Duff McKagan: "reunião? isto é provavelmente uma utopia"
Por Rafael Glezer
Fonte: Classic Rock
Postado em 17 de maio de 2009
A última edição da revista inglesa Classic Rock contém uma entrevista com o ex-baixista do GUNS N' ROSES, atualmente no VELVET REVOLVER, Duff McKagan. Um trecho da conversa pode ser vista abaixo.
Classic Rock: O que você achou do (mais recente álbum do GUNS N' ROSES) "Chinese Democracy"?
McKagan: "Eu fiquei contente em ouvir a voz de Axl (Rose). Eu sempre fui um fã da sua voz. Ele é um dos CARAS. Eu estou meio que em uma posição diferente ao ouvir esse disco, porque eu não o estou escutando como algo de que eu fiz parte, porque não é o que está acontecendo. Eu acho que Axl detonou. Ele fez o disco que queria fazer e estou feliz por ele. Eu acho que ele fez um grande trabalho".
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Classic Rock: Você acha que vai haver um ponto em que vocês cinco voltarão a ser amigos, se sentarão e conversarão sobre os velhos tempos?
McKagan: "Não seria o máximo? Eu acho que o GUNS era cinco caras com essa visão compartilhada. Nós nos conhecemos e éramos os cinco caras certos. Eu estive em bandas suficientes antes para saber que sempre existe uma fina linha conectando uma banda. Mas no momento em que nós entramos em uma sala e tocamos os primeiros três acordes, nós todos soubemos. Nós não tínhamos nenhuma ilusão de que seríamos grandes ou alguma coisa assim. Mas as pessoas começaram a ir aos nossos shows e depois gravadoras começaram a ir aos nossos shows e nós fizemos o disco que queríamos fazer. E, de repente, deu certo, e parecia que uma geração inteira teve afinidade com aquele disco".
"Nós passamos por muitas coisas juntos. Todos sabiam quem nós éramos. Cara, você poderia ir ao mercadinho e as pessoas diriam: 'Nossa! Cara!' Como você lida com isso? Tudo que nós tínhamos era uns aos outros para ajudar a entender tudo aquilo. Todos nós sobrevivemos. E isso é bem impressionante, que nós todos estamos vivos para falar sobre isso".
"Então sim, em um mundo perfeito, nós todos iríamos sair para jantar sem as nossas mulheres ou algo assim e diríamos, 'Parabéns. Estamos todos vivos, e as pessoas ainda adoram o que nós fizemos'. Isso irá acontecer? Eu não sei. Isso é provavelmente uma utopia".
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