Contracultura do próprio bolso e etcs...
Por Mário Pacheco
Postado em 28 de junho de 2004
Primeiros quesitos contraculturalistas fé pouca grana e competência. e star afim.
Contracultura é escrita tortuosa substituindo letras por fonemas e discriminalizando as maiúsculas e minúsculas dos contratos em manifestos Essencialmente para entender a contracultura há que se escapar do arcabouço ventilado emanado das calças e dos paradigmas acadêmicos endêmicos e anarquistaz, proposta séria: contracultura está para dedo na ferida como chá das 5 para a Academia. Seu mentor Theodore Rosnak. Subversão maior do que a ameaça vermelha: sair de carona pelas estradas ou trens cruzando o país doprópriobolso driblando as leis de vadiagem da América. Isso, Jack Kerouac e Neal Cassady fizeram era assim nos tempos de Walt Whitman blues. Os beats eufóricos anotaram a fabulação do leite engarrafado do out-door iluminado - eles permearam noite adentro e transformaram poemas elétricos em uivos de descargas de denúncias da perda da capacidade de indignar-se e fazer algo que valha a pena é lógico que eles também foram cooptados pela Acadêmicos de mestre Marçal. Poder Pop: andar cabeludo pelas ruas; hoje usar piercing andar de skate hip-hop rua = tribo.
As drogas anteriormente foram usadas pelos milicos para abrir a mente e se apropriar dos segredos alheios - sem querer eles nos deram o elixir da criatividade (baseado no experimentar e não ficar apegado à experimentação) sinal da mudança o cérebro desenvolve a percepção a partir das cores lisérgicas. Certo. estou dando uma versão americanizada. Jájádiasbaptista eu chego lá..., Sgt. Pepper’s a maior obra pop custou quantas libras? Uma ninharia – pelos discos os Beatles ganhavam ninharia (este texto é direto – não vamos pormenorizar as sensações) O catálogo dos Beatles ficou na gravadora e eles se separaram porque gastavam fábulas e não recuperavam a grana na velocidade que saia – e antes que a firma quebre os Beatles foram fazer discos e vídeos experimentais. Essa coisa mágica da grana define o formato da ruptura, digo, contracultura.
No Brasil dos milicos – a contratura foi parida a fórceps - filmes - vídeos - discos (clássicos com arranjos de Rogério Duprat e eletricidade a mil) Amplificadores valvulados - passeatas e ser enquadrado pela Lei de Segurança Nacional. dia gramações rodapés e textos envoltos em iluminuras: desbunde é a criatividade superando as limitações gráficas, editoriais, os meios - microfones - gravadores - filmadoras - negativos - atores - locações tudo made made in brazil isso leva US$ cifrões sifões. Sabemos disso e sabemos que boa parte das tentativas de produção naufragam quando se deparam com este quadro aterrador Contracultura não dá grana! Coisa de hippie. Pura canalhice - questionar o modelo para extingüi-lo "não tem público não existe" bocapequena Não consegue degluti-lo: quando será donossobolso? Próprio é adjetivo pessoal? - Agora a coisa vai! - Tá faltando o que? A experiência é fazer a cabeça com qualquer coisa, até lustramóveis. Encerrando, um cara embaixo de um bambuzal na praça, aos sábados veste macacão químico branco com proteção plástica para a cabeça luvas e botas pretas e lê a Bíblia – Apocalipse! Ele é mais do que os canalhas que adulteram combustível e o contador de acesso. As mídias no máximo prestam atenção a caras com no mínimo 20/30 anos de estrada – raciocínio qual a próxima safra a ser promovida? Sempre há uma estrada de tijolos amarelos e um córrego ao lado. E por mais que tentem e se apregoem contraculturalistas eles não conseguem viver de portas fechadas - o ostracismo incômoda: quem produz não tá interessado em resenha de disco raro que ninguém viu ouviu ou tem porque custa 5 mil! Quem produz alternativamente undergroundmente udigrudimente desbundadamente independente mente quer o resultado do seu trabalho exposto e enquanto humanos, todos precisam da capacidade de indignar-se esse é o mote contracultural.
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