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Thiago Schiefer: promovendo arte livre em São Paulo

Resenha - Thiago Schiefer e Victor Camilo (Suonare Arte Musical, 05/10/2013)

Por Pedro Zambarda de Araújo
Postado em 20 de outubro de 2013

Às 19h, as pessoas começaram a se reunir na escola Suonare Arte Musical para ver o primeiro show acústico de Thiago Schiefer, abrindo a turnê para promover o disco debut Prototype Freedom. Na abertura, Victor Camilo fez boas improvisações e covers com Felipe Graciano, além de tocar composições originais como Cavalo de Troia. O músico define sua melodia como "baião de raiz de um paulistano do século XXI". O que podíamos conferir em sua apresentação era um violão base discreto, mas encorpado, acompanhado por outro violão solista que promovia muito tempero do blues. Felipe recheou as criações de Victor com muito talento na apresentação.

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Thiago Schiefer teve problemas de regulagem de som na Suonare, mas começou o show com bom humor e acompanhado por uma guitarra semi-acústica de Fábio Madureira. Seguindo as faixas de seus primeiro disco, Prototype Freedom, Thiago abriu com Frantic. Na segunda música, City Lights, ele conseguiu mostrar eficiência ao criar um arranjo no violão que conseguiu incorporar tanto os sons de sua guitarra elétrica original quanto os complementos de Hugo Mariutti (ex-SHAMAN, atual REMOVE SILENCE), na gravação original.

O público embalou de vez em Grand Stage, com refrões simples e força tanto em seu formato acústico quanto no peso elétrico. Apesar de alguns dos presentes não conhecerem seu trabalho, suas músicas funcionaram bem ao vivo, com letras simples que eram facilmente cantadas pelo ouvinte de primeira viagem.

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Ao executar versões de músicas de outros roqueiros, Thiago Schiefer se valeu de suas experiências anteriores com teatro para dar uma dramaticidade depressiva ao Creep de Radiohead. De forma intencional, Thiago reduziu o volume da música na abertura e aumentou a explosão em seu final, cantando com a mesma força de seus golpes de palheta no violão. Foi uma apresentação contagiante para os fãs da bande de rock alternativo.

Para agradar os fãs de videogame, Thiago tocou uma versão acústica de Scars of Time, do jogo Chrono Cross, a continuação de Chrono Trigger. Nessa altura do show, ele começou a exibir, além de um voz que oscilava com facilidade, mantendo bons agudos, uma boa habilidade como músico instrumental.

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While My Guitar Gently Weeps, de George Harrison nos Beatles, puxou os fãs de rock clássico. Abandonando um pouco o formato acústico, Thiago Schiefer tocou guitarra elétrica em uma versão compacta de Confortably Numb, de Pink Floyd, dividindo a voz com Fábio Madureira.

Free, faixa de seu álbum Prototype Freedom, mostrou a habilidade de Thiago em criar fraseados grudentos. O show foi fechado com uma versão discreta de Show Must Go On, sem a genialidade de Freddie Mercury, mas dando seu recado como novo músico no cenário do rock nacional.

Thiago fará um show totalmente elétrico no Café Piu-Piu no dia 3 de novembro. Terá abertura de Manu Littiéry. Até lá, fica registrado que o músico fez uma apresentação autoral no Suonare Arte Musical, promovendo uma música brasileira nova, repleta de influências mas sem as amarras que muitas bandas de rock possuem atualmente. Thiago Schiefer promove um tipo de arte livre.

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Setlist de Thiago Schiefer

1. Frantic
2. City Lights
3. Rays
4. Grand Stage
5. Creep
6. Trapped
7. REM
8. Scars of Time
9. Tale of Forecoming Lore
10. While my Guitar Gently Weeps
11. She Spoke
12. Comfortably Numb
13. Free
14. Show Must Go On

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Sobre Pedro Zambarda de Araújo

Nascido em 1989. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, Pedro foi apresentado ao heavy metal através da banda Blind Guardian, em meados de 2004. Ouve e aprecia outros estilos do rock, como o punk, o indie e vertentes mais variadas. Gosta de assistir e cobrir shows.Toca muito mal guitarra, mas aprecia vários tipos de instrumentos musicais.
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