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Resenha - Three - Innuendo

Por Thiago Sarkis
Postado em 14 de abril de 2000

Nota: 1 star

O terceiro álbum do Innuendo, banda norte-americana proveniente de Phoenix - Arizona, não deixa dúvidas de seus anseios comerciais. Da primeira à décima sétima e última faixa, eles apresentam músicas bem segmentadas, com um objetivo único: muitas vendas. É óbvio que todo conjunto quer fazer sucesso, ter suas músicas tocando em rádios, entre outras coisas, mas não precisa exagerar também, certo?

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São notórias as influências de blues, hard rock (as famosas baladas do estilo) e até country, o que soa bem interessante algumas vezes. No entanto, eu poderia dizer que em 90% de "Three", eles pegam essas referências, misturam um pouco e colocam-nas em um pop/rock lento, melado, com letras pouco originais e um instrumental mais que ultrapassado e, pior de tudo, repetitivo.

Escutar o álbum inteiro é um verdadeiro tormento. Já na quinta faixa, "Fly Away", a paciência vai se esgotando. Perguntas como: "Quando eles vão parar com essa repetição de acordes nesse violão?" e "Cadê o guitarrista?" começam a surgir. E são questões com bases reais. Afinal, eles vivem do vocal acompanhado por uma base de violão ou uma guitarra ‘semi-acústica’ sempre na mesma batida, no mesmo tempo, seguindo a idéia que vai do início ao fim de "Three". Os solos de guitarra aparecem de vez em quando, em uma música ou outra. Sempre um solo bem curto (menos de 15 segundos), daqueles já prontos para entrar no rádio. Não precisa nem editar. Já tá no ponto.

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Andy Watts é o principal destaque da banda. Tem uma boa voz e é bem comedido. Não que ele seja um bom vocalista, mas entre as figuras presentes no Innuendo, ele é a de maior destaque. O ponto mais fraco é o baterista Rodney Krenz. Que diabos acontece com esse rapaz? Que preguiça hein? Ele leva todas as músicas da mesma forma, sem nenhuma técnica e precisão.

Entre as dezessete composições, surgem algumas coisas mais interessantes, algumas introduções de violão que chamam um pouco mais a atenção, mas é só. Mais nada.

Resumindo esse desastre, denominado "Three": pop/rock repetitivo e sem criatividade, com letras pouco expressivas e um instrumental fraquíssimo. Se colocassem um chapéu, uma bota e um cinto daqueles de peão de rodeio, já estariam prontos para apresentações na Festa do Peão de Barretos, SP.

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Sobre Thiago Sarkis

Thiago Sarkis: Colaborador do Whiplash!, iniciou sua trajetória no Rock ainda novo, convivendo com a explosão da cena nacional. Partiu então para Van Halen, Metallica, Dire Straits, Megadeth. Começou a redigir no próprio Whiplash! e tornou-se, posteriormente, correspondente internacional das revistas RSJ (Índia - foto ao lado), Popular 1 (Espanha), Spark (República Tcheca), PainKiller (China), Rock Hard (Grécia), Rock Express (ex-Iugoslávia), entre outras. Teve seus textos veiculados em 35 países e, no Brasil, escreveu para Comando Rock, Disconnected, [] Zero, Roadie Crew, Valhalla.
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