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Skull Fist: banda faz show quase surreal no Mineiro Rock Bar

Resenha - Skull Fist (Mineiro Rock Bar, Osasco, 28/01/2013)

Por D. Simi
Postado em 05 de fevereiro de 2013

Em dias onde é tudo tão caro, moderno, complexo e tecnológico, ver um show como o do Skull Fist no acanhado Mineiro Rock Bar em Osasco foi quase surreal. Confesso que há um mês nunca tinha ouvido nem falar da banda – assim como grande parte do público – e jamais imaginaria que cinco malucos sairiam do Canadá para tocar a R$ 10 numa casa que nem palco tem. E quer saber de uma coisa? Foi isso que motivou a galera: a humildade e o amor pelo Metal que os caras têm.

Uma banda tão diferente a um preço tão pequeno atraiu muita, muita gente para o show. O público além de grande, era variado: tinham aqueles headbangers old-school, alguns punks, tinham adolescentes que estavam começando no Metal e tiozões com décadas de estrada, tinha muitas minas também. Tinha o pessoal do Thrash, do Heavy, do Melódico, do Black Metal. Tinha até crianças! O Mineiro Rock Bar, que já é pequeno, de tão cheio parecia menor ainda.

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Aliás, a casa de shows merece um parágrafo à parte. O Mineiro Rock Bar é na verdade um pequeno galpão com um barzinho no fundo e um portão de alumínio na entrada. Parece mais um quintal com uma grande garagem. Nas paredes pretas e desbotadas estavam pintadas imagens de astros do Metal como Toni Iommi e Ozzy Osbourne, intercaladas por outras de mulheres peladas. Na mureta escura em cima do palco, um inusitado pau desenhado a giz figurava ao lado da palavra "gozo". O palquinho, que deveria ter no máximo 50 cm de altura, eram três píeres de madeira amontoados com um tapete por cima. "Que foda, os caras vão tocar no meio da galera", pensei empolgado.

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O Show

Antes do Skull Fist, duas bandas tinham compromisso marcado com os metalheads de Osasco. A primeira a se apresentar foi o Guerreiros Headbangers, com seu Thrash Metal cantado em português, evocando as glórias do melhor estilo musical do planeta. Logo em seguida foi a vez do Conquistadores mostrar serviço com um Heavy Metal mais do que tradicional. Apesar do nome, os caras não tocaram a música homônima do Running Wild. A essa altura as primeiras rodas de bate-cabeça já iam se abrindo no salão.

Um dos momentos mais interessantes da noite foi quando os integrantes do Skull Fist chegaram na pista do bar e começaram a trocar ideia com o pessoal. Enquanto os equipamentos eram montados, os canadenses recebiam praticamente fã por fã. Riam, faziam caretas, dividiam a cerveja, tiravam fotos com quem quer que fosse. Realmente eles são extremamente gente fina, nenhum deles tem qualquer sinal de estrelismo. Belo exemplo!

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Com o equipamento todo no esquema, Jackie Slaughter, Chris Stephenson, Jonny Nesta e Casey Slade não perdem tempo e mandam a porradeira "Get Fisted". A galera pula, bangueia, grita, se empurra, o show já está ganho. Antes de o público pensar em aplaudir ou gritar, o Skull Fist rapidamente emenda "Sign of the Warrior". Com baquetadas rápidas e muita correria, o refrão melódico é entoado em uníssono.

Apesar de serem canadenses, o som dos caras não poderia ser mais britânico. Eles tocam o puro NWOBHM praticado por bandas como Iron Maiden, Grim Reaper e Angel Witch. Essas influências ficam bem evidentes na já clássica "Heavier Than Metal": riffs "secos", guitarras dobradas ultra melódicas aparecendo no solo, refrão cantado em tom agudíssimo. "Heavier Than Metal, for meee!!!". O êxtase da galera em ver essa porrada casa perfeitamente com a mensagem de liberdade que traz a música.

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A dobradinha "Ride On" e "Blackout" fez marmanjos com barba e tudo caírem nas lágrimas. Apesar de serem pesadas, as duas canções tem aquele clima de balada. Destaque para o refrão da primeira: "Can't stop running, I gotta keep running! Ride on and on and on!".
"Together we walk alone, and forever Ride the Beast".

A frase foi o sinal que a calmaria acabara agora. "Ride the Beast" explodia nos PAs. A fortíssima luz fosforescente sobre o palco iluminava a multidão de headbangers se empurrando e batendo cabeça. A empolgação foi tanta que um roadie veio pedir para o pessoal se afastar um pouquinho do stage porque "a caixa de som caiu aqui e quase que a gente teve que encerrar o show dos caras". "Curtam o show, mas curtam de boa", disse ele.

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O recado foi prontamente ignorado quando o Jackie Slaughter começou a debulhar sua guitarra na pequena introdução da melhor música da banda: "Head of the Pack", faixa-título do primeiro e único full-length dos canadenses. O público estava tão agitado que os roadies formaram uma corrente em frente as caixas de som para evitar que fossem derrubadas novamente. Já era tarde e pra detonar tudo de uma vez por todas, o Skull Fist escolheu um cover afiado, "Angel Witch" da lendária banda inglesa que leva o mesmo nome. O clima era de festa total, até os roadie e alguns fãs chegaram nos microfones e cantaram o refrão: "youre an Angel With, youre Angel Witch".

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Energia, êxtase total, empolgação absoluta. O show do Skull Fist foi uma surpresa mais do que grata. Por apenas R$ 10, a galera foi levada a uma viagem aos anos 80 por uma banda formada em 2006.

SKULL FIST
Jackie Slaughter - vocais, guitarra
Jonny Nesta - guitarra
Casey Slade - baixo
Jake - bateria

Set-list:
01. Get Fisted
02. Sign of the Warrior
03. Commit to Rock
04. Heavier Than Metal
05. Commanding the Night
06. Ride On
07. Blackout
08. Ride the Beast
09. No False Metal
10. Like a Fox
11. Head of the Pack
12. Angel Witch – (Angel Witch cover)

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