Uli Jon Roth: a a fusão perfeita de feeling & técnica chega a SP
Por Damaris Hoffman
Fonte: Top Link Music
Postado em 13 de junho de 2013
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O guitarrista teutônico ULI JON ROTH [ex-SCORPIONS e prestes a desembarcar no Brasil como parte da turnê LOVEDRIVE REUNION/TOKYO TAPES] pode ser considerado, sem exagero algum, um marco na história da guitarra elétrica. Apesar de muitos terem o guitarrista do DEEP PURPLE, RICHIE BLACKMORE, como símbolo máximo do metal neoclássico, a força do trabalho de Roth – em especial ao longo de seu envolvimento com os Scorpions revolucionou a abordagem do rock à técnica na guitarra, e antes da explosão de EDWARD VAN HALEN, UJR merece destaque absoluto na categoria ‘esmerilhador’, e sua discografia setentista influenciaria o próprio EVH, além de outros monstros que viriam depois, como RANDY RHOADS e YNGWIE MALMSTEEN.
Curiosamente, com o passar dos anos, Roth começou a revisar sua perspectiva musical, e não se focar tanto no aspecto técnico e mais na organicidade de suas composições, o que ficou claro em uma resposta dada a um fã em seu site ainda em 2004.
Seu fã dinamarquês Lasse o indagou:
"Qual você acha que é o melhor modo de se praticar música?
1] Técnica
2] Memorizar uma composição
3] Feeling [saber como tocar as notas e entendê-las]
No começo, quando eu comecei a tocar guitarra, eu era maníaco por notas, lia todas as notas que eu conseguisse. Depois me tornei um maníaco pelo metrônomo, sentado o dia todo tocando fraseados curtos com um metrônomo para ganhar velocidade e precisão. Agora eu meio que sinto falta de algo, eu toco rápido, mas não tenho sentimento. Minha execução é tensa e não é suficientemente suave. Eu então comecei a apenar sentar e tocar, e ‘sentir/ouvir’ a cada nota ao invés de simplesmente tocá-las. Eu acho que estou no caminho certo, mas... sempre tem um, porém, hehehe"
"Caro Lasse,
Eu não acho que haja um ‘melhor modo’ de se praticar música, assim por dizer. Essas coisas diferem de pessoa pra pessoa, e, de muitas maneiras, de circunstância pra circunstância. Todos os três elementos que você mencionou são importantes, mas depende muito de que ponto em particular esse ou aquele individuo está em sua evolução musical.
Por vezes, é importante dedicar tempo aos aspectos técnicos – e fazê-lo intensamente – mas por outras vezes, isso não deveria ser o foco de alguém por muito tempo – apenas pelo quanto for necessário. Para concentrar-se principalmente nos aspectos técnicos da composição musical pode tornar-se uma droga mecânica para alguns. Essas pessoas ficam viciadas em técnica e em alguns aspectos, se escondem por detrás disso – para disfarçar uma falta de profundidade musical ou substância por sequências rápidas e notas sem sentido.
Há uma enorme diferença entre execuções rápidas de escalas que são ditadas pelos reflexos dos dedos e por aquelas que tem significado, qualidade e peso musicais. A melodia é geralmente a primeira vítima desta abordagem – precisão rítmica e clareza do fraseado vem em seguida. Para muitos músicos, esse hábito pode facilmente atraí-los até uma armadilha da qual eles tenham dificuldade para escapar. O problema com isso é que há muito pouca ligação com as camadas mais profundas da música – com o conteúdo interno; há muita atividade musical, ação, mas muito pouca substância sendo dita e obtida. Concentrar-se principalmente em técnica pode levar a alienação de um músico da essência da música e então ele cai numa armadilha de perpétua barragem do âmago da música, o que significa que ele está preso em um estado imaturo de musicalidade e nunca ganha perspectivas mais profundas.
Por outro lado, ‘feeling’ puro é uma abordagem musical muito mais intrínseca, mas também permeada com certos ‘perigos’ e limitações claras sobre as quais não vou discorrer agora, devido à natureza de sua pergunta.
Eu acho que para um músico alcançar maturidade, ele tem que estar em casa e sentir-se confortável com todos esses diferentes aspectos e abordagens da elaboração da música, porque a coisa toda representa um microcosmo de nosso mundo e nós mesmos.
Não há somente UM caminho – há uma infinidade de trilhas e todas elas devem convergir em alguma altura do campeonato, que é quando elas lhe levam a Roma, se é que você me entende.
Concentrando-se apenas um aspecto por tempo demais, você provavelmente desenvolverá um senso musical empobrecido. Eu acho que é melhor mover-se livremente entre esses diferentes modos e integrá-los tanto quanto possível, ao ponto em que não se distingue mais entre eles."
ULI JON ROTH apresenta-se no dia 22 de Junho em São Paulo para uma apresentação conjunta do LOVEDRIVE REUNION – capitaneado por MICHAEL SCHENKER e tendo também outros ex-membros dos Scorpions HERMAN RAREBELL e FRANCIS BUCHHOLZ – e da TOKYO TAPES, projeto que celebra o legado de seu aclamado disco ao vivo com a banda alemã.
Confira o serviço do show abaixo:
Data – 22 de junho, às 22h; a abertura da casa será às 20h
Local – HSBC Brasil – Rua Bragança Paulista, 1281, Chácara Santo Antonio, São Paulo
Ingressos e vendas
De R$130,00 a R$280,00
Bilheteria do HSBC Brasil – de segunda a sábado, das 12h às 22h e domingos e
feriados, das 12h às 20h
Pontos de venda na capital, interior e outros estados: consultar
www.ingressorapido.com.br
Censura: 14 anos (desacompanhados). Menores dessa idade somente acompanhados
dos pais ou responsáveis.
Duração: Aproximadamente 1h30
Aceita dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa, Mastercard, Credicard e Diners)
Acesso para deficientes físicos.
Outras datas da Love drive reunion tour com os ex Scorpions:
13/06 – Monterrey (México)
Local: Escena Monterrey
14/06 – Cidade do Mexico (México)
Local: Jose Cuervo Salon
16/06 – San Francisco de Mostazal (Chile)
Local: Casino Monticello
20/06 – Goiania (Brasil)
Local: Bolshoi Pub
21/06 – Belo Horizonte (Brasil)
Local: Music Hall
Realização – Top Link Music
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