RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Josh Homme considera mortes de Ozzy Osbourne e David Bowie "poéticas"

Rob Halford gostaria de gravar álbum cantando músicas de Tony Bennett

O hit do The Police em que eles copiaram a fórmula de "Hey Jude", dos Beatles

David Ellefson, ex-Megadeth, diz que faz uma pequena oração antes dos shows

Slash confirma novo álbum com o Myles Kennedy & The Conspirators

O hit de Paul McCartney com duplo sentido: "Vai ver estava fumando demais nessa época"

Cinco notícias que abalaram o mundo do heavy metal em 2025

A bizarra história que envolve velhinhos num bingo, borboletas, banheiro e Kiko Zambianchi

Page revela o cantor que considerava melhor que Plant; "nunca o ouvi cantar uma nota errada"

Kittie anuncia lançamento do EP "Spit XXV" para setembro

O dia que Ozzy chamou Dio de infantil após ele recusar convite para show do Black Sabbath

Fãs enchem última postagem de Brent Hinds de mensagens carinhosas

Judas Priest lançará versão de "War Pigs" com vocais de Ozzy Osbourne e Rob Halford combinados

A banda que foi batizada após quase destruírem ponto turístico brasileiro de 1743

O subgênero que mesmo com "muita porcaria" fez revolução no rock, segundo Phil Collins


Gothan
Stamp

Arch Enemy: No show em Belo Horizonte, a primeira impressão foi ótima

Resenha - Arch Enemy (Armazzém 841, Belo Horizonte, 03/02/2007)

Por
Postado em 06 de fevereiro de 2007

Com um público até muito além do esperado, a trupe de Michael Amott chegou a Belo Horizonte para mostrar toda a tradição do death metal melódico sueco. Mas... será que eles se encaixam na descrição?

Muito mais gostoso que tentar encontrar um rótulo apropriado é entender o porquê disto tudo. Para chegarmos ao DNA do Arch Enemy é preciso voltar quase 20 anos no tempo. Antes de montar seu próprio grupo de metal extremo, Amott ajudou os ingleses do Carcass a saírem de seu grind extremamente gore e tosco (porém, não menos influente) para uma sonoridade intrincada e original, gerando obras primas como "Necroticism" e principalmente "Heartwork". Na mesma época, surgia na Suécia um grupo considerado o fundador do death melódico: At The Gates, criando a pedra base do estilo, "Slaughter Of The Soul" – que ainda não foi e, talvez, levará muito tempo para ser superada.

Arch Enemy - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Bom lembrar que Adrian Erlandsson, baterista, irmão de Daniel, era membro do grupo. Explodia o "Gothenburg Sound". In Flames, Dark Tranquillity (o que mais se assemelha ao Arch Enemy), The Haunted, Soilwork e Darkane apareciam para o mundo. Junte a isso o tempero stoner – não conhece o estilo? Deveria... – da outra banda de Amott, o também ótimo Spiritual Beggars. Por fim, some todo o aprendizado heavy que o baixista Sharlee D’Angelo adquiriu no Mercyful Fate e terás uma boa noção do resultado.

A feliz conclusão dessa papagaiada toda é que, muito diferente de algumas bandas citadas neste texto, o Arch Enemy jamais perdeu o rumo e a coerência de sua sonoridade, evoluindo em álbuns de extremo bom gosto e composições que beiram a primazia. A melodia, longe de significar incursões proeminentes de teclados, serve para lubrificar as estruturas rígidas do death e dar vida aos solos e harmonias carregados de feeling de Amott. Claro que o fato do Japão ser terra fértil para eles há tempos contribui, e muito, para a ênfase neste quesito. "Hybrids Of Steel", "My Apocalypse", "Burning Angel" e "Skeleton Dance" dão mostras nítidas disto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A entrada de Frederik Akkeson, um virtuose que não se sentia em casa no bom grupo de hard Talisman, sem dúvida contribuirá ainda mais para o desenvolvimento do quinteto. Ao vivo, pode-se constatar que ele não teve dificuldade nenhuma para alcançar um bom entrosamento.

O Armazzém, lotado, viu boquiaberto a irrepreensível tríade de abertura: "Nemesis", "Enemy Within" e "Dead Eyes See No Future". Simplesmente três dos melhores momentos da história da banda. "Nemesis" é um open-act perfeito... riff esmagador e pura base thrash oitentista. O som da casa, normalmente muito bom, comportou-se exemplarmente durante todo set, em especial nas guitarras, o que pode ser sentido nos solos de Amott e Akkeson – curtos e suculentos, longe da fritação gratuita.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Muito se fala sobre o "fator Angela Gossow". Que a entrada dela significou uma guinada fundamental na carreira da banda. Sim, é verdade. Mas isto não se dá porque ela canta muito melhor que o anterior, John Liiva. Claro que ela manda bem, inclusive ao vivo, mas é limitadíssima e, no fim das contas, nada espetacular: comparando-a com outros vocais guturais, obviamente. Ouçam Mikael Stanne, por exemplo. A louvação toda se dá em virtude do aspecto inusitado da performance e do posto ocupado por ela. De fato há pouquíssimas mulheres sendo frontwoman’s de bandas extremas. E aqui temos uma certa "boa vontade forçada" da mídia, um sentimento de dívida histórica não muito saudável. Algo como que, pelo simples fato de Angela ser mulher, a exigência se tornasse menor e a predisposição para adorá-la fosse maior que a normal. Isto, pra mim, não passa de preconceito e machismo enrustido – justamente o contrário do que tentam aparentar. Não se trata de peninha, mas competência. E isto ela tem. Ponto. É desnecessário, e forçado, exagerar nos elogios direcionados a ela.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"Diva Satanica", o clássico "The Immortal" e "Bury Me An Angel", além de incendiar o público, que de modo geral respondeu muito bem durante todo o show, serviram para comprovar a admirável sintonia instrumental de D’Angelo, Amott e Erlandesson, facilitada, claro, pelos quase 10 anos tocando juntos.

"Ravenous", "Dead Bury Their Dead" e "We Will Rise" (ao contrário das outras duas, uma música fraca e elevada à condição de "obrigatória" apenas pelo clipe e promoção feitas...), fecharam a noite com maestria. No fim, era nítido a satisfação e o contentamento nas expressões e comentários de todos. Talvez um dos poucos shows em que vi uma unanimidade até agora.

Nada indica que eles vão descambar para o eletrônico ou flertar com o duvidoso metal de jeitão estadunidense, como vários colegas de cena fizeram. Então, que continuem refinando sua acerta mistura de death, thrash, heavy, stoner e prog, que é o mais tímido e seria muito bem vindo em doses maiores. Com um guitarrista como Michael Amott liderando os trabalhos, não há muito para se preocupar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

A primeira impressão foi ótima. Que voltem mais vezes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


70000TonsOfMetal


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Maurício Gomes Angelo

Jornalista. Escreve sobre cultura pop (e não pop), política, economia, literatura e artigos em várias áreas desde 2003. Fundador da Revista Movin' Up (www.revistamovinup.com) e da revrbr (www.revrbr.com), agência de comunicação digital. Começou a escrever para o Whiplash! em 2004 e passou também pela revista Roadie Crew.
Mais matérias de Maurício Gomes Angelo.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS