Alice In Chains: o motivo pelo qual evitam tocar inéditas ao vivo
Por Daniel Guedes
Fonte: AIC - Alice Brasil
Postado em 27 de maio de 2013
Em uma nova entrevista para o site SPIN.COM, o guitarrista Jerry Cantrell, do ALICE IN CHAINS, falou sobre a relutância da banda de tocar novas músicas ao vivo antes de serem lançadas oficialmente ao público:
"Nos velhos tempos - se você começa falando 'nos velhos tempos', é porque você está velho - você era capaz de tocar muito mais coisa ao vivo", diz ele. "Mas com o advento da internet e compartilhamento e merda indo para todo o lugar, você não pode mais fazer isso. Nós realmente não estamos tocando nada do novo álbum (The Devil Put Dinosaurs Here) que ainda não foi lançado. Nós tocamos 'Hollow' e 'Stone', e agora que ele será lançado, pensamos em tocar 'Phantom Limb' e talvez várias outras. Nós costumávamos tocar coisas novas o tempo todo. Quando estávamos em turnê para provomover o Facelift, provavelmente tocamos metade do Dirt ao final da turnê. É uma coisa legal de se fazer, mas você quase não tem controle sobre a sua própria música. Preferimos esperar até você obter a melhor versão da qualidade que criamos do que você começar a receber as versões de merda de iPhone em shows ruins."
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Ele continua: "Você sempre tem que proteger suas coisas, mas agora é algo que você tem que ser muito mais cuidadoso. Logo no início, com as demos de Facelift, antes mesmo de ele sair, estávamos saindo com os caras do PANTERA, e PHIL ANSELMO me convenceu a dar-lhe uma cópia em 89. Ele começou a passar a cópia para as bandas por perto, e tal, aí o Don Lenner (então presidente da gravadora Columbia) me comeu o rabo por isso. Não foi muito longe, no entanto, apenas para algumas bandas. Se isso acontece hoje, ele vai parar em todos os lugares. Na época, tocar algo novo realmente era especial para quem estava ali presente. Era como dizer 'ninguém ainda ouviu isso, veja isso'. Eu sou de uma época diferente, e eu não me acostumei com isso. Eu não acho que, necessariamente, isto é uma situação saudável para a música."
Ele adiciona: "O que me enlouquece é que um pouco do controle criativo da maneira que você gostaria de fazer as coisas foi tirado. Você não tem uma palavra a dizer quando sua gravação vaza. Você não tem uma palavra, todos podem tê-la. Você não tem uma palavra a dizer quando alguém tem uma demo ou grava alguma coisa, o que eles fariam com isso? Há uma escolha tirada de você em nome da conveniência ou até mesmo de algo grande e bom, que ainda não se sente grande. A única coisa que se pode dizer sobre isso é que nós vivemos a vida que vivemos, passando pelo que temos, e continuamos sendo uma banda que está apontando para frente e não olha para trás. É assim que eu gosto."
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