Ciência: estudo diz que pop é mais "drogado" que metal
Por Igor Miranda
Postado em 09 de novembro de 2016
O rock e o metal não glorifica tanto o uso de drogas quanto as pessoas pensam. É o que revela um estudo acadêmico, feito pelo National Institute On Drug Abuse.
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Enquanto o rock e o metal têm sido cada vez mais associados a uso de drogas, a pesquisa concluiu que as letras de músicas pop, hip-hop e de outros gêneros glorificam mais o consumo de tóxicos.
Há referências em letras de artistas pop, como The Weeknd, Lana Del Ray, Sia, Tove Lo e Selena Gomez. Existem, ainda, canções mais explícitas, como a ode ao ecstasy em "We Can't Stop", de Miley Cyrus.
Para o lado do rock e do metal, o Black Sabbath, banda com notáveis menções a drogas, foi o objeto de estudo mais considerado. Os doutores Kevin Conway e Patrick McGrain analisaram as letras de 156 músicas de todos os álbuns do grupo de Tony Iommi.
O resultado impressionou: apenas 13% das músicas do Black Sabbath fazem referência a drogas. E, desta quantidade, 60% dessas menções são negativas.
O estudo conclui: "Ao contrário da noção de que a música de heavy metal glorifica ou encoraja o uso de substâncias, as letras de Black Sabbath, como um todo, tecem um conto preventivo de como o uso persistente de substâncias pode sequestrar o livre arbítrio".
O estudo acadêmico pode ser conferido na íntegra no link abaixo.
http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/10826084.2016.1191515
Comente: Na sua opinião qual gênero musical mais glorifica as drogas?
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