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Transatlantic: Um show para toda a família em São Paulo

Resenha - Transatlantic (Carioca Club, São Paulo, 14/02/2014)

Por Pedro Zambarda de Araújo
Postado em 15 de fevereiro de 2014

São Paulo estava há semanas sem chuvas, com a temperatura chegando na casa dos 37ºC. Quando começou a chover na cidade, nesta quinta-feira, ocorreu o primeiro show do supergrupo Transatlantic no Brasil. A banda é formada pelo baterista Mike Portnoy, um dos fundadores do Dream Theater e atual Winery Dogs, pelo tecladista e cantor Neal Morse, ex-integrante do Spock's Beard, pelo guitarrista Roine Stolt, do The Flower Kings, e pelo baixista Pete Trewavas, do Marillion.

O show infelizmente começou com um atraso de mais de meia hora. Previsto para as 19h, os músicos de rock progressivo só começaram a tocar às 19h37. Mike Portnoy, provando que mantém qualidade mesmo após sua saída do Dream Theater em 2010, bateu as baquetas com velocidade, feeling e vontade. Em pé, pulando ou sentado, Mike fez um belo duelo instrumental tanto com Neal Morse e seus teclados quanto com Pete Trewavas e seu contrabaixo. O telão mostrava imagens espelhadas de várias cores, sempre em transição.

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A apresentação começou com Into The Blue, a abertura do último disco deles, Kaleidoscope (2014). A música, com 25 minutos e 11 segundos, mostra o potencial de Roine Stolt para distorcer sua própria voz em músicas mais psicodélicas. Essa primeira execução foi tanto um aperitivo do que a banda tem feito ultimamente quanto uma amostra de que eles continuam virtuosos em seus shows.

Acabada a música, Mike Portnoy puxou os microfones. "Boa noite, São Paulo! Muito bom estar aqui no Brasil pela sétima vez em quatro anos. Mas esta é a primeira vez do Transatlantic neste país! É a primeira vez de Neal Morse por aqui, não é", disse o baterista. Mike ainda tentou enturmar Neal, pedindo para ele dizer "obrigado" em português. A fala do tecladista provocou um grito de aprovação da plateia.

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O Carioca Club, casa de shows eclética que promove tanto apresentações de rock/metal quanto pagode e samba, estava cheia na noite do Transatlantic. O público era totalmente eclético, apesar do rock progressivo ter faixas muito extensas e complexas. Havia homens mais velhos fãs de rock clássico, metaleiros fãs de Dream Theater, casais, headbangers acompanhados pelas mães e por outros parentes. Era um show para toda família.

Transatlantic fez um retorno às origens na segunda música do show com My New World, do primeiro disco de 2000, SMPT:e (StoltMorsePortnoyTrewavas). Com o telão exibindo o mundo girando, o público lembrou a letra inteira e cantou o refrão com força. "My new world was spinning me around / And this is all that i've found / My new world was spinning me around / And time can be my enemy / My new world was spinning me".

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Ted Leonard (Spock's Beard) substituiu Daniel Gildenlow (Pain of Salvation), um dos músicos contratados que ajudou a compôr Kaleidoscope. No palco, Ted não consegue cantar no mesmo timbre de Daniel, mas não fez feio tocando guitarra e colocando mais efeitos eletrônicos ao vivo nas músicas.

Shine mostrou que Neal Morse anda afiado no violão em Kaleidoscope. A música dá ao ex-Spock's Beard seu espaço para emplacar letras que grudam e trazem mensagens positivas, esperançosas.

A quarta música não foi exatamente uma música, mas um medley de composições do disco The Whirlwind (2009), um dos mais bem-sucedidos da banda. Foi mais de uma hora com grandes faixas como A Man Can Feel, Rose Colored Glasses e Is It Really Happening?. Sem dúvida alguma, este foi o ápice do show, com Mike Portnoy balançando a camiseta úmida depois da execução.

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Erguendo isqueiros e celulares, a banda e o público cantaram We Need Some Light, do primeiro disco, com Neal Morse no violão. Foi o momento mais calmo do show, mas uma preparação para as partes finais.

Black as the Sky e a meia hora da faixa-tema de Kaleidoscope encerraram o material novo de Transatlantic, que é envolvente e atraente para qualquer fã de Marillion, Pink Floyd e as bandas tradicionais de progressivo. O bis, sem pedido do público, veio com um último medley, misturando All of the Above, a primeira música do primeiro disco SMPT:e, com Stranger in Your Soul, do álbum Bridge Across Forever (2001).

O show se encerrou com músicas dedicadas aos astros e letras que resgatam a religião cristã de Neal Morse, mas sem soar como pregação doutrinária. No medley All of / Your Soul do final da apresentação, infelizmente eu notei algumas falhas na escolha de notas do teclado de Neal, mas nada que tenha soado muito feio ao vivo. A bateria de Portnoy soou impecável do começo ao fim, não perdendo o andamento em nenhum momento. Roine Stolt, com mais destaque nas músicas de Kaleidoscope, aproveitou bastante a apresentação para criar improvisos e complementos muito atraentes na guitarra elétrica. Pete Trewavas continuou com seu carisma e sua sonoridade expressiva no baixo.

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Setlist:

Into The Blue
My New World (com introdução de Mike Portnoy)
Shine (com introdução de Neal Morse)
Whirlwind Medley
We all Need Some Light
Black as the Sky
Kaleidoscope (com introdução de Neal Morse)
Bis
All of the Above / Stranger in Your Soul

Fotos: Diego Camara

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Sobre Pedro Zambarda de Araújo

Nascido em 1989. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, Pedro foi apresentado ao heavy metal através da banda Blind Guardian, em meados de 2004. Ouve e aprecia outros estilos do rock, como o punk, o indie e vertentes mais variadas. Gosta de assistir e cobrir shows.Toca muito mal guitarra, mas aprecia vários tipos de instrumentos musicais.
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