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Cruzas: Cruzando sonoridades e a fronteira

Por Homero Pivotto Jr.
Fonte: Assessoria de imprensa Cruzas
Postado em 03 de março de 2018

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Em março deste ano, entre os dias 7 e 18, a banda Cruzas embarca em uma verdadeira cruzada para divulgar seu som pelo sul do Brasil. O quarteto argentino cruza a fronteira e percorre, de carro, mais de 1,3 mil quilômetros para apresentar uma sequência de shows em Porto Alegre e cidades próximas. A feita marca a primeira gira internacional do conjunto que tem 15 anos e uma trajetória de respeito pelo circuito independente argentino, principalmente em palcos de Buenos Aires e arredores.

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A bagagem vem recheada com peso. Não apenas o do som que caracteriza o grupo (um rockão de inclinações setentistas com cruzamento de doom metal e de blues), mas também dos exemplares em vinil do mais recente álbum, Volumen 5, que os hermanos querem apresentar por estas plagas durante a "Guillotina Tour — Brasil 2018".

Em um dia de semana, após o tradicional ensaio, Tacho (voz), Ale (guitarra), Leo (bateria) e Wilson (baixo) responderam às perguntas da entrevista a seguir, feita para divulgar a turnê em solo gaúcho. A história do quarteto, as influências e o porquê de tocar na área metropolitana da capital da antiga província de São Pedro do Rio Grande do Sul são alguns dos assuntos abordados.

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Mais infos sobre a banda e a gira no link:
https://www.facebook.com/events/1709141769146194/

Por favor, conte um pouco sobre a história da Cruzas: como se formou, a trajetória de 15 anos, os momentos mais importantes da carreira…

Cruzas — Ale e Tacho formaram a Cruzas em 2003. No começo, a banda tocou muito pela circuito underground da zona sul da grande Buenos Aires. Em 2007, fizemos a primeira turnê nacional. Já entre 2008 e 2012, gravamos três EPs que são parte de uma trilogia (Viaje al Exilio, En búsqueda e De Una Vida). Também passamos pela costa atlântica da Argentina. Em 2013, Wilson entrou para o baixo e gravamos o quarto EP, El Zimple, já com maturidade sonora. Além disso, tocamos pela capital federal e pelo interior da província.

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Cruzas — Em 2016, Leo assumiu a bateria e, em 2017, gravamos Volumen 5. Nesse mesmo ano abrimos o festival B.A Rock e continuamos tocando pelos bairros de Buenos Aires.

A banda é a atividade principal dos integrantes? Caso não, como dividem o tempo entre trabalhos ‘normais’, família e a dedicação à Cruzas?

Cruzas — Em geral, ensaiamos duas vezes por semana, depois de nossos trampos. Tentamos dedicar o maior tempo disponível que temos para tocar, ensaiar e organizar as coisas da banda.

Quais são as influências de cada integrante? E quais dessas bandas podem ser consideradas referências que ajudaram a moldar o som da Cruzas?

Cruzas — As influências individuais:

Tacho - Pappo’s Blues, Judas Priest, AC/DC, Pink Floyd e Spinetta.

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Wilson - Melvins, Black Flag, Mudhoney e Ramones.

Leo - Soundgarden, NY Dolls, Wu Tang Clan e Rolling Stones.

Ale - Black Sabbath, Earth, Pentagram e Cathedral.

Cruzas — O som da Cruzas, como grupo, está moldado principalmente por Black Sabbath, Pappo’s Blues e o rock dos anos 90. Pelo menos acreditamos nisso! heheheh

Os membros da banda eram parte do mesmo cenário musical ou vieram de diferentes estilos, de backgrounds distintos?

Cruzas — Nos conhecemos de galeras distintas e de nos cruzarmos em shows e pela noite. Wilson toca em uma banda (Aire) que fez diversos shows com a gente. Já o Leo a gente conheceu indo curtir algumas gigs.

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Como se definiu o som da banda? Desde o começo a ideia era fazer um rock pesado, misturando metal — principalmente o doom — e acrescentando elementos do blues?

Cruzas — Desde o princípio queríamos fazer stoner rock. Era 2003, Ale e Tacho vinham curtindo thrash local. Mas o mambo psicodélico sempre esteve presente. Atualmente, com a troca na formação nos atiramos mais para o doom, o hardcore e as sonoridades mais alternativas.

No Brasil há uma onda de stoner e sons similares. E na Argentina, como está o cenário para esse tipo de música?

Cruzas — Existe uma cena bem grande, com muitas bandas e lugares para tocar. Desde o fim dos anos 90 existem vários grupos desse estilo. E ultimamente as novas gerações parecem ter essa influência.

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Que bandas conhecem e gostam aqui do Brasil? E do sul do país, tem algum artista que curtam?

Cruzas — Do Brasil, tem Sepultura, Forgotten Boys, Os Mutantes, Ratos de Porão, Hermeto Pascoal, Fuzzfaces e Muzzarelas. Do sul, a Motor City Madness e a El Negro.

Parece haver um cuidado com a produção dos discos da Cruzas. Vocês realmente pensam em apresentar um trabalho bem feito? A intenção é mesmo primar por materiais com qualidade, e não apenas gravações feitas de qualquer jeito?

Cruzas — No último disco, e com o impulso da nova formação, tivemos essa possibilidade de gravar em um estúdio bom. Ficamos muito satisfeitos com o resultado. Nos pareceu que era uma boa lançar o disco em vinil. Antes, fizemos alguns EPs. O Volumen 5 é o primeiro álbum completo.

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O álbum mais recente, Volumen 5, foi lançado em vinil. É o primeiro que vocês disponibilizam nesse formato? Por que gostam desse tipo de mídia física? O registro foi pago pela própria banda, de maneira independente, ou há algum selo envolvido?

Cruzas — Sim, é o primeiro nesse formato e foi feito 100% independente. As capas foram impressas em serigrafia, uma a uma (de um toral de 300). É uma mídia que sempre gostamos e, dessa vez, tivemos a possibilidade de fazer exemplares. Até porque o som do disco novo está muito bom! O vinil tem mais corpo, realça as frequências e é único formato físico que teremos disponível.

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O título Volumen 5 remete ao clássico Vol. 4, do Black Sabbath. Sendo o quarteto inglês influência declarada da Cruzas, seria o nome do novo registro uma espécie de homenagem aos ídolos?

Cruzas — Sim, todos gostamos de Black Sabbath e é uma homenagem aos caras. Vol. 4 é um disco emblemático deles, mas não sei se o nosso favorito. E, além disso, foi um jeito bacana de nomear nosso trampo, pois, depois de quatro EPs, ele é o quinto disco. Então, Volumen 5.

Essa é a primeira tour internacional da Cruzas. A opção pelo sul do Brasil foi pela proximidade geográfica com a Argentina ou há outras razões?

Cruzas — Conhecemos os amigos da El Negro, pois dividimos alguns shows na Argentina. Então, eles nos convidaram para ir tocar aí. Tacho esteve de férias pela cidade e conheceu a movimentação roqueira de Porto Alegre. Ele gostou bastante, pois a cidade é bem rock’n’roll.

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Há planos de fazer giras em outros estados do Brasil ou mesmo em outros países?

Cruzas — Sim, temos essa ideia. Certamente este ano vamos tocar no Chile, México e Peru. Queremos apresentar o disco novo nesses lugares. Esperamos poder conhecer outras regiões do Brasil! Estamos com muita gana para mostrar o novo disco por aí.

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Sobre Homero Pivotto Jr.

Pai do Benjamin, jornalista e assessor de imprensa. Idealizador e apresentador do videocast O Ben para todo mal (que entrevista pessoas ligadas à música para falar sobre filhos e som). Vocalista da Diokane e da Tijolo Seis Furos (TSF).
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