"Fizemos praticamente o impossível", diz Geezer Butler, baixista do Black Sabbath
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 09 de abril de 2013
Sean Dudley, do TheMetalforge.com da Austrália, recentemente conduziu uma entrevista com o baixista do BLACK SABBATH, Gezer Butler. Alguns trechos estão disponíveis abaixo.
TheMealforge.com: Como você se sente tendo a banda original (menos Bill Ward) junta de novo? Mudou alguma coisa desde que a banda estava junta nos bons e velhos tempos?
Geezer: "Bem, nós estivemos indo e voltando desde 1997, mas desta é vez é particularmente excitante porque nós finalmente temos um álbum gravado. Você tem que se sentir extremamente confortável uns com os outros para compor um álbum, já que nos vimos praticamente todos os dias por dois anos, mas nós persistimos e fizemos praticamente o impossível."
Black Sabbath - Mais Novidades
TheMetalForge.com: Que consideráveis mudanças você notou no estilo de composição e também no comportamento de grupo do BLACK SABBATH do início até agora.
Geezer: "No começo nós ficaríamos tocando qualquer coisa até que um de nós, geralmente Tony [Iommi, guitarrista] , descobrisse um riff; Neste álbum ["13"], Tony gravou dois ou três CDs somente com riffs, então nós decidimos quais iríamos usar antes de começar a tocar em cima deles. Algumas das novas músicas eram espontâneas enquanto tocávamos, mas nós precisávamos de um ponto de partida para este álbum, e Tony tinha escolhas mais do que suficientes."
TheMetalForge.com: Lembrando dos anos 1960, explique em suas próprias palavras o quanto a tecnologia mudou a gravação/produção/masterização dos álbuns. O quão fácil/difícil era gravar os álbuns nas décadas subseqüentes a este tempo?
Geezer: "O dois primeiros álbuns foram gravados em duas máquinas de quatro faixas – o primeiro em dois dias, e o segundo em 5 dias – então foi basicamente fazer um show no estúdio. Nós não sabíamos nada sobre gravação, já que nunca havíamos pisado em um estúdio antes, exceto por uma demo de duas faixas que fizemos. Nós estávamos felizes de ter nossas músicas gravadas. Enquanto a tecnologia avançava, era quase uma maldição ter tantas faixas para serem gravadas; nós perdemos o foco no que a banda precisava ser. Foi uma grande experimento, mas nós gastamos muito tempo (e dinheiro) só fazendo merda nos estúdios em nossos últimos álbuns. Hoje é em dia é ótimo, porque você tem o equivalente a um grande estúdio em seu laptop, então você pode economizar muito tempo gravando suas ideias em casa e então tocá-las para as pessoas com quem você está trabalhando e ter um feedback instantâneo. Não há nada que substitua a sensação de tocar ao vivo, mas é ótimo ter este ponto de referência, ter esta direção."
TheMetalForge.com: Após estar no ramo da música por tantas décadas você ainda é apaixonado e animado como você era no começo? Explique como você se sente agora, muito após a criação da banda, de subir ao palco em frente a milhares de pessoas, comparado aos pubs daquele tempo.
Geezer: "É artificial, mas ainda tenho a mesma adrenalina de subir ao palco como sempre tive, sejam cem pessoas ou cem mil. Quando nós fizemos um show em nossa cidade natal, Birmingham, no último ano, foi o maior show que consigo me lembrar. A atmosfera foi pura magia; foi como se a banda tivesse se tornado uma entidade. Show fantástico."
Leia a entrevista completa, em inglês, no Metalforge.com:
http://www.themetalforge.com/modules.php?name=News&file=article&sid=2044
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
O subestimado guitarrista base considerado "um dos maiores de todos" por Dave Mustaine
Jinjer, In Flames e Killswitch Engage confirmados no Bangers Open Air, afirma jornalista
Nicko McBrain compartilha lembranças do último show com o Iron Maiden, em São Paulo
As 5 melhores bandas de rock dos últimos 25 anos, segundo André Barcinski
As melhores de Ronnie James Dio escolhidas por cinco nomes do rock e metal
Nick Holmes diz que há muito lixo no nu metal, mas elogia duas bandas do estilo
Perda de visão faz Ian Gillan considerar possibilidade de aposentadoria
A canção proto-punk dos Beatles em que Paul McCartney quis soar como Jimi Hendrix
Filho de Steve Harris é forçado a parar de tocar devido a problema de saúde
Dave Mustaine quer que o último show do Megadeth aconteça no espaço
Brent Hinds - O ícone do heavy metal que não gostava do estilo - nem de conceder entrevistas
O principal cantor do heavy metal, segundo o guitarrista Kiko Loureiro
A caótica origem do Mastodon, uma das bandas mais importantes do metal contemporâneo
Jimmy Page: quando o guitarrista arregou para Pepeu Gomes em canja no Brasil
Brian Johnson não teve coragem de ver Axl Rose no palco com o AC/DC
Engenheiros do Hawaii: análise da música "Somos quem podemos ser"
"Detecção precoce salva vidas"; Wendy relembra o diagnóstico de Dio e a luta contra o câncer
As dez músicas dos Beatles que eram preferidas de Ozzy Osbourne
Músicos originais do Black Sabbath passariam o Natal juntos, revela Geezer Butler
O álbum que metade do Black Sabbath concordava ser o pior da banda
Ronnie James Dio não era o maior fã do Black Sabbath, admite Wendy Dio
O desabafo dos Osbourne contra Roger Waters; "Merda faz flores crescerem"
Os 25 melhores álbuns do metal britânico, segundo o RYM
A maior lenda do rock de todos os tempos, segundo Geezer Butler do Black Sabbath
Tony Iommi redescobriu banda dos anos 70; "não gostava muito naquela época"
Black Sabbath: avó de Iommi era brasileira e pais eram católicos



