Elton John: crítica a política russa anti-gay em Moscow

Elton John não hesitou em criticar a mais recente lei promulgada na Rússia, se tornando o primeiro grande astro a se pronunciar sobre tal medida em seu show em Moscow. A BBC disse que John parou o espetáculo e disse que a lei é "desumana" e "isoladora", enquanto dedicava a noite a uma vítima de assassinato de 23 anos de idade, que foi torturado e morto em Volograd, Rússia, pelo simples fato de ser gay.

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Lady Gaga e Madonna também entraram na briga. Gaga foi multada pela corte russa por [fazer] "propaganda de consumo de álcool e homossexualidade". Madonna, por sua vez, foi processada em 10.5 milhões de dólares por ativistas, que alegaram "dano moral" infligido à comunidade russa quando a cantora demonstrou apoio à comunidade LGBT em um concerto em São Petersburgo.

Vladimir Putin assinou a proibição para a, então chamada, "propaganda homossexual" em Junho e as notícias que John - que é gay assumido há tempos - estaria fazendo shows na região coincidiu com vários protestos de ativistas. Um desses grupos, chamado Union of Orthodox Brotherhoods (União de Irmandades Ortodoxas), divulgou uma petição para impedir sua performance. Um outro grupo, chamado Ural Parents Committee (Comitê de Pais de Ural), escreveu pessoalmente a Putin.

Mas John insistiu, dizendo à NPR: "Há várias pessoas boas na Rússia que estão ofendidas por tudo o que vem acontecendo; eu não quero abandoná-los"."Eu, como homem gay e músico gay não posso ficar em casa e não apoiar estas pessoas que foram em muitos shows meus no passado."