Dream Theater: em 1994, o Dream Theater cravava seu nome na cena
Resenha - Awake - Dream Theater
Por Mateus Ribeiro
Postado em 23 de agosto de 2019
Nota: 10
Manter o sucesso é tarefa difícil para qualquer banda ou artista. No caso do Dream Theater, segurar a peteca depois do espetacular "Images And Words" poderia ser considerado o décimo terceiro Trabalho de Hércules, visto o sucesso e repercussão do segundo álbum de estúdio da banda norte americana.
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Lançado em outubro de 1994, "Awake" não apenas mantém o nível extremamente alto de qualidade, mas mostra a faceta mais pesada da banda. O peso é cortesia do guitarrista John Petrucci, que pela primeira vez na vida, utilizou uma guitarra de sete cordas. O clima das músicas, além de pesado, também é um tanto quanto obscuro, mostrando que o Dream Theater era (é até hoje) competente para atuar em qualquer área da música pesada.
Logo de início, temos a ótima "6:00", escrita pelo tecladista Kevin Moore, que aliás, saiu da banda pouco tempo antes do lançamento. A pesada "Caught in a Web" abre caminho para a primeira semi balada do disco, "Innocence Faded".
A sequência que aparece a seguir, intitulada "A Mind Beside Itself", é dividida em três partes: a magnífica instrumental "Erotomania", a pesadíssima "Voices" e por fim, "Silent Man", uma das músicas mais "simples" e belas do DT.
A sétima música mostra bem o espírito do disco. Com um riff pesado e levada marcante, "The Mirror" acabou se tornando uma das marcas registradas do grupo. É o tipo de canção que define a carreira de uma banda.
O show de peso continua com "Lie", que é até "enxuta", para os padrões do Dream Theater, é lógico. "Lifting Shadows Off a Dream" consegue ser bela e tocante ao mesmo tempo, e apesar do clima tenso que a predomina, tem trechos mais leves. A penúltima faixa, "Scarred", é a típica música da banda: vários climas, longa duração e um show por parte dos músicos.
Por fim, a maravilhosa "Space-Dye Vest" mistura doses gigantescas de melancolia, melodia e beleza. Uma ótima maneira para fechar um disco absolutamente perfeito. Desde o início dramático até o fim emocionante, é música para apertar o play e viajar.
Avaliação final: Sem sombra de dúvidas, figura entre os top 3 da banda, além de ser um dos melhores discos de metal dos anos 1990. Apostando em mais peso e menos complexidade (apesar de musicalmente ser um disco muito intrincado em alguns momentos), o Dream Theater acertou a mão.
Não é necessário dizer que isso só seria possível com a presença de músicos renomados, e talvez nenhuma banda no mundo tenha pessoas tão capacitadas quanto o Dream Theater.
Clássico, necessário em qualquer discografia.
Ano de lançamento: 1994
Faixas:
"6:00"
"Caught in a Web"
"Innocence Faded"
"Erotomania"
"Voices"Theater 9:53
"The Silent Man"
"The Mirror"
"Lie"
"Lifting Shadows Off a Dream"
"Scarred"
"Space-Dye Vest"
Formação:
James LaBrie: vocal
John Petrucci: guitarra
John Myung: baixo
Kevin Moore: teclado
Mike Portnoy: bateria
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