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Taberna Folk: banda propõe uma viagem no tempo

Resenha - Taberna Folk (Sesc Vila Mariana, 05/01/2013)

Por Ricardo Avari
Postado em 14 de janeiro de 2013

Um séquito fiel de fãs que fazem questão de se vestir ao estilo da banda. Público saído do Power metal, Gótico ou Hard Rock. Shows sempre cheios. Músicas sobre romance e poesia por um lado e bebedeiras, batalhas e prazeres da vida por outro. Manowar? Kiss? Rhapsody? Não, estamos falando do Taberna Folk, uma banda de Cosmópolis, interior de São Paulo, dedicada a música folclórica européia, que toca instrumentos tradicionais como gaitas de fole, harpa e banjo com letras em latim, alemão ou inglês arcaico.

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Dia 05 de janeiro de 2013, 13:30, em pleno sol de verão brasileiro. Uma procissão vestida com cotas de malha de ferro, vestidos esvoaçantes com mil camadas de tecido, acessórios de couro e coletes de veludo chegava ao Sesc Vila Mariana para uma vivência diferente. Pessoas que escutam Nightwish, Iron Maiden ou Metallica no seu dia a dia.

O Taberna Folk se apresenta aos frequentadores do espaço e aos fãs, propondo uma viagem no tempo. É tudo que os presentes querem. A área do show, em frente à lanchonete e ao lado da área de convivência infantil, é castigada pelo Sol que atravessa a cobertura de vidro, mas isso não desanima os músicos nem os fãs, que começam a bater os pés no ritmo dos primeiros acordes de "Drum Dance". As crianças começam a prestar atenção nas pessoas vestidas de maneira engraçada e curtem um momento com princesas e guerreiros de contos de fadas. Os pais sorriem, e os fãs dançam. Cerca de um terço dos presentes conhece e admira a banda, e os demais vieram conhecer ou se viram fisgados de seu dia de passeio no Sesc pela qualidade da música e sua originalidade.

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Um capítulo a parte são os grupos organizados. Há um contingente interessado e batalhador que ama e faz festas e recriações medievais, pessoas que apareceram e se organizaram enquanto o Taberna Folk começou a se tornar relevante em uma cena estranhamente rica, embora pequena, de apreciadores da reencenação histórica. Ordo Draconis Belli, Ars Medievalis, Cerberus Vorax e Inspiração Etílica são alguns dos vários nomes que aparecem e seus membros trocam telefones, informações e passos de dança em diversos eventos.

Músicas como "Dier im Ort", sem nenhuma familiaridade com o que se escuta normalmente no país, são tão bem vindas como o inusitado hit "Toss the feathers", tradicional irlandesa que ficou conhecida pela gravação feita por The Corrs. Seguem-se "The Kesh", "Queen Dream", "After a Hard Day" e "Dark Island". Guiada pelo vocalista e violonista Ricardo Amaro, a banda segue firme no calor, enquanto uma fase de músicas mais suaves permite ao séquito fiel descansar antes de recomeçar o baile. "Em Avant blonde", "Star of the County Down" e "Concernig Hobbit" preparam para mais um pouco de saltos e rodopios.

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Há até mesmo um momento de delírio aguardado pelos que acompanham a banda: o momento em que o violinista "Bardo" Anderson e o violonista Luís Romagnolo descem do palco e tocam e dançam com o público. No Sesc, o espaço não permitia este momento, mas ao se levantarem os "vivas" vieram sem contenção. Sem deixar a música desandar enquanto a dança distraia os demais músicos, os percussionistas Hugo Taboga e Karina Moreno mantém o embalo e dão o ritmo para as palmas que seguiam-se.

"Foor Cooleys Reel" traz a massa de volta para a pista improvisada, e as dançarinas roubam a cena. O tempo acaba, mas após um breve intervalo, ainda roubam um pouco dele (afinal, é uma viagem no tempo) para que "In Taberna" seja cantada em coro, assim como o fecho de ouro "Sieben Tage Lang". Quantas vezes se vê uma música em alemão sendo cantada com tanta vontade nestas paragens que não seja "Du Hast"?

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Findo o show, todos os CDs levados para venda desaparecem, e por muito tempo ainda os membros da banda conversam, riem e brincam com quem fica para um pouco mais.

O Taberna Folk merece ser apreciado e assistido sem moderação, e agrega admiradores de estilos de música tão diferentes que chegam a ser opostos, da MPB ao Samba ao pop ao Heavy. E tudo isso por uma razão simples: trazem a raiz de toda a música ocidental para cada um achar ali o que lhe agrada.

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Sobre Ricardo Avari

Ricardo Avari é biólogo, ator e arqueiro, ouvia rock já como feto e não tirou as guitarras da cabeça desde então. Perdeu a conta de quantos shows já viu na vida desde o segundo em que esteve (desconsidera o primeiro) e ri de quem acredita que o rock está no passado.
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