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Syd Barrett: irmã diz que ele não era recluso

Por Fernando Scoczynski Filho
Fonte: Sunday Times
Postado em 25 de julho de 2006

O "Crazy Diamond", fundador do PINK FLOYD, não foi uma casualidade do ácido ou um recluso total – ele amava a arte, como disse a sua irmã, Rosemary, em sua primeira entrevista em três décadas, ao biógrafo Tim Willis, em julho de 2006.

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Quando a morte aos 60 anos de Roger "Syd" Barrett foi anunciada, a mídia levantou uma última e surpreendente aclamação ao fundador do PINK FLOYD. As suas descrições como "gênio maluco", "recluso" e "vítima do LSD" estavam longe da realidade, de acordo com Rosemary. Ela descreve Barrett como um homem que "simplesmente não entendia" o interesse dos outros pela suas antigas obras do Pink Floyd, e que estava absorto demais em seus pensamentos para dividir o seu tempo com os fãs".

Na sua infância, Rosemary dividia um quarto com o seu irmão, e lembra que ele pulava de baixo dos lençóis e começava a conduzir uma orquestra imaginária. De acordo com ela, Syd sempre teve uma mente extraordinária, próxima do autismo, explorava ambigüidades em linguagens e chegou a sentir a "synaesthesia" (habilidade de "ver sons e escutar cores), algo que influenciaria muito a sua música psicodélica.

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Como artista contratado, Syd sofria com stress. Não somente ele descobriu que a fama era uma espada de dois gumes, mas também era muito resistente às exigências comerciais de sua gravadora. Entre janeiro de 1966 e janeiro de 1968, ele fez 220 shows no Reino Unido, além de escrever, gravar e co-produzir a maioria das canções do primeiro álbum do PINK FLOYD e boa parte do segundo.

É fato que a ingestão entusiástica de qualquer droga disponível pode ter acionado algum comportamento perturbador em Barrett, assim como o stress pode provocar colapso nervoso em qualquer um. Em 1981, quando voltou a Cambridge, ele fez um pequeno – porém significante – progresso. Rosemary garante que Syd nunca sofreu de qualquer doença mental nem recebeu tratamento para isso. Ele passou um tempo em um "abrigo para almas perdidas", onde não recebia nenhum tratamento terapêutico, e até fez algumas sessões com um psiquiatra – que não recomendou nenhum tratamento ou medicamento.

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A irmã de Barrett conta: "Grande parte da vida dele era normal, de uma forma entediante. Ele cuidava de si próprio, da casa e do jardim. Ele saía de bicicleta para comprar coisas básicas, passava o dia com os vendedores e usava madeira para construir coisas para o jardim e a casa. Na verdade, Syd não era um operário muito bom, estava sempre rindo de suas tentativas, mas gostava disso[...] Quando Roger trabalhava, ele escutava fitas de Jazz: Thelonious Monk, Django Reinhardt, Charlie Parker e Miles Davis eram os seus favoritos. Excetuando os Rolling Stones, ele havia perdido interesse na música Pop há muito tempo".

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A pintura, paixão maior de Barrett, tinha um estilo próprio: ele tirava a foto de uma flor em particular, pintava uma tela da foto, tirava uma foto da tela e depois destruía a tela. "Uma vez que uma coisa acabava, acabava mesmo para ele, sem necessidade de outra visita. É por isso que ele evitou contato com jornalistas e fãs – ele não entendia o interesse em algo que aconteceu há tanto tempo atrás", diz Rosemary.

Ela acrescenta dizendo que "Roger pode ter sido egoísta, mas as acusações de ‘recluso’ eram projeções das decepções das pessoas que utilizavam a palavra. Ele sabia o que os outros queriam, mas não estava disposto a dar. Roger era único; as pessoas não tinham um vocabulário para descrevê-lo[...] Ele era fantástico com crianças, as divertia com a forma em que falava, brincando com as palavras".

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Syd gostava de se vestir bem, e era obcecado pela limpeza de suas roupas. Ele sofreu com úlcera por 30 anos, além de desenvolver diabetes. A sua irmã conta que ele era uma pessoa muito amável, popular entre os vendedores locais, e que, debaixo de sua personalidade peculiar, era sólido como uma pedra. "Pode ter sido uma responsabilidade cuidar dele, mas nunca foi um fardo", finaliza Rosemary.

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Sobre Fernando Scoczynski Filho

Estudante de Direito de Ponta Grossa (PR), desde criança orientado pelos pais a escutar blues e rock, com muito Led Zeppelin e Black Crowes. Apaixonado por música (e por escrever), tem um gosto que vai de Beatles e Pink Floyd até White Stripes e Queens of the Stone Age, passando por Radiohead e Nine Inch Nails.
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