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Eclipse Doom Festival VI: entrevista com as bandas do evento

Por Vicente Reckziegel
Fonte: Witheverytearadream
Postado em 25 de junho de 2013

O mais importante evento voltado para o Doom Metal no Brasil, Eclipse Doom Festival, chega a sua sexta edição, trazendo em seu cast quatro das principais bandas nacionais do estilo. Lachrimatory, Bullet Course, HellLight e Soul’s Silence prometem um momento imperdível para todos os fiéis fãs do gênero no próximo dia 6 de Julho (Sábado) . Para falar sobre o que os fãs podem esperar do evento, o momento atual do estilo no Brasil e os próximos passos das bandas, conversei com Alexandre Walter (Guitarra- Lachrimatory), Daiton Arkn (Baixo/Vocal – Bullet Course), Rafael Sade (Teclados – HellLight) e Sergio Barsant (Bateria – Soul’s Silence).

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E numa semana que o Doom governa, nos próximos dias estarei publicando uma entrevista com o (na minha opinião) maior nome do gênero no mundo. Aguardem...

Vicente - O evento Eclipse Doom Festival chega a sua sexta edição, algo não muito comum em nosso país. O que os fãs podem esperar desta nova edição?

Alexandre Walter (Lachrimatory): Com certeza será um evento memorável para nós do LACHRIMATORY, em especial por ser nosso primeiro show em São Paulo em quase 15 anos de banda. As 4 bandas que participarão do ECLIPSE DOOM FESTIVAL são bandas de muito bom gosto, e sem dúvida estarão mostrando boa música aos fãs do gênero que forem apreciar o evento.

Daiton Arkn (Bullet Course): O Eclipse Doom Festival tem ganhado e representado seu espaço entre o metal nacional, sendo o principal Festival do gênero, e tem criado grandes expectativas ao público, tenho certeza que esta 6° edição está muito bem representada pelas ótimas bandas e a organização do evento.

Rafael Sade (HellLight): Os fãs podem esperar shows com as principais bandas de Doom Metal em atividade no país. O público que irá comparecer deverá ser o maior de São Paulo em eventos do estilo até o momento. O cast mesclando bandas de SP e PR, o dia e horário e o fácil acesso ao local das apresentações também ajudam nesta edição do Eclipse.

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Sergio Barsant (Soul’s Silence): Então Vicente, acho que esta edição tem tudo para ser memorável, pois, tudo conspira para isso, como o dia do evento (06/07/2013 – sábado) num lugar bastante interessante de São Paulo, o que facilitará o acesso do público. E com certeza, quem comparecer ao Eclipse, vai ter a oportunidade de assistir ótimos shows

Vicente - O que a banda está preparando para o set list da sua apresentação?

Alexandre Walter (Lachrimatory): Estamos ensaiando o repertório há um bom tempo, especialmente para o ECLIPSE DOOM FESTIVAL deste ano. Os fãs do LACHRIMATORY e de Doom Metal em geral que presenciarem o nosso show poderão conferir músicas dos 2 CDs da banda (AnamnesicVoicesPhenomena 2006 e Transient 2011), novas composições que serão apresentadas no evento, além da nova formação do LACHRIMATORY, que vai estrear neste show.

Daiton Arkn (Bullet Course): Nosso set list já esta definido, como estamos em uma nova fase de composições, o publico poderá prestigiar somente musicas novas, que estaremos registrando no EP Into The Solitude após Agosto/2013. Teremos a participação especial da Violoncelista Muriele Cielinzka em uma das musicas, e a formação inédita atual com duas guitarras.

Rafael Sade (HellLight): Iremos mostrar algumas músicas do nosso novo trabalho "No God Above/No Devil Below", juntamente com músicas do primeiro álbum que há muito tempo não eram executadas ao vivo.

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Sergio Barsant (Soul’s Silence): Basicamente o repertório será calcado em nosso EP "Act I: Sorrow", lançado no ano passado, além de músicas que ficaram de fora e músicas novas.

Vicente - Podemos dizer que o Doom Metal nunca teve a mesma visibilidade que outros estilos em nosso país. Qual acredita ser o principal fator para isso?

Alexandre Walter (Lachrimatory): São poucas pessoas que gostam de Doom Metal. Essa é a verdade, é o que vemos e presenciamos por aqui, e também nos eventos que já realizamos. Há um bom tempo atrás, por volta de 2002 - 2004 existia um movimento "Doom" em Curitiba, no qual era notável ver que bandas e público interagiam com o estilo musical e mostravam que havia algo com um grande potencial de tornar-se maior, quem sabe até abrangendo outras regiões do país. O Doom Metal Fest I e II foi a prova de que era possível reunir esse público entusiasta e bandas de outras cidades ou até estados distantes para um evento voltado ao Doom Metal. Esse gênero musical existe apenas para uma pequena parcela de pessoas que gostam de algo diferenciado ou fora do comum, que percebem que a música pode fugir da mesmice e ao mesmo tempo pode ser trabalhada de forma artística e coerente, transformando a musicalidade às vezes esquecida ou deixada de lado, em algo que transcende os padrões do "metal tradicional", elevando essa musicalidade a um novo patamar.

Daiton Arkn (Bullet Course): Vemos o Doom Metal como uma porta não muito convencional, algo que nunca esteve na "moda", quem gosta curte muito, mas que não gosta odeia. E que este público é extremamente diferenciado e restrito. O Doom é original e consistente, incomum, é encontrado facilmente o sentimento nas musicas. O Brasil é rico, temos ótimas bandas aqui do estilo. Apesar de não gostarmos de rotulação, estamos segmentados dentro deste universo que é o Doom Metal.

Rafael Sade (HellLight): O Brasil sempre foi tradicional em ter bandas com o foco na velocidade. O que mais se têm por aqui são bandas de Thrash Metal, assim como o Metal Melódico. Não entra na idéia do público uma banda brasileira tocar um som melancólico, arrastado e que cada música dure no mínimo 8 minutos. É muito complexo em termos de Brasil, mas já estamos mudando isso.

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Sergio Barsant (Soul’s Silence): Acredito que isso se deva a uma questão cultural, pois a maioria das bandas de Heavy Metal que mais se destacam no país são bandas mais melódicas ou até mesmo as bandas mais Thrash Metal, mas esse cenário está mudando, pelo menos no underground, o Doom vem crescendo e com uma participação mais forte no cenário atual.

Vicente - Quais são os principais objetivos da banda para o futuro próximo?

Alexandre Walter (Lachrimatory): O LACHRIMATORY passou por algumas mudanças na formação da banda e, no momento, estamos ensaiando continuamente para manter o ritmo e trabalhar melhor em cada música do nosso repertório de shows. Atualmente estamos focando nosso trabalho na composição e ensaio de novas músicas, para em breve poder gravar um novo CD, continuar a fazer shows, buscar novos contatos, alcançar novos lugares para tocar, e mostrar nossa música aos que conhecem a banda de longa data e ainda não puderam ver um dos nossos shows, além é claro daqueles que ainda não conhecem nosso som.

Daiton Arkn (Bullet Course): Iremos lançar em agosto/2013 o EP Into The Solitude, já preparando um próximo álbum para o final deste ano. Participaremos da 2° Coletânea da União Doom Metal BR prevista para lançamento este ano.
E prospectar mais shows em diversas regiões.

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Rafael Sade (HellLight): Lançar o novo álbum e fazer shows necessários para divulga-lo, gravar um vídeo-clipe e futuramente um DVD

Sergio Barsant (Soul’s Silence): Queremos ter a oportunidade de poder alcançar públicos de outras cidade e estados, não apenas em São Paulo. E, consequentemente, tocar em outras regiões. Também queremos lançar um vídeo clipe, que já deveria ter sido lançado, mas tivemos alguns problemas que nos impossibilitou, mas continua nos planos e, claro, lançarmos um álbum full.

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Eclipse Doom Festival VI:
06-07-2013
Local: Hole Club
Rua Augusta, 2203 – São Paulo - SP

Banda Lachrimatory - Curitiba / PR
HellLight - São Paulo / SP
Soul's Silence - São Paulo / SP
Bullet Course - Curitiba / PR

Ingressos:
$ 15 (nome na lista)
$ 20 (na hora)

Patrocínio / Apoio
União Doom BR
Funeral Wedding
Persephone Cloth
Doom Metal BR
Pinup Crazy Underground
Cultura em Peso
Purple Case
Dark Radio

Realização
Preludium Produções

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Sobre Vicente Reckziegel

Servidor público, escritor, mas principalmente um apaixonado pelo Rock e Metal há pelo menos duas décadas. Mantêm o Blog Witheverytearadream desde Dezembro de 2007. Natural e ainda morador de uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul, chamada Estrela. Há muitos anos atrás tentou ser músico, mas notou que faltava algo simples: habilidade para tocar qualquer instrumento. Acredita na música feita no Brasil, e gosta de todos os gêneros, desde Rock clássico até Black Metal.
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