Derrick diz que retorno de Max seria bizarro
Por Leonardo Sousa
Fonte: Express
Postado em 07 de dezembro de 2006
Washington D.C.'s Express recentemente conduziu uma entrevista com o frontman do SEPULTURA, Derrick Green. Alguns trechos seguem abaixo:
Express: Como está indo a turnê americana?
Green: Louca. Está louca demais. [risos]. Está sendo muito diferente estar de volta nos EUA — estar aqui finalmente. Demorou um pouco, mas é importante para nós estarmos aqui agora e fazer um trabalho de volta, fazer o nosso trabalho. Está sendo muito bom ver caras velhas e novas.
Express: Vocês atraem bem mais fãs no Brasil, certo?
Green: Sim. Em qualquer outro lugar do mundo. Os EUA, como eu disse, levou tanto tempo (para retornarmos) que nós quase temos que começar do básico por aqui. Tem muito mais competição em relação a shows, muito mais coisa rolando.
Express: Qual a diferença do metal no Brasil comparando com nos EUA?
Green: Eles são muito fanáticos por algumas bandas e alguns estilos de música, especialmente pela música pesada. Não tem muitas bandas que vão até lá, mas aquelas que vão tem muito respeito. Eu vi o Slayer há pouco tempo atrás e eles tem uma enorme base de fãs por lá. Iron Maiden: Eles vão pro Brasil e também tem muitos fãs por lá. Tem muito mais gente, os shows são mais baratos e eles dão tudo de si. Eles guardam o dinheiro por meses para ir ao show — e eles realmente dão tudo de si. É um evento. Você não sabe quando aquela banda vai voltar. É muito mais intenso. Aqui, os jovens já estão acostumados com muitos shows. Então acaba não sendo tão atrativo assim, porque sempre tem muita coisa rolando, muita coisa pra escolher — acaba espalhando um pouco o pessoal.
Express: Você se sentiu como se tivesse ganho na loteria quando entrou para o Sepultura?
Green: Sim, definitivamente, como um músico, com um grande desafio a minha frente. É muito trabalho, sabe? Tem muito trabalho em relação a estar numa banda e ser capaz de mudar para um país diferente e adaptar a um novo idioma. Aconteceram muitas coisas durante o tempo que estive na banda. Tem sido uma jornada fantástica.
Express: Você escreve todas as letras?
Green: Eu escrevo muitas letras com o Andreas. Normalmente nós começamos a escrever as letras depois que a música já está terminada, ou enquanto estamos escrevendo as músicas. Algumas músicas nós escrevemos sozinhos e em outras nós trabalhamos juntos.
Express: Quais são seus futuros planos com o Sepultura?
Green: Voltar aqui e tocar em alguns festivais, fazer com que sejamos reconhecidos novamente. Fazer grandes shows com algumas bandas novas e com outras mais velhas. Existe uma parte do mundo em que a gente ainda não tocou: Asia, uma boa parte da América Central, Africa do sul.
Express: Você deve estar sabendo que o Max [Cavalera] tem falado para a mídia que ele vai voltar para a banda. Como você recebeu esta informação?
Green: Eu recebi isso como algo estranho. Ninguém na banda tem falado com ele há anos. Talvez isto seja algo que ele gostaria de fazer, mas eu pensei: 'depois de dez anos, porque isto agora?' Nós temos trabalhado na banda e mantendo-a viva depois que ele saiu. Eu me vejo como parte da banda e as pessoas me vêem como tal. Acho isso meio bizarro, mas não estou tão surpreso.
Express: Qual a melhor banda de metal de todos os tempos?
Green: Eu tenho que dizer Slayer. Eu sempre os amei, desde os 14 anos. Eles sempre me surpreendem. Eles são incriveis, e ainda estão por aí. Nós fizemos uma turnê com eles há um bom tempo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Festival Sonic Temple anuncia 140 shows em 5 palcos para 2026
O único guitarrista que, para Lindsey Buckingham, "ninguém sequer chega perto"
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
O álbum "esquecido" do Iron Maiden nascido de um período sombrio de Steve Harris
O álbum do Rush que Geddy Lee disse ser "impossível de gostar"
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
Fabio Lione e Luca Turilli anunciam reunião no Rhapsody with Choir & Orchestra
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
Nicko McBrain revela se vai tocar bateria no próximo álbum do Iron Maiden
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
O disco de prog que Ian Anderson disse que ninguém igualou; "único e original"
A pior música do pior disco do Kiss, segundo o Heavy Consequence
A sincera opinião de Kiko Loureiro sobre o popstar Bruno Mars
A opinião de Edu Falaschi sobre o lendário DVD "RituAlive" do Shaman
A improvável música pop que coloca um sorriso no rosto de Dave Mustaine há 30 anos


30 bandas de thrash metal do mundo todo em 1 vídeo
Janela de transferências do metal: A epopeia do Trivium em busca de um novo baterista
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
O melhor disco do Sepultura, segundo a Metal Hammer
O álbum brasileiro que é "a maior gravação de metal" de todos os tempos para Dave Grohl
O pior disco do Sepultura, segundo a Metal Hammer
A banda que ajudou a salvar a carreira (e a vida) de Max Cavalera
Para Mike Portnoy, Sepultura ajudou a carregar a bandeira do metal nos anos 90
Por que Sepultura deixou megahit por anos fora do show, segundo Andreas Kisser
Iggor Cavalera jogou cinzas da mãe na Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo



