Saxon: resenha e galeria de fotos do show em São Paulo
Resenha - Saxon (A Seringueira, São Paulo, 26/03/2013)
Por Diego Camara
Postado em 27 de março de 2013
Com poucos atrasos, o Saxon entrou no palco de um clube lotado. Muitas expectativas rolaram pela mente dos presentes que aguardavam o show. Esperavam mais uma grande performance, e assim a obtiveram. O Saxon mostrou que não é uma bandinha decadente do bom e velho New Wave of British Heavy Metal, gênero que para alguns já está velho e ultrapassado, mas sim mostrou que ainda tem muitas cartas na manga e que a glória ainda está longe de acabar.
Muita gente do lado de fora. Era isso que qualquer um podia ver na Av. Francisco Matarazzo algumas horas antes da apresentação do Saxon. Uma fila grande se formou n’A Seringueira, cortando a frente inteira do clube. A entrada foi bastante calma e bem organizada, sem nenhum tipo de confusão bastante comum nos shows de metal – especialmente com o tempo meio chuvoso no início da noite na capital paulista.
O público parecia apreensivo até dar o horário marcado. Muitas conversas demonstravam que se encontravam ali muitos especialistas na banda, fãs de carteirinha. Às 21 horas o público começou a gritar pelo nome da banda, conforme as movimentações da equipe no palco. O show começou com um pequeno atraso – já bastante comum nos shows de Heavy Metal na cidade de São Paulo – de 30 minutos.
O público estourou quando as luzes apagaram e entrou no palco a banda, encabeçada pelo baterista Nigel Glockler. Saíram tocando o grande hit do novo disco, "Sacrifice". A plateia cantou junto e recepcionou a banda com grande energia. A resposta do palco era evidente, e os vocais de Biff Byford puxaram o ânimo lá para o alto.
A banda começou o show com um repertório bem morno. Seguiram estas músicas os sucessos "Chasing the Bullet" do álbum anterior, "Call to Arms", e as músicas "Power and the Glory" e "Made in Belfast". A plateia não desanimou, mas estava ansiosa pelo que iria por vir dos grandes sucessos.
O som do palco estava fantástico e ecoou em perfeição por todo o local. Isso se tornou ainda mais claro conforme a banda começou a empregar sua técnica em cada canção. Os solos de guitarra de Quinn e Scarratt em cada música não perdiam o folego. Ao contrário, a banda parecia dar o melhor de si cada vez mais suor arrancava do público. Biff, por diversos momentos, entre uma música e outra simplesmente parava e olhava para o público, como que medindo os fãs.
Um solo de guitarra animal da dupla Quinn e Scarratt marcou o meio do show. O som foi perfeito, a improvisação dos dois músicos arrasou e levou a técnica a outro nível. A plateia se animou, pois agora viriam os sucessos: a banda então tocou grandes sucessos, entre eles "747 (Strangers in the Night)" e "Wheels of Steel", ambos do mesmo álbum sucesso de 1980. A plateia, formada quase que completo por fãs hardcore da banda, parecia quase não diferenciar os grandes sucessos das músicas mais desconhecidas da banda: cantaram cada música, de cabo a rabo, sem exceção.
Voltando a Idade Média, a banda fez um desempenho memorável de "Crusader", emocionando a plateia, que era composta dos mais diversos gêneros, estilos e idades. A banda deixou o palco, rapidamente, após agradecer mais uma vez a plateia.
O retorno foi relâmpago, parece que nem estavam cansados e resolveram acabar com o show – e com a plateia – de uma vez por todas. Voltaram e sem muitas delongas já tocaram o sucesso "Heavy Metal Thunder", mais que esperado pelo público. Pareciam incansáveis, e no bis encaixaram outras três músicas sem nenhuma palavra entre elas: "Strong Arm of the Law", "Denim and Leather" e "Princess of the Night". Para o espanto do público, parecia que cada vez mais suados e aparentemente cansados os integrantes, melhor era a tocada e o ritmo que empreendiam nas músicas.
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O vigor da banda é inacreditável, muitas das vezes fizeram esquecer que já estão há mais de 40 anos na estrada, em seus altos e baixos. O som do local não deixou também nada a dever, como também a organização do evento, que mostrou primor e excelência: A Seringueira cada dia mais se torna, sem dúvidas, um local de referência para os shows de metal de médio porte.
Apesar de algumas reclamações quanto à falta de alguns dos grandes sucessos da banda – afinal é difícil, com um total de 20 discos lançados, agradar a todos montando um repertório de 20 músicas –, o repertório bastante variado pareceu agradar em geral o público, especialmente em um show com quase duas horas de duração.
Setlist:
1. Sacrifice
2. Chasing the Bullet
3. Power and the Glory
4. Made In Belfast
5. To Hell and Back Again
6. Wheels of Terror
7. Never Surrender
8. Conquistador
9. The Eagle Has Landed
10. Guitar Solo
11. Stand Up and Fight
12. Broken Heroes
13. 20,000 Ft
14. 747 (Strangers in the Night)
15. Rock ´n´ Roll Gypsy
16. Wheels of Steel
17. Crusader
Bis:
18. Heavy Metal Thunder
19. Strong Arm of the Law
20. Denim and Leather
21. Princess of the Night
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