Resenha - Awake - Dream Theater
Por Diogo Oliveira
Postado em 25 de agosto de 2003
Nota: 10
Após o lançamento do marco no metal progressivo Images and Words, o Dream Theater volta aos estúdios em 1994 para gravar um dos melhores discos de sua carreira: Awake. Com músicas mais pesadas e agressivas, eles reafirmam seu incrível domínio e técnica, compondo músicas extremamente bem-elaboradas, com peso e melodia na medida certa.
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O álbum já começa com a faixa "6:00", extremamente conceitual, diferente de tudo que fora lançado antes. Logo após, vem a ótima "Caught In a Web", uma composição de LaBrie e Petrucci, com um refrão bem marcante. A seguir vem "Innocence Faded", uma música muito boa, mas sem nada de muito especial. Logo após, vem "A Mind Beside Itself", que é dividida em 3 músicas: a mágica e incrivelmente bem-feita "Erotomania", a longa e empolgante "Voices" e a calma, porém cativante "The Silent Man". Em seguida, vêm os dois grandes marcos do CD: "The Mirror" e "Lie"; duas músicas extremamente pesadas, com uma pegada de guitarra extremamente agressiva, com solos muito bem feitos, executados com perfeição pelo mestre Petrucci. Por fim, "Lifting Shadows Off a Dream", uma composição bem viajada, mas ótima de John Myung, "Scarred" (a mais longa do disco, com 11 minutos) e "Space-Dye Vest"(uma musica muito bem trabalhada, com uma melodia na qual se evidencia toda a ótima técnica de Moore) fecham essa verdadeira obra-prima do metal progressivo.
Awake é um CD extremamente recomendado para todos os fãs de uma música pesada, porém bem trabalhada. A qualidade e criatividade desses músicos são indiscutíveis, o feeling da banda, a harmonia e o entrosamento entre os integrantes são a principal característica do disco.
Em outras palavras "Um álbum genial, feito por músicos geniais". Soberbo.
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