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Resenha - Andralls (Stone House, Cascavel, 13/11/2005)

Por Anderson Antikievicz Costa
Postado em 17 de novembro de 2005

Cascavel, no oeste do Paraná, se destaca por ter uma das maiores, se não a maior cena underground do estado. A história do rock n´ roll do município é tão grande que rendeu recentemente até um livro, chamado "Histórias de Banda de Rock", escrito pelo jornalista Jean Carlo Paterno e que conta como tudo começou a 34 anos atrás.

Dia 13/11/2005, domingo, rolou mais um show na cidade, tendo como carro chefe os paulistas do Andralls. Por uma sorte tremenda, o calor infernal que assolou Cascavel nos dias anteriores, deu uma trégua e com uma hora e meia de atraso, as portas da Stone House foram abertas. O local, apesar de precisar de uma boa reforma, é bastante interessante, com ar-condicionado, alguns sofás, dois pisos com uma espécie de sacada no andar superior e uma acústica muito boa.

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Com cerca de 150 pessoas presentes, o Carnivore Mind foi a primeira banda a subir no palco. Com aventais de açougueiros, mandaram um gore/splatter metal muito bem feito, daqueles que realmente empolga a galera, um show que vale a pena assistir do começo ao fim.

A abertura ficou por conta de uma clássica "intro", bem interessante até para uma banda de gore. Em seguida veio "Mutilate For My Fun", já deu para perceber por que os caras são tão respeitados na cidade e dava para imaginar a "mutilação" que ia acontecer ali (desculpe, mas não podia perder o trocadilho). A segunda música foi um cover: "Monetary Gain" do Brutal Truth (e que cover!!), executado com perfeição. Segue "Gardnerella" e "Running From The Reaper" do próprio Carnivore emendadas com "La Ley De Plomo" do Brujeria, "Kill Your Mother, Rape Your Dog" do Dying Fetus, "Peste Uterina" também do Carnivore, "Drill Bit Lobotomy" do Macabre, "Oozing Vaginal Discharge" do Lividity, "Boneyard" do Impetigo e para fechar com chave de ouro uma versão brutal de "TNT" dos reis do Hard Rock, AC/DC. Destaque para o vocal desumano de Douglas, vociferando como um monstro e com uma presença de palco fantástica.

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A banda que completa-se com Igor (g), Gustavo (d), Tiago (g) e Dinei (g), com apenas nove meses de formação, está preparando sua primeira demo, intitulada "Mutilando Seu Corpo em Decomposição", com previsão de lançamento para ainda este ano. Além disso, este show marca a estréia de Tiago e Dinei, recém integrandos a banda.

Quando começou o show do Alcoholic Mosh, a primeira coisa que veio à cabeça é "eu já ouvi isso antes". Péricles (v/g), Guardião (d), Fetinho (g) e Apache (b), mandaram um trash metal que lembra, e muito, o Slayer na época do "Reign Blood" (diga-se: o melhor álbum do Slayer na minha opinião) principalmente pelo vocal gritado. A abertura também foi com uma intro instrumental (eu não entendo por que as bandas insistem nessa intro, principalmente bandas de metal extremo, mas vamos lá...). Seguiram "Wainting For One More Beer", "Cars As Hell (Instrumental), "Possessed By Trash" e "Alcoholic Mosh". Impressiona a técnica dos guitarristas Fetinho e Péricles, sempre bem entrosados e coesos com riffs muito inteligentes e criativos. Destaque ainda pela presença de palco dos caras, sempre "bangueando" e chamando a galera que não parou um instante de praticar stage-dive (o que a maioria chama de "mosh"). Estas músicas estão presentes no recém lançado MD da banda, intitulado "We Are Alcoholic... We Ever Stay Drunk".

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O resto do setlist foram covers cantados aos gritos pelos presentes: "Ace Of Spades" do Motorhead, "Postmortem" do Slayer e "Tankard" do próprio Tankard. No geral, trash metal indiscutivelmente bem tocado e de bom gosto. Nota 10.

A grande atração da noite foi o Andralls. Este show foi o último da turnê Sul-Americana de seu 5º álbum de estúdio, "Inner Trauma" e apresentou um Trash/Death metal vigoroso e pesado até a alma. (Putz, até rimou... srsrs).
Confesso que não conhecia a banda, mas a primeira música bastou para me tornar fã.

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O setlist foi quase na sua totalidade voltado para o novo trabalho, "sem largar mão dos grandes clássicos", como alguns presentes relataram. É difícil dizer destacar qual foi o ponto alto do show, do começo ao fim foi intenso ao extremo, pancada atrás de pancada, mas para não ficar em cima do muro: "Unexpected", "Down The Jokers", "Fear Is My Ally e "The Age Of Rage", todas do último CD, ficaram furiosas ao vivo e são simplesmente de audição obrigatória. Nota: O batera é simplesmente insano.

Alex Coelho (v/g), Di Lallo (g), Alexandre Brito (d) e Eddie C. (b/bac. voc.) não pararam um instante, sempre agitando e interagindo com a platéia que estava impossível. O agito era tanto que até o baixista Eddie C. foi para o Stage-dive. Para fechar a noite, executaram "Angel Of Death" do Slayer, não preciso nem dizer que todos berravam juntos cada palavra da música.

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Depois do show conversei com o bem humorado guitarrista Di Lallo. Segundo ele, "já tínhamos ouvido falar de Cascavel e realmente é muito bom tocar aqui, a galera marca presença e agita muito". Uma frase bem batida, mas que entra como uma luva aqui: "Seja bem-vindo!!! Volte Sempre".

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