Geddy Lee: o Rush é totalmente dependente dos três integrantes
Por Fernando Portelada
Fonte: BraveWords
Postado em 07 de maio de 2015
O Fender.com recentemente entrou em contato com o frontman do RUSH, Geddy Lee, para discutir o apelo da banda e o que os tornam tão únicos na cena musical. Um trecho dessa história está disponível abaixo.
Há uma longa lista de fatores que tornam o RUSH uma banda única – sua decência humana, sua musicalidade incrível, e a habilidade de composição são somente alguns. Ou, como Dave Grohl afirmou, eles continuaram verdadeiros a si mesmos como artistas, ao invés de procurar um sucesso comercial.
"É a forma que trabalhamos", afirmou Lee. "Nós fazemos o que parece certo e esperamos que as outras pessoas gostem. Nós fazemos música que nos deixa felizes, nós não sentamos e escrevemos músicas, porque a audiência vai gostar. Nós escrevemos música porque curtimos e esperamos que eles curtam também. Por isso que nossa carreira sempre esteve em corda bamba, porque não é programada, não tem esse grande plano que estamos tentando carregar. É algo natural, orgânica, que evoluiu, faz erros e algumas vezes se move para frente, algumas vezes para trás e algumas vezes de lado."
Mas talvez o que seja o mais impressionante no RUSH após 40 anos é que esses homens ainda tem uma profunda dedicação uns com os outros, com um sentimento de "Três mosqueteiros", um por todos e todos por um, uma mentalidade que não é encontrada em muitas bandas atuais.
"Você passa 40 anos com as mesmas pessoas e todo nosso coração, suor e personalidade acaba indo na música que fazemos", explicou Lee. "Também é uma amizade, um clube colaborativo. Está conectado com nossas personalidades, está conectado com os seres humanos. Não é algo que uma pessoa pode entrar e fazer parte. É algo que depende das três pessoas que estão na banda, e se um sair ou não quiser tocar mais, nós não podemos substituir essa pessoa por outra. Vai mudar a química, vai mudar a dinâmica e seria, portanto, uma banda diferente."
"O RUSH, como eu vejo, é um ser vivo, dependente, interdependente e conectado com os três bobões que estão nessa banda. E é assim que deve permanecer."
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