RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Tobias Forge (Ghost) revela influência da religião em sua vida

A única ocasião em que seria admissível criticar o RPM, segundo Alceu Valença

O obscuro cantor norte-americano que os Beatles tentaram copiar, mas não conseguiram

O clássico do Pink Floyd em que Waters confessa que ele e Gilmour estavam "aditivados"

Jim Root confessa estar com "inspiração zero" para um novo disco do Slipknot

System Of A Down incendeia o Nilton Santos em seu retorno ao Rio de Janeiro

A primeira música em que o Sepultura flertou com ritmos latinos

A banda que atingiu o topo depois de ver Roger Waters com cabelo ensebado e calça boca de sino

Nando Reis compôs música em homenagem a Tim Maia, mas não conseguiu mostrá-la ao ícone

Eddie Van Halen fazia coisas desumanas na guitarra, segundo Kerry King

A fã cega que salvou Keith Richards e livrou os Rolling Stones de um pesadelo

Black Label Society volta à estrada em 2026, garante Zakk Wylde

O improviso que Robert Plant se arrepende de ter feito, e que nunca mais será esquecido

Chris Adler conta como foi trabalhar com Dave Mustaine em álbum do Megadeth

Lennon era o menos trabalhador da classe, diz Paul McCartney sobre seu parceiro nos Beatles


Stamp
Manifesto 2025

Blind Guardian em SP: uma noite legal, memorável até!

Resenha - Blind Guardian (Via Funchal, São Paulo, 09/09/2011)

Por Thiago El Cid Cardim
Postado em 14 de setembro de 2011

Já tinham se passado longos quatro anos desde a última vez, e assim que os bardos alemães do Blind Guardian subiram ao palco da casa de shows paulistana Via Funchal nesta sexta-feira (9/9), a platéia ávida pela sonoridade épica de Hansi Kürsch e sua trupe deixou claro o quão longo foi este tempo e quanta falta eles tinham feito. Pelo outro lado, a banda – atualmente na turnê de divulgação do recente disco de estúdio "At The Edge of Time" – não se fez de rogada e entregou uma performance verdadeiramente apaixonada, com fúria e carisma suficientes para deixar a apresentação de 2007 efetivamente no passado. Ficou mais do que claro porque o Blind Guardian ainda é, afinal de contas, uma das bandas de heavy metal mais queridas do público brasileiro.

Blind Guardian - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A abertura, iniciada por volta das 20h30, ficou por conta da banda Brotherhood. Formado a partir da dissolução do Savior, este quinteto de Franca (SP) apresentou um set-list formado apenas por composições próprias (como "Dreamland", "Sorrow", "Nevermore" e "Death Note"), em sua maior parte egressas do álbum de estréia "Where The Gods Collide". A decisão corajosa de não incluir sequer um único cover para ajudar a esquentar um pouco mais o público presente soou arriscada a princípio, mas de fato funcionou – afinal, a sonoridade do grupo é nitidamente influenciada pelo próprio Blind Guardian, em especial aquele dos primeiros discos. O próprio vocalista, William Pardo, uma espécie de Jack Black brazuca, chegava a lembrar seu ídolo que estaria dentro de poucos instantes atuando como atração principal. Um show curto e eficiente, mas trazido por uma banda que ainda carece de um pouco mais de inspiração, criatividade e personalidade em seu som.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Pontualmente às 22h, como caberia a uma boa banda germânica, as luzes do Via Funchal (nitidamente uma opção muito mais acertada do o Centro de Tradições Nordestinas anunciado inicialmente, aliás) se apagaram e começou a introdução orquestrada de "Sacred World", faixa inicial de "At The Edge of Time".

Dada a empolgada gritaria dos presentes, mal pôde ser possível ouvir quando Hansi começou a letra da canção – que, logo depois, passou a ser repetida quase em uníssono pelos quase 6.000 presentes. Embora alguns fanáticos tenham sentido falta da clássica introdução de "War of Wrath", do disco "Nightfall in Middle-Earth", ficou evidente que "Sacred World" nasceu para ser a abertura de um show do Blind Guardian. Na seqüência, um Hansi de cabelos curtos, visivelmente mais magro e com um largo sorriso saudou seu público e já emendou uma paulada das antigas, a poderosa "Welcome to Dying".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Cabe aqui um adendo especial para quem acusa o frontmen do Blind Guardian de ser, digamos, muito "paradão" ao vivo, com pouca presença de palco.

Naquela sexta-feira, em pleno Via Funchal, o sujeito parecia possuído pelo capeta. Fazia caras e bocas, uma série de olhares demoníacos, provocava o mar de cabeludos erguendo os braços e correndo de um lado para o outro. E, esbanjando altas doses de simpatia, ia introduzindo aos poucos a inspiração por trás de cada canção a ser apresentada, considerando que o Blind Guardian bebe diretamente em clássicos da literatura fantástica e medieval.

Sobre "Nightfall" e "Time Stands Still (at the Iron Hill)", estava mais do que realizado ao entrar nos bastidores da Terra-Média. E ao introduzir a nova "Tanelorn (Into the Void)", que cantou a plenos pulmões (como ainda canta, por Odin!), deixou claro que se tratava da história de Elric, seu personagem favorito do chamado Multiverso do autor Michael Moorcock.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Se novidades como "Tanelorn" se provaram extremamente funcionais ao vivo – afinal, não à toa "At The Edge of Time" é considerado o melhor disco do grupo desde "Nightfall in Middle-Earth" – nenhuma alma viva que pagou ingresso para aquela noite gostaria de sair sem ser brindada com os clássicos. E eles foram entregues em profusão.

A sempre presente "Bright Eyes" (do disco "Imaginations from the Other Side") não poderia faltar, assim como "Valhalla" e o emocionante momento no qual a canção acaba e os espectadores continuam cantando o refrão sem parar, para deleite dos músicos. Executada em formato semi-acústico, a bela "Lord of the Rings" arrancou lágrimas de muito marmanjo barbado (eu incluído, admito) – enquanto "Traveler In Time" emulou a brincadeira de múltiplos "ôôôôôs" entoados no início da música, exatamente como no lendário disco ao vivo "Tokyo Tales". E quando tudo parecia se encaminhar para a música final da primeira parte, um coral de milhares de vozes estragou os planos da banda ao solicitar insistentemente por "Majesty". Pedido feito, pedido acatado. E com maestria.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Para encerrar, antes do bis, eis que surge a imensa "And Then There Was Silence", com seus mais de 14 minutos, em uma performance alucinante do baterista Frederik Ehmke, desembocando na festiva e interminável sucessões de "lá-lá-lá-lá" que botou a galera para pular e cantar junto.

Sem muita frescura e sem tanta espera pelo que todo mundo já sabia que aconteceria, veio o bis, começando pela igualmente épica "Wheel of Time". A seqüência de faixas finais era óbvia, mas inevitável. Entram os violões acústicos, os celulares se acendem e Hansi deixa a platéia cantar praticamente sozinha, em um espetáculo lindo que só "The Bard's Song - In the Forest", maior clássico do grupo, propiciaria. Hansi e os parceiros guitarristas André Olbrich e Marcus Siepen, coração do Blind Guardian, pareciam satisfeitos até dizer chega. Para encerrar as duas horas da vigorosa viagem ao universo do bardos, nada melhor do que um convite ao bate-cabeça com "Mirror Mirror", encerramento obrigatório para um show do Blind Guardian que se preze.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Hansi, não foi uma noite legal, memorável até? Todos concordamos que sim. Então, por favor, não me vá demorar mais quatro anos para retornar. A gente não vai agüentar esperar tudo isso.

SET-LIST
1. Sacred Worlds
2. Welcome to Dying
3. Nightfall
4. Fly
5. Time Stands Still (at the Iron Hill)
6. Bright Eyes
7. Traveler In Time
8. Tanelorn (Into the Void)
9. Lord of the Rings
10. Valhalla
11. Majesty
12. And Then There Was Silence

BIS
13. Wheel of Time
14. The Bard's Song - In the Forest
15. Mirror Mirror

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Hammathaz


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Thiago El Cid Cardim

Thiago Cardim é publicitário e jornalista. Nerd convicto, louco por cinema, séries de TV e histórias em quadrinhos. Vegetariano por opção, banger de coração, marvete de carteirinha. É apaixonado por Queen e Blind Guardian. Mas também adora Iron Maiden, Judas Priest, Aerosmith, Kiss, Anthrax, Stratovarius, Edguy, Kamelot, Manowar, Rhapsody, Mötley Crüe, Europe, Scorpions, Sebastian Bach, Michael Kiske, Jeff Scott Soto, System of a Down, The Darkness e mais uma porrada de coisas. Dentre os nacionais, curte Velhas Virgens, Ultraje a Rigor, Camisa de Vênus, Matanza, Sepultura, Tuatha de Danaan, Tubaína, Ira! e Premê. Escreve seus desatinos sobre música, cinema e quadrinhos no www.observatorionerd.com.br e no Twitter.
Mais matérias de Thiago El Cid Cardim.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS