RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Os melhores álbuns de 40 anos atrás, segundo a Kerrang!

Os três solos de guitarra no Metallica que são motivo de orgulho para Kirk Hammett

John Lennon, dos Beatles, era um dos heróis de Joey Ramone

Black Sabbath ganha mural grafitado em sua homenagem e Geezer Butler reage

Cinco músicas de bandas de Heavy Metal que exploram a vastidão do cosmos

Ex-vocalista do Pantera conta como soube do assassinato de Dimebag Darrell

Os melhores riffs de todos os tempos, na opinião do guitarrista Zakk Wylde

A primeira banda prog que deixou Phil Collins de queixo caído; "Nada igual na época"

O elogio de Júnior, ex-jogador do Flamengo, a um disco de Renato Russo

Deep Purple anuncia box-set super deluxe de "Made in Japan"

Rob Halford cortou relações com músicos do Judas Priest quando deixou a banda em 1993

Para Andre Matos, Shaman poderia ser maior que o Angra

Cinco datas que ficaram marcadas para sempre na história do Metallica

O almoço que mudou tudo para o Black Sabbath; "Todo mundo pirou"

Regis Tadeu comenta o problema das letras de Renato Russo; "poeta de cursinho pré-vestibular"


Manifesto 2025

Lacuna Coil: "abrindo caminho para bandas"

Por César Enéas Guerreiro
Fonte: Blabbermouth
Postado em 03 de outubro de 2006

O site ModernGuitars.com recentemente fez uma entrevista com o guitarrista do LACUNA COIL, Cristiano Migliore. Alguns trechos desse papo:

ModernGuitars.com: O seu produtor, Waldemar Sorychta, trabalhou com vocês nos últimos álbuns. Ele também ajuda a compor as músicas?

Cristiano Migliore: Na verdade não. Ele nos dá algumas idéias, é claro, mas acho que todo produtor faz isso. Mas, na verdade, ele nunca co-escreveu nenhuma música, especialmente no último álbum. Ele compôs em alguns dos álbuns anteriores. No álbum ‘In a Reverie’, por exemplo, ele escreveu uma música completa sozinho, bem, juntamente com a Cristina [Scabbia, vocalista]. Mas foi a única vez, desde que começamos a trabalhar com ele.

Lacuna Coil - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Já no álbum ‘Karmacode’ ele obviamente nos dava algumas idéias que decidíamos se iríamos usar ou não, de acordo com a música na qual estivéssemos trabalhando. Mas ele não chega e diz ‘Bem, vocês devem fazer isso’ ou ‘Eu escrevi esta parte, vocês deveriam usá-la’. Ele está mais pra um supervisor. Ele chega e, quando você já está trabalhando numa música que já está 80 ou 85% completa, ele diz ‘Ok, esta música é muito boa, mas eu tentaria mudar algumas coisas. Então talvez você possa tocar esta parte duas vezes como você está fazendo agora ou talvez deva cortar esta outra parte porque está muito longa’.

O que ele faz é mais parecido com isso, ao invés de escrever as partes para nós. Sempre tem sido assim. E isso é ótimo, porque ele tem, eu diria, um ótimo ouvido e uma opinião mais independente para dar dicas. Você acaba saindo um pouco do rumo que determinada música deveria tomar quando se concentra demais nela. Às vezes você fica tocando sem parar e acaba pensando ‘Puxa, agora não tenho certeza’. E não consegue achar o caminho certo. Então ele chega e diz ‘Bem, por que vocês não tentam isto?’, e a idéia acaba funcionando muito bem porque é a opinião de alguém de fora que nunca tinha ouvido as músicas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Ele é muito bom nisso. Ele diz coisas do tipo ‘É, tente isto talvez’. Então você vai mudando as coisas e ele diz ‘É, isso está ótimo’ ou talvez ‘Não, eu não gosto disso’. Ele está mais pra conselheiro do que pra compositor.

ModernGuitars.com: Como foi tocar no festival de Donington? Vocês tocaram com várias bandas, como o GUNS N' ROSES e o METALLICA.

Cristiano Migliore: Eu adoro o GUNS N' ROSES! Eu costumava ser um grande fã deles, e do METALLICA também, é claro. Para uma banda como a nossa, vinda da Itália, um país que não tem grande tradição em relação ao rock, poder tocar num palco como aquele, o principal de Donington, com uma platéia de 65.000 pessoas, foi incrível! Você sobe no palco, com todas essas pessoas ali, e sabe que elas não vão te jogar pedras ou ovos podres. Todo mundo fica ouvindo e a maior parte fica pulando também. É muito, muito emocionante. E, quando acaba o seu show, você tem a chance de ver essas grandes bandas tocando também.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Por exemplo, quando estivemos no Ozzfest, acho que vi o show do SYSTEM OF A DOWN umas 15 vezes. Isso é ótimo porque é como se você tivesse um ingresso grátis toda noite, além de estar no palco tocando. Então é muito legal. É algo que eu fiz e que nenhum de nós achava que fosse possível a uns dez, ou até mesmo cinco, anos atrás. Essa foi certamente uma experiência inesquecível.

ModernGuitars.com: A Itália nunca teve uma grande tradição roqueira. Você acha que o LACUNA COIL está abrindo caminho para outras bandas italianas?

Cristiano Migliore: Já pensamos muitas vezes sobre isso. Esperamos ter conseguido dar a outras bandas italianas uma chance de serem descobertas. Quando começamos, a Itália era uma espécie de ‘terceiro mundo’ do rock e do metal porque ninguém conhecia outras bandas italianas que tocassem esse tipo de música. Quer dizer, o PFM [Premiata Forneria Marconi, banda de rock progressivo] e outras bandas semelhantes são muito populares, mas apenas na Itália, porque cantam em italiano. Mesmo que tenhamos começado com a intenção, com o objetivo de fazermos sucesso internacional, é claro que nunca imaginamos que poderíamos estar no Ozzfest um dia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Em qualquer banda, quando você começa, você sempre espera que alguma coisa boa vá acontecer. Quando começamos, pensávamos: ‘Ok, se quisermos fazer isso direito, vamos ter que começar a cantar em inglês. Vamos tentar conseguir um contrato, mas não com uma gravadora italiana, porque isso vai nos limitar muito’. Então tentamos a Roadrunner, a Century Media, a Nuclear Blast e todos os grandes selos independentes que naquela época já eram bem grandes, como ainda são, é claro.

Naquele momento houve o surgimento de muitas bandas MOONSPELL, TIAMAT e THE GATHERING. Nós basicamente enviamos algumas fitas e esperamos para ver o que acontecia. Acho que o momento foi bem oportuno, se você observar o que aconteceu hoje. Eu realmente espero que tudo o que fizemos até agora realmente ajude outras bandas italianas, porque há muitas delas que deveriam estar onde estamos hoje ou, pelo menos, merecem serem ouvidas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Leia a entrevista completa neste link.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre César Enéas Guerreiro

Nascido em 1970, formado em Letras pela USP e tradutor. Começou a gostar de metal em 1983, quando o KISS veio pela primeira vez ao Brasil. Depois vieram Iron, Scorpions, Twisted Sister... Sua paixão é a música extrema, principalmente a do Slayer e do inesquecível Death. Se encheu de orgulho quando ouviu o filho cantarolar "Smoke on the water, fire in the sky...".
Mais matérias de César Enéas Guerreiro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS