeus, e os mais respeitados são com certeza os italianos e os alemães. O Ivory Tower é mais uma banda que luta por seu espaço em meio a tantas delas.

Formada em 96 com o nome de Ax’n Sex, a banda alemã gravou o CD "Victim of Time". Depois de mudar muito de formação, passou a se chamar Ivory Tower, com os integrantes originais André Fischer (vocal e percussão), Sven Böge (guitarra) e Thorsten Thrunke (bateria). O estilo da banda também mudou - para o metal progressivo – e o line-up foi completado com a entrada de Stephan Laschetzki (baixo) e Stephan Machon (teclado).
No final de 98 lançaram o álbum "Ivory Tower", seguindo para uma tour européia.
Agora é a vez do álbum "Beyond the Stars", que segue a mesma linha de som e design do CD anterior.
O vocalista André Fischer peca muitas vezes, exagerando na quantidade de agudos, que poderiam ser melhor dosados. Falta também interpretar as letras, dar força à música em algumas passagens.
A guitarra é bem distorcida em algumas músicas, mas não chega a ter bases muito pesadas. Todas as músicas têm como característica, até mesmo do próprio estilo, a mudança contínua de ritmo da melodia, com muitas quebras de seqüência. Típico de bandas como Dream Theater, por exemplo. Muito teclado como ambientação e base melódica e músicas bem compridas são outras características.
O álbum tem algumas boas levadas, mas também alguns clichês (inclusive muitos deles nas letras) que fazem trechos ficarem até bobos e muitas músicas chegarem a ser um pouco cansativas.
As faixas que merecem ser destacadas são "Foreboding" (excelente), que começa com uma base bem pesada, ficando mais lenta depois, e que conta com muita criatividade no instrumental; "Game Of Life", que tem uma junção excelente de vocal gravado agudo e grave feitos por André; e "Peeping Tom", que tem tempos quebrados com bom gosto e um vocal muito bom.
O destaque de todo o disco vai para Frank Artmann, que fez todos os arranjos orquestrais - que estão sem comentários - além de ser o produtor do álbum.
Contatos:
Ivory Tower: [email protected]
http://www.ivorytower.de
Laser Company Distributor: [email protected]
http://www.lasercompany.com.br
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Divulgados os valores dos ingressos para o Monsters of Rock 2026
Robert Plant tem show anunciado no Brasil para 2026
Lynyrd Skynyrd é confirmado como uma das atrações do Monsters of Rock
Ozzy Osbourne foi secretamente hospitalizado duas semanas antes do último show
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
O "vacilo" que levou Nicko McBrain a achar que fosse passar no RH do Iron Maiden
Hellfest terá 183 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
Por que o Kid Abelha não deve voltar como os Titãs, segundo Paula Toller
Para alguns, ver o AC/DC é um sonho. E sonhos não têm preço
O guitarrista que, segundo Slash, "ninguém mais chegou perto de igualar"
Turnê de despedida do Megadeth pode durar cinco anos, segundo Dave Mustaine
A banda lendária que apresentou Tom Morello ao "Espírito Santo do rock and roll"
Slash explica por que tocar o solo "diferente do disco" é uma faca de dois gumes
Jake E. Lee sentia-se como uma "nota de rodapé" na história de Ozzy Osbourne
Cover de Chuck Schuldiner para clássico de Madonna é divulgado online
O hit do Engenheiros do Hawaii que mistura "Stairway to Heaven" com "Smell Like Teen Spirit"
O dia que Calcinha Preta deu strike no Angra após Bittencourt tocar sua própria música

Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman



