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Loud Park 2012: um mega-festival de Metal no Japão

Resenha - Loud Park 2012 (Saitama Arena, Saitama, Japão, 27/10/2012)

Por Karen Nakano Silva
Postado em 06 de novembro de 2012

Um dos festivais mais esperados do ano aqui no Japão, o Loud Park 12 aconteceu dia 27/10 no Saitama Arena.

Vivo há 5 anos em terras nipônicas mas o que mais me chama a atenção por aqui é a organização e disciplina dos japoneses, sem tumultos, pontualidade, banheiros limpos, comidas para agradar vários paladares a preços razoáveis, diversas nações e gerações (velhos, jovens, crianças) misturadas sem atrito... meus conterrâneos que me desculpem mas gostaria que tivéssemos shows assim no Brasil.

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Eram três palcos, o Ultimate Stage e o Big Rock Stage na ala interna e o Extreme Stage na ala externa, 17 bandas em apenas um dia, gostaria de poder me dividir em 3 para poder acompanhar a todos os shows, impossível.

O festival teve Christopher Amott (ex-Arch Enemy) como abertura, nada contra mas não empolgou, é inevitável que os fãs façam comparações, o som que ele está fazendo agora não tem nada a ver com a agressividade do Arch Enemy, é um rock progressivo. Ddetalhe: não tinha baixista, desacreditei, o pessoal esperava algo com mais força.

Enquanto rolava o show no palco principal (Ultimate Stage) já estava tudo pronto para a entrada do Circus Maximus no Big Rock Stage, pontualmente às 11:15 os caras subiram no palco tocando seu metal progressivo, não pude ficar para assistir ao show mas o pouco que vi foi um bom show eles tocaram muitas faixas do áltimo álbum NINE, tais como Namaste e Last Goodbye.

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O Halestorm ia subir no Ultimate Stage às 12:05 mas preferi me dirigir ao Extreme Stage para ver os suecos do Naglfar, então entendi porque o palco era separado dos demais, lá rolariam as podreiras, destruição... E foi porrada do início ao fim, True Fuckin Black Metal como o vocalista Kristofer Olivius denominou a banda, os japas curtem e muito Black Metal, em quase uma hora de show eles tocaram The Pale Horse, The Darkest Road, Perpetual Horrors... 

Acabando corri para o Big Rock Stage, não podia perder o Hibria, o povo já havia se aglomerado para assistir ao show dos brasileiros, foi difícil conseguir um bom lugar mas deu pra ver, emocionante ver nosso país ser bem representado, e os japas simplesmente adoram a banda, conhecem muito bem as músicas, não ficaram parados sequer 1 segundo, foi demais, o vocalista Iuri Sanson mostrou mais uma vez porque eles são tão considerados por aqui. Além de todas as músicas consagradas, a cover de Cowboys from hell e o desfecho do show com Tyger Punch levou os japas ao delírio.

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No palco ao lado é a vez do Dragon Force, definitivamente sem chance de entrar, tive que assistir ao show de longe, os amantes do guitar hero já haviam se posicionado faz tempo na frente do palco para ver seu ídolo, o guitarrista  chinês Herman Li, e seria a primeira vez que os japoneses veriam a banda com Marc Hudson nos vocais e ele não deixa nada a desejar para o Zp theart, tocaram todos os sucessos incluindo Cry Thunder, Heroes Of Our Time, Through The Fire And Flames... sendo ovacionados pelo público.

Ao fim do show já estava na frente do palco esperando pelo show do Sebastian Bach, e que show, chegou detonando com Slave To The Grind, nesse momento quase morri sendo jogada no meio de uma roda que se abriu. Sebastian não muda com o passar dos tempos, seu estilo permanece o mesmo, ele tentou falar algumas frases em japonês mas sinceramente não deu pra entender, mesmo assim a multidão gritava Bas, Bas, Bas... ele tocou I Remember You, as japas piraram, depois veio Monkey Business e pra finalizar Youth Gone Wild.

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Na hora do Sebastian lá fora rolou o True Black Metal norueguês 1349, e em seguida foi a vez dos canadenses do Cryptopsy, cheguei no fim mas parecia um inferno, o povo se matando nas rodas de mosh e se jogando de cabeça no stage diving, violento!

No palco principal estava o Buckcherry mas precisava fazer um "kyukey" (intervalo) para recompor as energias, dando umas voltas do lado de fora. Algumas bandas que terminaram suas apresentações faziam sessões de autógrafos, nada de histeria,e mais uma vez mostrando sua disciplina os japoneses se enfileiravam para pedir o autógrafo de seus ídolos.

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Perdi o show do Sonata Arctica e ao sair ainda pude presenciar o som do Dir en Grey, uma das bandas mais aclamadas por aqui, Doentio, é assim que os vejo, começaram com Kyoukotsu no nari, faixa do ultimo álbum, Hageshisa to, Kono Mune no Naka de Karamitsuita Shakunetsu no Yami, terminando essa já corri pra dentro ainda queria assistir ao fim do In flames, bem na hora eles começaram a tocar Take This Life, e fecharam com My Sweet Shadow faixa do Sound Of A Playground Fading, foi duro escolher mas já estava na frente do palco onde o Helloween tocaria e perdi o Children Of Bodom que ia rolar na mesma hora. Como fã sou suspeita para falar mas foi lindo o show, desde o começo com Are You Metal, passando por Eagle Fly Free, até uma inédita Burning Sun do próximo álbum (Straight Out Of Hell), ainda teve Steel Tormentor, e no bis, Doctor Stein... Andy deris interage com o público de tal forma que êh impossível não ser contagiado pela energia que a banda passa.

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O show do Helloween terminou e todos tentavam se aglomerar na frente do palco principal, as luzes se apagaram, soam os primeiros acordes da guitarra de Kerry King e Gary Holt acompanhado pelas batidas de Dave Lombardo, as luzes se acendem em cima de Tom Araya, começaram o show com World Painted Blood emendando com War Ensemble, Die By The Sword, Dead Skin Mask, Silent Scream, Epidemic, Mandatory Suicide, Altar Of Sacrifice, Jesus Saves, Seasons In The Abyss, Hell Awaits, Postmortem, Snuff... Os japas já estavam ensandecidos, mas a arena veio abaixo quando tocaram Angel Of Death, no bis South Of Heaven e o gran finale ficou por conta de Raining Blood, show inesquecível, mostrando que mesmo com o passar dos anos os caras permanecem com a mesma essência, pra mim foi marcante, e encerrou com chave de ouro o Loud Park 2012. Ano que vem tem mais.

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Sobre Karen Nakano Silva

Karen Nakano Silva, 31 anos,brasileira, mas há 5 anos vivendo no Japão, conciliando a vida de mãe de família, trabalho, estudos, sempre curtindo um bom som. Curto rock em todas as suas vertentes, sem preconceitos ou radicalismo, AC/DC, Mercyful Fate, Helloween, Celtic Frost, My Dying Bride, Vulcano, Napalm Death, Slayer, Metallica, Sisters of Mercy, Brujeria... São algumas das bandas que curto.
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