RIAA: demissão de pessoas ligadas ao combate à pirataria
Por Diego Camara
Fonte: Remixtures
Postado em 01 de março de 2009
Postado originalmente por Miguel Caetano no blog Remixtures:
A ameaça feita em novembro de 2007 pelo então novo patrão da EMI, Guy Hands, de cortar o financiamento à RIAA como consequência da ineficácia das suas ações contra o compartilhamento de arquivos já o deixava prever mas a recessão econômica global e o afundar das vendas dos discos obrigaram agora a Associação Discográfica da Indústria Norte-americana a reduzir "uma parte substancial do seu quadro de funcionários", como informa a CNET.
Segundo fontes confidenciais ligadas à indústria discográfica, as demissões e rescisões de contratos abrangeram 31 dos seus 104 funcionários, ou seja, cerca de 30%. A notícia foi também corroborada pela Digital Music News que refere que os cortes abrangem várias unidades regionais de combate à pirataria.
A representante da RIAA, Cara Duckworth, escusou-se a confirmar o número tendo apenas adiantado como justificativa para as demissões uma desculpa algo esfarrapada: "Como pode imaginar, a comunidade musical não está imune ao impacto destes tempos econômicos mais difíceis."
Mas será que a porcentagem de funcionários tornados "redundantes" foi de apenas 30% ou terá sido algo ainda mais elevado? A julgar pelas declarações de uma fonte confidencial contactada pelo Hypebot, os cortes parecem ter mais representado uma verdadeira hecatombe do que outra coisa:
Tratam-se de cerca de 90 a 100 ou mais pessoais espalhadas pelos Estados Unidos e escritórios globais - anti-pirataria, ações coordenadas com a IFPI e BPI - confiem em mim, é um autêntico banho de sangue…
A ser verdade este relato, trata-se de fato de um marco simbólico na luta dos compartilhadores. Tenho a certeza que eles não têm nada de pessoal contra os funcionários da RIAA que se limitavam a recolher provas como endereços IP de compartilhadores, mas a verdade é que a crise de uma entidade responsável pelos piores temores de centenas de milhares de fãs de música nos Estados Unidos (e não só… - basta pensar no impacto que o encerramento de dezenas de serviços inovadores de música online teve no resto do globo) representa um momento histórico na guerra em favor da cultura livre.
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