Sex Pistols: um fenômeno social
Por Juliana Vannucchi
Fonte: Wikipédia
Postado em 16 de junho de 2015
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Os Sex Pistols foram uma das bandas de Rock mais influentes da história. Representantes ávidos do gênero Punk, eles conduziram a ideologia de uma geração e, mesmo tendo lançado apenas um álbum de estúdio (Never Mind The Bollocks), tornaram-se influentes o suficiente para não serem mais esquecidos. Eles levaram consigo a alma rebelde do Rock And Roll (que existia já em seu primórdio), criaram um estilo musical de seus gostos, sem se preocupar com possíveis condenações midiáticas, e buscaram sempre, se expressar livremente, independente do que viessem a dizer.
Embora haja controvérsia, a maior parte da crítica especializada afirma que os Sex Pistols foram o grupo responsável pela introdução do gênero Punk Rock (tanto como música, quanto movimento no Reino Unido). Isso aconteceu em 1975, quando a banda foi formada em Londres, composta incialmente pelo vocalista Johnny Rotten, o guitarrista Steve Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock. Matlock foi substituído por Sid Vicious no início de 1977. O sucesso musical que obtiverem, foi conduzido por um nome bem familiar na história da música: Malcolm McLaren. O empresário os notou e enxergou potencial na rebeldia do grupo. Aliás, essa rebeldia, certa tarde, invadiu os lares da maior parte das famílias da Inglaterra, através de um programa televisivo. Narremos aqui um dos dias mais inesquecíveis (e brilhantes) da história do Rock And Roll: 1 de dezembro de 1976, Siouxsie Sioux (que posteriormente se destacaria com seus Banshees), os Pistols e outros punks, participavam de um dos programas de maior audiência da TV inglesa, levado ao ar às cinco da tarde, a famosa "hora do chá", em que famílias concentram-se frente à TV. E então, durante a transmissão do programa, pela primeira vez na história, a expressão "Fuck Off" (Foda-se) é dita diante das câmeras. O protagonista da história só podia ser Johnny Rotten.
Pouco depois de o Sex Pistols dar as caras no cenário musical britânico, bandas semelhantes começaram a surgir e o movimento Punk, foi se alastrando pelo país e, consequentemente, por outros lugares no mundo. Rotten, certa vez, comentou o motivo social que levou o movimento a eclodir com tamanha intensidade: "A Inglaterra no início da década de 1970 era um lugar muito deprimente. Estava completamente degradada, havia lixo nas ruas, desemprego total, praticamente todos estavam em greve... Todos foram criados em um sistema de educação que deixava bem claro que se você veio dos subúrbios, você não tinha mais a menor esperança e nenhuma perspectiva de emprego. Foi daí que surgiu a minha pessoa pretensiosa e os Sex Pistols e depois de nós uma série de imitadores imbecil".
Portanto, os Sex Pistols representaram (e ainda representam) o sentimento de fúria e revolta de muitos jovens que sentiam-se reprimidos e incapazes de construir um futuro promissor. "E ainda representam", significa dizer que muitas pessoas ainda carregam esse sentimento e, com certeza, os Pistols ainda fazem sentido no cotidiano de muitas pessoas.
No jubileu de prata da rainha Elisabeth II, que completava 25 anos no poder Inglaterra, a banda lançou o compacto de "God Save The Queen". Um presente inusitado para a rainha, e que deixava bem clara a insatisfação da banda com o regime que estava no poder. Muitos britânicos (por mais que alguns não assumissem) abraçaram a letra e sentiram-se aliviados por alguém, finalmente, estar condenando o poder. Era uma crítica ousada que carregava trechos como "não há futuro na Inglaterra" ou "Deus salve a rainha, seu regime fascista".
Foi uma banda polêmica e controversa. Odiada por muitos, amada por muitos outros. Mas foi mais do que uma reunião de jovens rebeldes reunidos para fazer Rock And Roll, foi um verdadeiro movimento social que influenciou jovens de todo o planeta, e que, até hoje, conquista seguidores e fãs. Os Pistols foram corajosos, e isso já é o suficiente para torná-los bons.
"…Never Mind The Bollocks, todos concordam, é um dos melhores discos do século XX." Pete Townshend (Guitarrista do The Who /Q Magazine - junho/96).
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