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Praça do Rock: O pré-carnaval do metal em Fortaleza

Resenha - Praça do Rock (Centro Dragão do Mar, Fortaleza, 17/02/2017)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 26 de fevereiro de 2017

No Ceará também tem rock no Carnaval. Com uma cena presente e atuante, com um grande número de bandas e exímios músicos, ora buscando pela criatividade e inovação, ora tentando resgatar (ou mesmo copiar, verdade seja dita) cenas importantes como a da Bay Area, ora até fazendo as duas coisas, eventos com Rock e Heavy Metal não poderiam faltar. Ano passado já falamos do Carnaval de Fortaleza com SELVAGENS A PROCURA DE LEI e CIDADÃO INSTIGADO. Esse ano, no Pré-Carnaval, a conversa foi um tanto mais pesada.

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A Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, um dos baluartes da cultura do estado e também uma das áreas mais nobres para shows recebeu o evento Praça do Rock. O evento é um programa mensal do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura em parceria com a Associação Cultural Cearense do Rock (ACR), pensado para valorizar as diferentes matrizes do gênero em Fortaleza e, neste mês de fevereiro, também recebeu a alcunha de Pré-Carnaval do Metal, com as bandas DEVIL's DRINK, JACK THE JOKER, OBSKURE e COLDNESS.

Devil's Drink

A primeira banda a se apresentar foi a DEVIL'S DRINK, que agitou muito o público presente (ainda bem pequeno, é verdade) com a qualidade seu groove metal. Os vocais de Iuri Corvalan impressionam. Muito provavelmente devido a forte chuva que caiu sobre a capital cearense durante toda a manhã, o público ainda era bastante acanhado, mas quem ia chegando já se impressionava com o poder do som da banda cearense, que está trabalhando em seu segundo álbum: "The Vulture Protocol".

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JACK THE JOKER

O quinteto de metal progressivo JACK THE JOKER lançara o "Mors Volta" no finalzinho de 2016. O trabalho impressiona pela técnica e versatilidade, mas o show também teve canções do primeiro álbum, "In The Rabbit Hole". O single "Brutal Behavior" é definitivamente uma das melhores canções que já apareceram pelos lados de cá. A apresentação teve muitos solos de guitarra, um baixo que você precisa ouvir, Vicente Ferreira, um dos melhores bateristas do Estado detonando e Rafael Joer, mudando com muita facilidade do agudo nada comportado pro gutural brutal. O setlist até curto, mas os caras tem música de 20 minutos (não, não tocaram "Venus and Mars", mas um dia ainda vou ouvir esses caras tocando isso).

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OBSKURE

O Pico de público na Praça Verde aconteceu quando o sexteto OBSKURE estava no palco. A banda, formada pelos irmãos Amaudson e Jolson Ximenes (guitarra e baixo, respectivamente), mais Daniel Boyadjian (guitarra solo), Fábio Barros nos teclados, Germano Monteiro nos vocais e Mardônio Malheiros (bateria) provocou as rodas mais violentas. No setlist, canções principalmente do último álbum, o ótimo "Dense Shades of Mankind", mas sem deixar de lado o debut, "Overcasting", representado por "Aton's Servant", nem um futuro lançamento, representado pela canção "Sacrifice of The Wicked" (carinhosamente apelidada de Edward, em referência ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, um merecido tributo de ódio ao sujeito). Germano ressaltou que em toda a sua vida jamais tinha visto um "carnaval' tão bom quanto aquele.

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Fotos: Luiz Alves

COLDNESS

A COLDNESS, que está prestes a estrear no marcado internacional foi a responsável por fechar o evento. Lenine Matos, vocalista, demonstrou estar cada vez mais à vontade. "Pela primeira vez na minha vida vale a pena ir pra um Carnaval", também declarou. Durante a apresentação, também apresentaram o novo baterista Cláudio Lima. Com a banda melhor a cada dia (e é possível repetir isso), ainda foi possível identificar algumas notas a mais de Gabriel Andrade em "Tormented", enquanto Yago e George também contribuíam para um clima de quase jam. Lenine fechou o evento cantando numa estrutura montada em frente ao palco, como se fosse seu parquinho particular. O palco é pra eles um parque.

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Conclusão

Além dos trabalhos das quatro bandas, que nada ficam a dever em relação a bandas gringas, há de se ressaltar a qualidade do som, da iluminação, da produção em si. O Dragão do Mar, a ACR, e todos os que trabalharam no evento estão de parabéns. Há porém que se alertar que a ausência de bares com bebidas (um refrigerante para quem estava de carro e uma cervejinha para os outros), barraquinhas com comidas (muitos dos que compareceram foram direto do trabalho para a Praça) e até mesmo água são injustificáveis. É algo a ser resolvido em eventos posteriores.

Apesar do público menor que em outros eventos que ali já aconteceram (em parte devido ao ineditismo da iniciativa no local, em parte devido à concorrência dos eventos carnavalescos já tradicionais e já consolidados e em parte devido a chuva que castigou a cidade durante quase todo o dia), o evento, sua produção, a qualidade das composições ali apresentadas, abre o caminho para um maior e melhor Pré-Carnaval Roqueiro em 2018. A cena cultural ligada ao rock e ao heavy metal na cidade teima em aparecer e merece ser agradada com um evento como aquele.

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Fotos: Luis Alves

Matéria publicada originalmente no Detector de Metal.

http://detectordemetalce.com.br/pre-carnaval-com-muito-metal-na-praca-do-rock/

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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