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Metal Nacional: Vida longa ao Projeto Música Extrema do SESC

Por Luciano Arruda
Fonte: Blog Psicultla
Postado em 29 de julho de 2017

Vou começar esse texto de uma maneira desagradável, vou confessar que eu não gostava de sair de casa para assistir shows de bandas nacionais de Metal. Não, realmente não tenho nada contra as bandas, muito pelo contrário, gosto bastante de várias delas, o que eu não gosto é das condições que essas bandas encontram para tocar, calma que explico melhor.

Eu mesmo já tive uma banda, não fizemos muitos shows na época, mas posso dizer que tenho algumas experiências negativas em relação a isso, agora imagine uma banda com mais de dez anos de carreira?

Muitas vezes recebíamos alguns convites e quando chegávamos as "casas de show" o que presenciávamos era um verdadeiro show de horrores; palco sem ventilação, sem retorno, com uma tomada apenas, sem camarim, sem cachê, propostas para show aos domingos as onze da noite, as terças as duas da madrugada, obrigatoriedade de venda de x ingressos caso contrário pagaríamos de nosso bolso, imposição para tocar covers, entre tantas outras.

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Ok, o caro leitor vai dizer que estou com frescura, que não era famoso e não poderia exigir mordomias e afins, mas sabe de uma coisa? Ao tocar nessas condições você faz um show ruim para o público, que passa a considerar sua banda uma porcaria, ou você acha que dá para ter confiança em tocar com três pedaleiras ligadas numa única tomada, saindo fumaça (não aquelas de efeitos especiais lógico) e fazer um show legal?

Agora vou falar da minha experiência na plateia, seja sincero como você se sentiria caso fosse a um show programado para começar às dez da noite, e ele começasse às cinco da manhã? E se a casa não tivesse comida, cerveja gelada, banheiro, ventilação? E quando a banda entrasse no palco o som estivesse tão ruim a ponto de você sequer conhecer a música tocada? Acho que nem o mais true de todos acharia graça na situação, pois saibam que infelizmente ela ocorre (e muito por aí).

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Quando você tem dezoito anos, até acha graça em tudo isso, se diverte com a situação, o problema é quando você está perto dos quarenta, simplesmente desiste de tudo isso e prefere ou ficar em casa ou fazer outra coisa, infelizmente abandonando as ótimas bandas nacionais. (Em shows internacionais a estrutura costuma ser outra).

Falei sobre as trevas, então vamos falar um pouco sobre a luz (caramba que papo religioso, hehe), agora imagine se houvesse um lugar onde você pudesse ver grandes bandas nacionais como Sepultura, Krisiun, Selvageria, Holocausto, Vodu, MX, Genocídio, Vulcano, Carro Bomba, Korzus, Woslom, Panzer, Tuatha de Danannn, Metalmania, Taurus, Torture Squad... bem essas são as que me recordo agora, e imaginem se essas bandas tocassem em um lugar com estrutura legal, pontualidade, som e iluminação profissionais, além de comida, bebida e ingressos a preços camaradas, pois pare de imaginar, isso já existe é o projeto música extrema do Sesc SP.

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Não encontrei muitas informações a respeito de onde surgiu essa ideia, como funciona o convite as bandas, como é o cachê, se há algum "esquema" na escolha das bandas, etc. Mas falando como audiência o projeto é maravilhoso, a ponto de me fazer sair de casa e pagar para ver bandas que não gosto tanto assim como Oitão e Project 46, somente para dar um apoio e manter o projeto vivo.

Eu sempre digo que quando as bandas nacionais têm uma boa estrutura de palco, som e iluminação, seus shows nada devem as bandas internacionais, e isso pode ser comprovado em todos esses shows que vi no Sesc, tanto as bandas veteranas, quanto as novatas fizeram grandes espetáculos e todo mundo saiu contente.

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Espero que esse projeto seja expandido para outras cidades e estados, e podem ter certeza que continuarei sempre que possível comparecendo e apoiando naquilo que estiver ao meu alcance (como escrever esses posts). Se por acaso alguém do Sesc ler esse texto e quiser me dizer de onde veio a ideia, eu dou uma editada no conteúdo, também seria legal o depoimento de alguém que tenha tocado por lá.

E o mais legal de tudo, não há bandas cover, e as bandas usam o espaço para tocarem suas próprias músicas.

Vida longa ao metal nacional e vida longa ao projeto música extrema do Sesc!!

Post original:
https://psicultla.blogspot.com.br/2017/07/projeto-musica-extrema-sescsp.html

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Sobre Luciano Arruda

Luciano Arruda, banger das antigas e Psicólogo, trabalha sempre para desmistificar o Heavy Metal e mostrar que temos ótimas mentes no estilo.
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