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Placebo: sem celulares, sem fotos e com um repertório duvidoso após 10 anos distantes

Resenha - Placebo (Espaço Unimed, São Paulo, 17/03/2024)

Por Diego Camara
Postado em 20 de março de 2024

Em um mês, o Placebo completaria dez anos sem realizar um show em São Paulo. Após todo este tempo longe dos palcos brasileiros, era esperada uma apresentação memorável, digna da saudade que os fãs sentem do artista, com a saudade estampada em cada uma das faces dos presentes ao Espaço Unimed neste último domingo. Foi um show bom, mas poderia ter sido muito melhor, especialmente por esta carga.

Foto: Chuff Media
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Em primeiro lugar, é importante destacar que o Espaço Unimed ficou bastante longe de sua capacidade máxima, apesar de estar bastante cheio. A falta de uma pista premium, que normalmente divide o público e os aperta cada vez mais conforme o nível de suas riquezas – ou das prestações que podem pagar pelos ingressos – foi notada, mas fez pouquíssima diferença.

O caráter democrático do show também trouxe o pedido para que o público não utilizasse seus celulares para realizar qualquer tipo de filmagem ou fotografia. Advogando pelo respeito ao público que dividia a pista e também pela experiência do show – os celulares aparentemente atrapalhariam a própria execução da apresentação – o Placebo tentou oferecer uma experiência offline que até funcionou, em geral, com o seu público, formado majoritariamente por pessoas das décadas de 80 e 90.

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O show começou às 20h em ponto. O público aplaudiu e gritou pela banda no desde a primeira música. A apresentação aqui foi quase que totalmente monopolizada pelo "Never Let Me Go", com uma ou outra música dos discos mais antigos se misturando ao lançamento de 2022. A apresentação teve uma performance bastante dividida do público neste início, com os fãs bem divididos entre os que gostaram das novas composições e os que pareceram apenas serem levados pelo momento.

Algumas músicas puxaram bastante o público, como "Beautiful James", o grande sucesso do novo disco que puxa todas as paradas. Os fãs cantaram junto com Brian Molko dançando ao ritmo da música. "Happy Birthday in the Sky" foi outro grande destaque, puxada pela homenagem ao aniversário do tecladista Bill Lloyd, que fez aniversário no domingo. Molko, inclusive, disse que a música era um momento de celebração pelo momento.

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O show, porém, em sua primeira metade foi bastante morno. A interação do público foi bastante pequena para a quantidade de fãs, se concentrando em momentos-chave. Apesar disso, o som estava impecável, sem exagero na sua altura e soando muito bem em todo o Espaço Unimed, em especial com o excelente trabalho das guitarras.

O show melhorou na sua segunda metade, quando a banda trabalhou melhor seu som e trouxe músicas mais conhecidas do público. "Too Many Friends" foi muito bonita, com sua pegada no piano e boa parte do público puxando a música desde o primeiro verso. "Exit Wounds" foi um belíssimo trabalho nas baquetas que também fez os fãs cantarem junto.

Mas foi com "For What it’s Worth" que o público realmente se animou bastante, puxando palmas e interagindo com a banda a vontade, como também as seguintes "Slave to the Wedge" e "Song to Say Goodbye", um convite para a dança dos fãs mais desenvoltos.

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A grande música da noite, porém, foi "The Bitter End", que acendeu mesmo o público brasileiro, virando a chave do show. Aqui ninguém ficou envergonhado, o público cantou com muita vontade, gritou e dançou como se não houvesse outro dia. Assim também foi com "Infra-red", a música seguinte que foi responsável por fechar o show. Este foi o único momento da apresentação onde o público realmente se mostrou totalmente animado.

A banda ainda voltaria para o bis, que levou o show para próximo das duas horas de duração. O que espanta, porém, é a falta de alguns sucessos da banda e queridinhas do público, esquecidas pelo Placebo, como "Every You Every Me", do "Without You I’m Nothing" – um dos discos mais famosos da banda que não viu uma música tocada no show – além de outras músicas como "Special K" e "This Picture".

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Por outro lado a apresentação foi tecnicamente muito boa, tanto o Espaço Unimed quanto a equipe técnica da produtora Mercury Concerts conseguiram trazer o que era esperado e apresentar o artista com qualidade. O Placebo foi extremamente profissional, levando ao público o que eles queriam: música – sem conversas ou bate-papos intermináveis que servem unicamente para aumentar o tempo de show, não faltou de Molko e companhia o interesse em fazer valer o tempo e os ingressos do público. É difícil, porém, não pensar que poderia ter sido melhor o show, especialmente pois o repertório não pareceu refletir o gosto dos fãs.

Setlist

Forever Chemicals
Beautiful James
Scene of the Crime
Hugz
Happy Birthday in the Sky
Bionic
Twin Demons
Surrounded by Spies
Soulmates
Sad White Reggae
Try Better Next Time
Too Many Friends
Went Missing
Exit Wounds
For What It's Worth
Slave to the Wage
Song to Say Goodbye
The Bitter End
Infra-red
Bis

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Sobre Diego Camara

Nascido em São Paulo em 1987, Diego Camara é jornalista, radialista e blogueiro. Seu amor pelo metal e rock começou há 6 anos. Um amante da nova geração, é um grande fã de Arjen Lucassen, Andre Matos e bandas como Nightwish, Hammerfall, Sonata Arctica, Edguy e Kamelot. Também não deixa de ter amor pelos clássicos, como Helloween, Gamma Ray e Iron Maiden e do Rock de bandas como Oasis, Queen e Kings of Leon. Atualmente seus textos podem ser lidos no blog OCrepusculo.com sobre assuntos diversos, além de planos para criação de um projeto totalmente voltado aos blogs de Rock e Metal.
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