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Encontra aí a sua turma: qual a vibe do rock e heavy clássico?

Por Rodrigo Contrera
Postado em 09 de fevereiro de 2018

Quando eu começava a me envolver com o teatro digamos underground paulistano (se é que essa categoria se sustenta, realmente), o Marião (Mário Bortolotto, dramaturgo, diretor e escritor) me dizia, você precisa encontrar sua turma, Contrera. Uma vez eu perguntei a ele, e se eu não encontrar, Marião? Então, você fica sozinho, né. Pois é.

Busca da essência

No âmbito do rock e do heavy metal, esse reencontro com algo relativo a mim mesmo (minha turma) se deu durante toda minha vida, desde a adolescência, até hoje. Escrevo no Whiplash há quase dois anos, e aqui também tenho enfrentado esse dilema. Sou um rebento dos anos 80. Peguei o heavy metal melódico quando ele estava se estabelecendo e o começo do Thrash. Mas hoje navego em outros campos. E tenho dificuldade em me encaixar. Tenho um gosto musical que ainda fica preso naquele heavy metal tipo Iron Maiden, mas que de vez em quando descamba num Thrash.

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Mas não me adapto aos valores de bandas daquela época. E nesses termos fico no thrash mais puro, em algo hardcore e mesmo punk. Mas em termos de estética vou até o rock psicodélico de um Lou Reed e musicalmente avanço até o free jazz de um Cecil Taylor. Difícil enquadrar. Se gosto para caramba de pegadas mais folk (do tipo um Leonard Cohen novinho) e até do rock instrumental neoclássico (ainda)!

Resolvi escrever este artigo tentando me espraiar quanto ao universo de diversos estilos de comportamento e musicais retirados do rock desde os anos 60 até hoje. Confesso que os estilos mais recentes são um pouco novos (em novidade) para mim. Por isso, irei me concentrar mais nas turmas clássicas. Uso referências como filmes e outros materiais para tentar avançar mais em minha sensibilidade a respeito.

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Rock e metal clássico

Não irei até um Robert Johnson ou a um Elvis Presley. Ficarei aqui restrito ao rock e heavy dos anos 70 e começo dos oitenta. Àquela leva de gente tipo Led Zeppelin, Deep Purple, Black Sabbath e outros, menores, mas ainda clássicos, como Uriah Heep. Não me concentrarei nos guitar hero da época, e em como eles navegaram em diversos estilos. Nem irei me focar muito nas bandas mais clássicas, tipo Rolling Stones. Meu foco é pegar o rock quando se tornou heavy metal e naquilo que ele representa em comportamento. Meu intuito é me concentrar nessa passagem.

Essas bandas primordiais criaram uma espécie de estilo preferencialmente musical. Tinham algo da postura de rebeldia do rock anterior, mas avançavam em outros campos. O Led ia para o lado psicodélico mas sem exageros, o Deep ia para um experimentalismo mas também sem exageros, o Black Sabbath criava o heavy metal com temas sombrios, e com isso uma certa mentalidade se formatava. Algo que avançava para as drogas, mas sem entronizá-las como meio de vida, que ia musicalmente mais longe mas que não abusava, e que entendia que a vida era algo mais sombrio e oculto.

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Lembro-me de quando meus primos no Chile nos deram fitas K-7 com Black Sabbath e músicas desse estilo e daquilo que iria vir posteriormente, tipo um Heaven & Hell. Lembro-me de que aquilo parecia proibido, mas não era, que o som dos valvulados do Led e de outros me pegava especialmente pela sonoridade, mas não tanto pelos valores envolvidos. Parecia que uma nova porta de sensibilidade se abria, e que eu podia curtir valores diferenciados com gente da minha idade sem ter medo de tentar agradar por outras questões - quando a gente se envolve com gente que aprecia Pink Floyd, ou Rush, por exemplo, tudo parece virar coisa de especialista, se me entendem. Com estas bandas, basta gostar e abrir os ouvidos à sensação.

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Quem aprecia então o rock na passagem pelo heavy clássico gosta antes de mais nada, a meu ver, o som valvulado e o trovão. É alguém atento a referências mais soturnas, mas não avança excessivamente nisso. Não é também um aficionado elitista sobre música. Gosta antes de mais nada de sacadas por meio de riffs. Gosta de uma abordagem mais pessimista da realidade, sem porém descambar em exageros. Remete-se a clássicos e ao clima de terror da literatura, mas não tem pretensões criativas exageradas. É um sujeito geralmente recatado, e embora tosco não necessariamente violento. Tem uma visão desencantado da política e dos relacionamentos sociais, e preserva suas concepções românticas para si mesmo. Não aprecia muito o clima de putaria de algumas vertentes roqueiras, e gosta apenas de chocar alguém mais sensível com o som em alto volume.

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Mr Crowley, com o Madman

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Essa é a primeira turma de que costumo participar quando ouço rock e heavy. Nos próximos posts, comentarei outras turmas. Com outras referências e outras vibes.

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Sobre Rodrigo Contrera

Rodrigo Contrera, 48 anos, separado, é jornalista, estudioso de política, Filosofia, rock e religião, sendo formado em Jornalismo, Filosofia e com pós (sem defesa de tese) em Ciência Política. Nasceu no Chile, viu o golpe de 1973, começou a gostar realmente de rock e de heavy metal com o Iron Maiden, e hoje tem um gosto bastante eclético e mutante. Gosta mais de ouvir do que de falar, mas escreve muito - para se comunicar. A maioria dos seus textos no Whiplash são convites disfarçados para ler as histórias de outros fãs, assim como para ter acesso a viagens internas nesse universo chamado rock. Gosta muito ainda do Iron Maiden, mas suas preferências são o rock instrumental, o Motörhead, e coisas velhas-novas. Tem autorização do filho do Lemmy para "tocar" uma peça com base em sua autobiografia, e está aos poucos levando o projeto adiante.
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