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Cinco trocas de vocalistas que não deram muito certo

Por Mateus Ribeiro
Postado em 15 de abril de 2023

A banda inglesa de heavy metal Iron Maiden está na ativa desde a década de 1970 e seu primeiro trabalho foi lançado em abril de 1980. Embora o vocalista Paul Di'Anno (que gravou os dois primeiros discos do grupo) tenha desempenhado um bom papel como frontman, a história do Maiden mudou no final de 1981, quando o talentoso Bruce Dickinson assumiu o microfone.

Dono de uma voz única e potente, Dickinson ajudou o Maiden a se transformar em uma das maiores potências da história do heavy metal e gravou clássicos imortais do estilo, como "The Number Of The Beast" e "Powerslave". Não é nenhum exagero nenhum afirmar que a sua entrada foi determinante para o sucesso que a banda liderada por Steve Harris faz até hoje.

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Pois bem, a troca de Paul Di'Anno por Bruce Dickinson se mostrou uma escolha acertada. Por outro lado, existem outras mudanças que não funcionaram tão bem, como você pode conferir na lista abaixo, elaborada pelo redator Mateus Ribeiro. Aperte o play e confira cinco trocas de vocalistas que não deram muito certo.

Blaze Bayley no lugar de Bruce Dickinson

Foto: Simon Fowler
Foto: Simon Fowler

Depois de uma década como frontman do Iron Maiden, Bruce Dickinson resolveu seguir carreira solo. Vocalistas do mundo inteiro queriam ocupar a vaga deixada por Bruce, que no final das contas, foi ocupada por Blaze Bayley.

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Apesar de ser esforçado, Blaze definitivamente não caiu nas graças dos exigentes fãs do Maiden. O músico gravou dois discos de estúdio com a banda ("The X Factor" e "Virtual XI") e em 1999, foi substituído por Bruce Dickinson.

Dan Nelson no lugar de Joey Belladonna

No início dos anos 1990, o Anthrax resolveu trocar Joey Belladonna por John Bush, que veio do Armored Saint. Além de mudar de cantor, a banda nova-iorquina também passou por mudanças em seu direcionamento musical e passou a investir em uma sonoridade mais moderna e alternativa.

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John Bush fez um ótimo trabalho enquanto foi vocalista do Anthrax, mas em 2005, saiu da banda para ceder seu lugar ao eterno Belladonna, que teve uma passagem curta e saiu do quinteto pela segunda vez em 2007. Para o lugar de Belladonna, foi chamado o desconhecido Dan Nelson.

A "era Dan Nelson" não foi muito gloriosa e o vocalista foi demitido de forma repentina sem ter gravado nenhum trabalho de estúdio. Belladonna voltou para o Anthrax onde continua até hoje, enquanto Nelson voltou a ser um ilustre anônimo.

Tim "Ripper" Owens no lugar de Matt Barlow

Matt Barlow foi vocalista da melhor fase do Iced Earth e gravou os maiores sucessos do grupo. A história de Barlow com o Iced Earth acabou no início dos anos 2000, durante as gravações do disco "The Glorious Burden".

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Tim "Ripper" Owens, que havia saído do Judas Priest, foi contratado e gravou os vocais do álbum acima citado, lançado em 2004. "Ripper" fez um bom trabalho como cantor do Iced Earth, porém, pouco antes do Natal de 2007, foi demitido (aparentemente, de forma nada amigável) pelo guitarrista Jon Schaffer.

Gary Cherone no lugar de Sammy Hagar

A década de 1990 foi um período movimentado na carreira do Van Halen. A banda liderada pelos irmãos Eddie e Alex lançou bons álbuns e trocou de vocalista. Gary Cherone, do Extreme, foi escolhido como substituto do competente Sammy Hagar. E a troca aparentemente não foi uma boa escolha.

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Gary Cherone gravou apenas "Van Halen III", disco lançado em 1998 que teve um desempenho comercial ruim e não empolgou muito. O cantor saiu do Van Halen após a turnê de divulgação do disco.

Glenn Hughes no Black Sabbath

O Black Sabbath trocou de vocalistas muitas vezes ao longo da década de 1980 e até mesmo o grande Glenn Hughes (Deep Purple, Trapeze) passou pelo grupo. Porém, o curto período de Hughes como parceiro de Tony Iommi não foi muito legal.

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Em 2021, durante participação no podcast "In The Trenches with Ryan Roxie", Hughes admitiu que não queria fazer parte do Sabbath.

"Tony iria fazer um álbum solo em 1985. Eu, meu querido amigo Ronnie James Dio e Rob Halford iríamos cantar em um par de músicas cada.

Fui o primeiro cara a ir ao Cherokee Studios em Hollywood para fazer algumas músicas com Tony. Eu escrevi e cantei algumas músicas na primeira noite. Tony me pediu para voltar no dia seguinte (...) e acabei sendo o único cantor naquele álbum solo. Na última música, Don Arden - o pai de Sharon [Osbourne] - que era empresário de Tony na época, sugeriu, com a Warner Brothers, que deveríamos chamar o álbum de ‘Black Sabbath featuring Tony Iommi’. Então, não era mais um álbum de Tony Iommi; era um álbum do Black Sabbath chamado ‘Seventh Star’. Foi uma época para mim em que eu estava mudando de estilo de vida. Então, foi um momento difícil para mim.

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Estar no Black Sabbath não era algo que eu queria fazer. Eu estava tentando ajudar Tony, fazendo seu álbum solo. Mas gostei de trabalhar com Tony", disse o músico.

Por fim, Hughes gravou apenas "Seventh Star" e saiu da banda na fase inicial da tour de divulgação do dsco. Para o seu lugar, Iommi chamou Tony Martin.

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Sobre Mateus Ribeiro

Fã de Ramones, In Flames e Soilwork. Ouve (quase) tudo, desde rock clássico até black metal.
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