Resenha - Impact - Dew-Scented
Por Clóvis Eduardo
Postado em 25 de outubro de 2004
Nota: 9
O que Leif Jensen (vocal), Florian Müller (guitarra), Hendrik Bache (guitarra e baixo) e Uwe Werning (bateria, hoje comandada pelo ex-Obscenity Alexander Pahl) fizeram em Impact foi dar vários socos ao mesmo tempo no ouvinte. Na dúvida sobre uma das melhores bandas de thrash/death da atualidade, pode citar o Dew-Scented. Lançado em 2003, este CD é uma aula fantástica.
A música da banda alemã tem algo de Slayer e Sodom, mais um quê de The Haunted, e os quatro integrantes se envolveram na composição de quase todas as faixas. Ou seja, o excelente Impact é resultado de um esforço coletivo. Act of Rage abre o disco de maneira soberba, mas minha análise das músicas fica por aqui. Vou deixar para você o julgamento, mas adianto que, sem dúvida, você vai gostar.
Jensen dá urros feito um louco, Muller e Bache tornam os riffs memoráveis com palhetadas alucinadas, Werning bate nas peles num estilo muito semelhante a Per Möller Jensen (The Haunted) e Bache cumpre seu papel nas quatro cordas. Esta união resulta num som insano que teima em não sair do aparelho.
Além de Destruction, quantas bandas thrash de nível internacional vieram ao Brasil este ano? E olha que nem deu tempo de sentir saudade do trio liderado por Schmier, já que em 2002 eles aportaram por aqui numa turnê com o Kreator. Esqueça o adiamento da turnê do Exodus [N. do E.: este review foi feito antes de as novas datas serem anunciadas] e o fiasco do Masters Open Air, que traria o legendário Overkill.
Então, resta um pedido: que algum maluco traga o Dew-Scented para tocar em terras tupiniquins. Os fãs agradecem. Os caras merecem sucesso e nós, a chance de maltratar o pescoço.
Outras resenhas de Impact - Dew-Scented
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps