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Baixista do Herege comenta novo álbum faixa a faixa

Por Emanuel Seagal
Fonte: Herege
Postado em 11 de julho de 2008

Press-release - Clique para divulgar gratuitamente sua banda ou projeto.

A banda gaúcha HEREGE recentemente finalizou as gravações do seu primeiro álbum, gravado no estúdio Nitro Sound Solutions e contando com dez faixas do mais puro heavy metal tradicional.

O CD é conceitual, abordando fatos marcantes da história no século XX e XXI, seguindo uma ordem cronológica, partindo do final da Segunda Guerra Mundial, passando pela Guerra Fria, ditaduras na América Latina, até a atualidade, com temas como globalização e terrorismo.

Sobre esta temática e proposta geral do cd o baixista Rodrigo Dantas comenta, confira:

"Volumes lacrados, muito peso, barulho e alfinetadas na sociedade ocidental através de um resgate histórico de alguns acontecimentos marcantes da segunda metade do século XX e início do XXI. Esses são os elementos que compõem o berço sobre o qual nosso primeiro disco foi parido. Tendo diante de nossos olhos uma cena metálica apática que parece ter esquecido o valor da "santíssima trindade" (Sexo, Drogas e Rock n’ Roll) e que tem reproduzido por aí várias formas de caretagem e intolerância que nada têm a ver com a subversão e rebeldias originais dos derivados roqueiros (dentre eles o Heavy Metal); resolvemos instigar, através dos temas do disco, a reflexão dos bangers para a transgressão. Atitude, para nós, é isso: estar em constante estado de reflexão e transgressão; destruir toda velhacaria de valores que não nos servem mais e criarmos os nossos próprios, que nos possibilitem uma vida mais afirmativa e orientada pelo prazer. E esse disco pretende agir como uma boa dose de atitude na veia dos bangers por meio de uma seringa compartilhada, o Heavy Metal.

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Mas uma coisa há de ser ressaltada: as letras foram escritas há uns dois anos, ou seja, de lá para cá muita coisa mudou em nossas cabeças. A subversão continua, só que de outras formas. Na época em que as escrevi eu ainda tinha um pé no marxismo, hoje, no entanto, caminho por vias mais tortas e intempestivas, inspirado por malditos como Nietzsche; Foucault; Deleuze, pela beat generation e pela intensificação dos torpores.

Enfim, chega de falar. O negócio é ouvir o disco e tirar suas próprias conclusões. Comento aqui um pouco sobre cada faixa, lembrando que, trata-se de um disco feito para ser ouvido no último volume:

- BLITZKRIEG: feche os olhos ao ouvir essa introdução feita pelo Dalton e imagine uma cidade que estava incluída no itinerário dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial: ninguém pelas ruas devastadas, os poucos que continuam ali vivem em total tensão e, quando acham que tudo passou, eis que surge um novo ataque relâmpago.

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- LAST DAY OF THE FÜHRER: trata da invasão de Berlim pelas tropas soviéticas. É mais ou menos o clima do filme "A Queda". Os nazistas encurralados no Bunker, com suas horas contadas.

- BEAR VERSUS EAGLE: a tensão em torno de um possível apocalipse nuclear desencadeado por alguma das duas principais potências protagonistas da Guerra Fria, EUA e URSS, é o foco dessa música.

- CONGRESS CELLARS: aborda a questão dos regimes militares implantados na América Latina com o apoio dos EUA. Os riffs tentam passar a atmosfera de se estar num porão, num calabouço, sendo torturados pelos agentes do governo. Vale lembrar aqui que muitos daqueles que mataram, torturaram e estupraram à serviço dos generais ainda estão soltos e impunes, pois, no Brasil, a maioria dos arquivos sobre os crimes cometidos pela ditadura permanecem fechados.

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- WARFARE: durante o período ditatorial foram muitos os grupos que lutaram contra os governos autoritários. Essa letra aborda a questão da luta armada, uma das vias pela quais muitos buscaram resistir e/ou transformar a sociedade.

- TURN OFF THE TV: seu tema é o processo de estupidificação pelo qual passam aqueles que consomem de forma acrítica os produtos e as idéias lançadas pela mídia.

- PLASTIC FLOWERS: é a letra mais aberta a interpretações diversas. Simulacros; decadência dos valores ocidentais; niilismo e individualismo pós-moderno, dessubstancialização do sujeito... Todos esses são conceitos aos quais a letra pode remeter.

- FREE YOURSELF: é um verdadeiro elogio à transgressão; a trilha sonora de uma festa dionisíaca. Libertação sexual; relações permissivas; reconhecimento do múltiplo... Na minha opinião, a melhor música da banda.

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- LIMIT: o stress da vida moderna; a poluição; as armas químicas, dentre outras pérolas da atualidade são o foco dessa letra que procura cuspir sobre a idéia de evolução em história.

- THE LETTER: a letra foi escrita como se fosse uma carta de um "terrorista", destinada ao presidente dos EUA. Ao final podemos nos perguntar qual dos dois é o verdadeiro terrorista, se é que o termo é pertinente."

Atualmente o grupo está em negociação para o lançamento do CD no Brasil e exterior. Amostras e capa podem ser conferidas na página da banda no MySpace através do endereço www.myspace.com/heregemetal e no website oficial da banda em www.herege.com

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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