Detonator: Bruno Sutter revela todos os detalhes da poderosa "Curupira"
Por Richard Navarro
Fonte: BMU / ASE Press Music
Postado em 16 de outubro de 2014
Em conversa com a ASE, Bruno Sutter fez um verdadeiro Raio X de "Metal Folclore: The Zueira Never Ends...", o primeiro álbum da carreira solo de seu personagem Detonator, após o Massacration. O álbum foi lançado de forma independente pelo próprio artista, é considerado o CD de Metal nacional mais vendido pela Die Hard – maior loja especializada em Heavy Metal no Brasil – e já está em sua terceira prensagem.
Após revelar aqui no Whiplash.net todos os detalhes e curiosidades sobre as duas primeiras faixas, "Metaleiro" e "Metal Zumbi" (vide links abaixo), o "faz do Detonator" agora desvenda as particularidades da poderosa "Curupira", a terceira faixa de "Metal Folclore".
Confira "Curupira", por Bruno Sutter:
"Então vem a ‘Curupira’... Esta música é rápida e tem um ritmo interessante, contando as características do defensor das matas brasileiras.
É uma das músicas que eu mais me orgulho de ter feito. Ela tem uma pegada bem rápida, porque o ‘Curupira’ é um personagem veloz.
É o primeiro personagem que é contado no disco. Ele tem uma super velocidade, então logo de cara eu pensei em fazer uma música rápida.
E quem participa dessa música é o Edu Ardanuy, que faz os solos a lá Yngwie Malmsteen sensacionais no final da música. E no começo, ele assina bem da forma dele mesmo, aquela base solada bem Dr Sin, que ele criou pra música.
E tem o Michel Leme, que é um dos guitarristas mais célebres de jazz no Brasil, que pouca gente sabe que é um exímio e sofisticado guitarrista de Heavy Metal também. O pessoal mais leigo não conhece muito o Michel Leme, mas os músicos, o universo musical, conhece muito bem Michel Leme. Tanto que, quando converso com algum músico e falo ‘Michel Leme tocou no disco’, todo mundo fica espantado.
A ’Curupira’ é uma das músicas que mais gosto porque ela tem umas modificações de ritmo muito interessantes. De repente ela está rápida, depois fica com um ritmo mais swingado.
E tem aquele jogo de palavras: ‘Os mano pira, as mina pira, com o Curupira... Cuidado com o cu...’. Isso é uma coisa que funciona quando você toca ao vivo, desde a primeira vez que toca. E o refrão é bem forte, bem grudento.
E o arranjo de guitarras, o arranjo de cordas, está bem legal nessa música. É uma das músicas que eu mais gosto do disco!"
E assim o criador conclui a terceira parte de suas considerações pessoais sobre o álbum "Metal Folclore: The Zueira Never Ends...", que na próxima semana terão sequência com a análise minuciosa da hilária faixa "Boto".
Ciente de que o álbum seria pirateado a qualquer momento, Bruno Sutter se antecipou e o disponibilizou por inteiro em seu canal no youtube. "Já que vão ‘upar’ mesmo, que vocês ouçam no canal do dono do disco!!! Caso vocês gostem, deem uma força porque eu banquei o disco sozinho e sem gravadora. Quem gostar, compre em http://www.Detonator.com.br", brinca o intérprete de Detonator.
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