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U2: mais uma vez provando ser uma banda inovadora

Resenha - U2 (Pasadena, Califórnia, 25/10/2009)

Por Doctor Robert
Postado em 03 de novembro de 2009

Mais uma vez o U2 prova ser uma banda inovadora. Quando se acha que não há mais nada que eles possam inventar, surge outra novidade: o grupo aproveitou o mega show programado para registrar o seu próximo DVD ao vivo para realizar uma transmissão mundial em tempo real pela internet, via You Tube, para milhões de usuários ao redor do mundo. O local escolhido foi o enorme estádio Rose Bowl, em Pasadena, nos Estados Unidos, mesmo lugar que foi palco da sofrida conquista do quarto título mundial de futebol da seleção brasileira na Copa de 1994, cuja capacidade oficial ultrapassa 90 mil pessoas.

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Se apenas por fotos a estrutura do palco já aparenta ser espetacular, ver tudo funcionando no vídeo deixa o queixo ainda mais caído (imagine só então como deve ser presenciar no próprio estádio...). Por um lado, um palco montado no centro do público, com a plateia ao redor de toda sua extensão não é tão novidade assim - anos atrás, na turnê "Reunion", o Yes já havia feito isso, assim como Peter Gabriel em sua "Growing Up Tour", só para citar alguns. O que chama realmente a atenção é o modo como foi desenvolvida a ideia: a parafernália tecnológica que sempre envolve os concertos dos irlandeses unida à premissa de deixar os músicos o mais próximo possível do público tornaram o resultado final um espetáculo a ser visto e admirado. A impressão transmitida é de que tanto o palco quanto a banda se encontram imersos em um verdadeiro mar de gente, principalmente num estádio com cerca de 100.000 pessoas como foi o caso. E a sensação de proximidade transmitida pelas imagens que focavam Bono ou The Edge ao transitarem pelas rampas é no mínimo impressionante – parece que eles estão, literalmente, colados aos fãs. Sem falar naquele telão absurdo, de tão grande e bem definido...

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Sobre o show em si, o começo já atenta para uma curiosidade: a tendência entre grandes nomes do rock em escolher um clássico de outro grande artista que admiram para precederem seu show, como uma espécie de senha avisando que eles logo em seguida entrarão em cena. O Iron Maiden há anos já vem utilizando "Doctor, Doctor" do UFO. O Kiss elegeu "Won’t Get Fooled Again", do The Who. Já o U2, para a atual excursão, tem usado "Space Oddity", de David Bowie. E a escolha se justifica plenamente, visto que o palco, outrora chamado pela banda de "The Claw" (a garra), passou a ser tratado por "Space Station" (estação espacial), principalmente pelo vocalista Bono, numa óbvia metáfora sobre a viagem a qual os fãs são submetidos durante suas apresentações.

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Pois bem, tão logo a canção sobre as desventuras espaciais do Major Tom deixa de tocar nos falantes, o quarteto irlandês entra no palco. Larry Mullen Jr. é o primeiro e puxa na bateria "Breathe", dando início ao show, com aqueles versos pra acabar com o fôlego de Bono. Aliás, isso me faz abrir um parêntese: alguns críticos andam dizendo recentemente que a banda não tem mais a mesma energia de outros tempos, mas neste concerto, pelo menos, eles não deram mostras de desgaste. É claro que ficar transitando para lá e para cá num cenário tão grande, principalmente quando não se é mais garoto, tende a acabar com o fôlego de qualquer cidadão. Mas o astral parecia evidenciar justamente o contrário. Dito isso, vale ressaltar a interação do público, tanto em músicas mais novas, como "Magnificent" e na surpreendente "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight" (que ficou mais legal ao vivo), quanto nas mais antigas, como as óbvias (mas obrigatórias) "One", "With Or Without You" (com direito a um microfone iluminado), "Sunday Bloody Sunday" e "Where The Streets Have No Name".

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Ainda sobre o repertório, não faltaram os maiores sucessos dos últimos trabalhos da banda, como "Beautiful Day", "Elevation", "Walk On", "Vertigo" e "City Of Bliinding Lights", bem como novas canções ("Get On Your Boots", "No Line On The Horizon") e boas surpresas, como a singela "In a Little While" (que ficou famosa como a canção que Joey Ramone escutava enquanto faleceu), e duas grandes músicas há muito tempo fora do repertório: "Unforgettable Fire", do álbum de mesmo nome, e "Ultra Violet", de "Achtung Baby". Houve também, ao longo da noite, outras citações de clássicos de outros artistas, como a eterna "Stand By Me", de Ben E. King, e "It’s Only Rock And Roll", dos Stones, no finalzinho de "Vertigo". E mais um momento muito divertido do show foi ver Bono imitando Dennis Hopper e sua respiração ofegante no filme "Veludo Azul".

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O encerramento desta viagem na estação espacial junto ao U2 ficou por conta de "Moment Of Surrender" e não havia do que reclamar: foram mais de duas horas de um verdadeiro espetáculo musical e visual. Resta esperar pelo DVD oficial e cruzar os dedos e torcer para que, realmente, a tour "360º" passe por aqui, com toda sua estrutura. Depois disso, simplesmente vê-los num palco qualquer fica inimaginável...

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Ah, sim, e para quem ainda não assistiu, o show permanece disponível na íntegra no canal oficial da banda no You Tube: http://www.youtube.com/user/U2official

SET LIST:

1. Breathe
2. Get On Your Boots
3. Magnificent
4. Mysterious Ways
5. Beautiful Day
6. I Still Haven't Found What I'm Looking For
7. Stuck In A Moment You Can’t Get Out Of
8. No Line On The Horizon
9. Elevation
10. In A Little While
11. Unknown Caller
12. Until The End Of The World
13. The Unforgettable Fire
14. City Of Blinding Lights
15. Vertigo
16. I’ll Go Crazy If I Don’t Go Crazy Tonight
17. Sunday Bloody Sunday
18. MLK
19. Walk On
20. One
21. Where The Streets Have No Name
22. Ultra Violet (Light My Way)
23. With Or Without You
24. Moment of Surrender

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Sobre Doctor Robert

Conheceu o rock and roll ao ouvir pela primeira vez Bohemian Rhapsody, lá pelos idos de 1981/82, quando ainda pegava os discos de suas irmãs para ouvir escondido em uma vitrolinha monofônica azul. Quando o Kiss veio ao Brasil em 1983, queria ser Gene Simmons e, algum depois, ao ver o clipe de Jump na TV, queria ser Eddie Van Halen. Hoje é apenas um bom fã de rock, que ouve qualquer coisa que se encaixe entre Beatles e Sepultura, ama sua esposa e juntos têm um cãozinho chamado Bono.
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