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Grave Digger

Goiânia Noise não tem MC5 mas tem Mustang

Fonte: MTV Brasil
Postado em 14 de dezembro de 2004

Por Laura Castro, especial para o mtv.com.br

Título intrigante? Não. Muito simples, queridos leitores: esta é uma declaração do vocalista da banda carioca Mustang, Carlos Lopes, ocorrida durante a última e décima edição do Goiânia Noise Festival, que aconteceu nos dias 10, 11 e 12 de dezembro. Você pode entendê-la como pejorativa ou não, porém, a frase diz muito sobre o festival. Tudo que poderia ter sido e não foi. E o que foi, afinal de contas? Explico.

Neste fim de semana, enquanto cidadãos comuns saiam carregados dos shoppings para o PS devido à superlotação do Teatro Martim Cerêrê, os goianos tinham a oportunidade de ver boas, novas e barulhentas bandas do cenário nacional ali pertinho de casa.

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Como um festival reconhecidamente de peso na cena independente do país, houve uma grande especulação em cima da décima edição do Noise. Assim, extra-oficialmente já havia bandas, como o MC5, extra-confirmadas para tal.

O chute acabou batendo na trave. Daí, a solução foi partir pra jogar uma "pelada" com os amigos, ao invés de perder por WO. Diante disso, foi convocado um bom (e diverso) time. Então, não precisou que nenhum show/banda "fizesse" o festival valer!

A Monstro Discos, selo responsável pela organização, vem se destacando pela repercussão de seus eventos, discos e iniciativas. Então, saber fazer não era um problema. Era só seguir o caminho dos tijolos amarelos que havia chance de vingar. E vingou. Na verdade, da maneira mais simples e sem glitter (aliás, com algum) possível. Situações aparentemente ruins, porém com sensações gostosas por fim.

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O Noise foi como a delícia de comer pizza dormida; acordar cedo e lembrar que é sábado; receber conta pra pagar e descobrir que não é sua; soprar ferida depois de ralar o joelho no asfalto; não ter ressaca pela manhã porque vomitou tudo à noite.

O primeiro dia de festival é sempre uma ansiedade dos infernos. Tanto pras bandas e produtores quanto para o público e os analistas de sistema. Um, dois, três e já: com punk rock, meninos invadindo o palco e alguns clichês íamos de Señores (GO) à Rollin’ Chamas (GO) com frangos atirados na platéia e rock foda-se. E ainda sobravam aos montes shows sensacionais como do Suíte Super Luxo (DF), Hang The Superstars (GO), Sapatos Bicolores (DF) e Flaming Moe (SP). E ainda restou energia para os amantes de punk rock terminarem a noite com os Muzzarelas (SP).

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O sábado ficou com cara de festinha de debutante com o show do Relespública (PR). Só que era uma dessas festas em que todo mundo começa arrumadinho e acabam todos em cima do palco, com gravata na testa. Daí, separado por turmas, levavam o público ao delírio: Faichecleres (PR – os desordeiros), Réu e Condenado (GO – os nerds), Mechanics (GO – os embriagados) e Mustang (RJ – os "estilinhos"). Os melhores shows da noite, no entanto, foram uma espécie de cinema mudo. As bandas instrumentais se limitaram a gritos, no máximo, para deixar as pessoas sem palavras: Retrofoguetes (BA) e Pata de Elefante (RS).

E o último dia os goianos matam a cobra e mostram o pau com o sempre apoteótico show do MQN e com os queridos do Valentina. Os gaúchos, no entanto, enlouquecem o público (e os seguranças) com seus shows. Foram três bandas riograndenses e três shows in-festados de gente.Tequila Baby, Cachorro Grande e Bidê ou Balde espalharam um clima frenético pelo ar. O povo tava a mil! A mil! Nem parecia que estas bandas não tocam em rádio e o público vibrando junto era uma das cenas mais marcantes do festival.

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Foi trivial. E, exatamente por isso, legítimo. É inegável que Goiânia virou referencial do independente no país.

E o independente começa a ganhar mais espaço. O que se espera é que ele exceda uma possível posição paralela de coadjuvante. As chances existem. De uma hora pra outra, a música independente virou uma espécie de causa ou que chamem até de moda, que é demonstrada, assumida e reafirmada em festivais como o Goiânia Noise.

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