Rolling Stones: Jagger diz que foi emboscado pela polícia em 1969
Fonte: Rockwave
Postado em 28 de fevereiro de 2004
O vocalista dos Rollins Stones, Mick Jagger, disse que foi vítima de uma cilada armada pela polícia em 1969. A prisão, que ficou registrada como um trauma na história dos Stones, aconteceu quando ele estava em companhia de sua então namorada, Marianne Faithfull, em seu apartamento, em Chelsea (oeste de Londres) e foi pego em uma batida realizada pelo departamento de narcóticos da polícia local, conduzida pelo sargento detetive Robin Constable.
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Agora, com um "sir" na frente do nome, Mick Jagger reclamou que, naquela ocasião em particular, foi vítima de uma cilada e que lhe foi proposto o pagamento de suborno. Por causa disso, a Scotland Yard, a central da polícia britânica, deu início a uma investigação interna e chamou Constable para depor.
Em seu depoimento, o detetive disse que decidiu fazer a busca no apartamento porque soube, por meio de um informante, que havia maconha lá. Segundo ele, Jagger estava do lado de fora do apartamento quando recebeu ao mandado de busca e gritou: "Marianne, não abra a porta. É a polícia. Eles estão procurando erva (weed)". Os policiais alegam que encontraram as substâncias ilegais em uma caixa branca na sala de estar e um grande caroço de haxixe na gaveta de uma escrivaninha.
Jagger, que teve que pagar 380 libras de multa no ano seguinte por causa disso, nega veementemente. "Eu nunca disse nada como 'Marianne, é a lei, eles estão procurando erva'. Eu não poderia ter feito isso porque alguém estava com a mão em cima da minha boca. Eu simplesmente não teria gritado aquilo ou usado a palavra 'erva' (weed). Esta é expressão mais arcaica que existe e que nunca é usada", disse o vocalista. Segundo ele, Constable foi direto na direção da caixa branca e disse, entusiasmado, "nós não teremos que procurar muito mais" a que Jagger respondeu furiosamente dizendo "seu bastardo, você plantou isso em mim". Mick ainda disse que o detetive propôs um acerto: por 1,9 mil libras, ele retiraria todas as acusações.
O pessoal do departamento de assuntos internos da Scotland Yard estudou todos os relatórios e concluiu que não havia provas suficientes para levar o detetive ao tribunal e acusá-lo de corrupção.
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