Metal sinfônico: os 10 melhores segundo o TeamRock
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 03 de novembro de 2016
Durante anos, o metal sinfônico foi um gênero que não ousou honrar seu nome. Com suas letras temáticas de fantasia e orquestrações, o estilo era uma espécie de trilha para Dungeons & Dragons com narração de Andrew Lloyd Weber.
Mas nos últimos anos o symphonic metal tem passado por uma reabilitação radical aos olhos do mainstream, ao ponto de um dos ícones do estilo, o Nightwish, explorar as teorias de um cientista do nível de Richard Dawkins em seu disco mais recente.
Abaixo estão os melhores álbuns pra você mergulhar no gênero, em ordem cronológica.
Melhores e Maiores - Mais Listas
Blind Guardian
Nightfall in Middle-Earth (1998)
Embora alguns possam afirmar que os alemães tem mais em comum com o power metal, o Blind Guardian também merece um lugar de destaque quando falamos de metal sinfônico, graças, em grande parte, à forma como compõe e organiza suas músicas. O universo criado por Tolkien fornece um banquete medieval intercalado por sonoridades folk, com interlúdios encaixados sob medida para ilustrar o enredo. Uma grande ópera do metal!
Rhapsody
Symphony of Enchanted Lands (1998)
Poucos álbuns foram capazes de alcançar uma união tão limpa e afinada de sons orquestrais e heavy metal quanto "Symphony of Enchanted Lands". O impacto foi tamanho que a banda acabou ganhando um fã famoso, Christopher Lee. O disco equilibra em partes iguais influências de Conan O Bárbaro e peças clássicas emblemáticas. Os italianos nunca soaram melhor!
Haggard
Awaking the Centuries (2000)
O Haggard pode ser desconhecido para os fãs casuais de metal sinfônico, mas os alemães estão na ativa desde a década de 1990, embora no início a banda trilhasse pelo caminho do death metal. Enquanto a grande maioria das bandas tende a utilizar os teclados para conseguir o efeito orquestral, o Haggard prefere manter a coisa real, com um line-up que é praticamente uma porta giratória de músicos empunhando instrumentos medievais tradicionais como se fossem armas.
Symphony X
V: The New Mythology Suite (2000)
Vindo de New Jersey, o Symphony X tem misturado música sinfônica, neoclássica e power metal com elementos progressivos por mais de duas décadas, criando algumas das músicas mais marcantes do gênero. Este disco é uma peça conceitual que lida com a história do continente perdido de Atlântida, mitologia egípcia antiga e possibilidades antropológicas, tudo embalado por influências de Verdi, Mozart e Bach, entre outros.
Therion
Secret of the Runes (2001)
O Therion segue soando original e - os puristas querem que você acredite nisso - o melhor de todos os nomes do metal sinfônico. Nomeado em homenagem ao segundo disco do Celtic Frost, "To Mega Therion", os suecos seguem as diretrizes do multi-instrumentista Christofer Johnsson desde 1987. Enquanto alguns exploram determinadas nuances específicas do gênero, o Therion segue fiel ao estilo em sua essência - e isso, acredite, é lindo!
After Forever
Decipher (2001)
Segundo álbum deste pioneiro e muito comentado grupo holandês que existiu entre 1995 e 2009, que em sua turnê contou com instrumentos clássicos ao vivo e um coro completo para complementar a voz da soprano Floor Jansen (hoje, como você sabe, no Nightwish). Pouco tempo depois, o guitarrista Mark Jansen saiu fora e levou seus vocais guturais para a sua próxima banda, o Epica. Passados 15 anos, os arranjos grandiosos do disco ainda soam magistrais.
Within Temptation
The Silent Force (2004)
Três discos e os holandeses do Within Temptation começaram a se destacar logo no início de sua carreira, estabelecendo um estilo sinfônico que se tornou ainda mais atraente com a voz irresistível e a presença de palco de Sharon den Abel. Mais tarde a banda iria incluir elementos góticos em sua sonoridade, até chegar a uma lamentável associação com o rapper Xzibit. O Within Temptation lançou discos que venderam mais que "The Silent Force", embora seja de se duvidar que a banda tenha composto uma música melhor que "Stand My Ground".
Kamelot
The Black Halo (2005)
"The Black Halo" foi o sétimo disco desses norte-americanos. O álbum é a conclusão de duas peças conceituais inspiradas em Fausto, obra emblemática de Goethe, e retoma o caminho onde o predecessor Epica havia parado dois anos antes. Faixas como "The March of Mephisto", "When the Lights Are Down" e "The Haunting (Somewhere in Time)" estão entre os melhores momentos da carreira da banda.
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Dark Passion Play (2007)
O debate sobre os méritos das três vocalistas que passaram pelo Nightwish provavelmente irá levar às reações raivosas de sempre, embora a atual frontwoman Floor Jansen seja provavelmente a melhor. "Dark Passion Play" pode trazer a cantora menos popular do grupo finlandês, Anette Olzon, mas é o seu melhor conjunto de músicas, com a abordagem melódica da sueca soando perfeitamente adequada ao material. Na verdade, de "Bye Bye Beautiful" até os 14 minutos de "The Poet and the Pendulum", o disco é quase perfeito.
Epica
The Quantum Enigma (2014)
Este banda finlandesa tem desenvolvido um papel crucial na evolução do metal sinfônico através de uma série de lançamentos consistentemente impressionantes, mas com "The Quantum Enigma" - seu sexto álbum de estúdio - o Epica elevou tudo a um nível diferente, contratando um coro de câmera e uma orquestra de cordas para melhorar as belas faixas, que já eram uniformemente fortes. Coloque a mezzo soprano ruiva Simone Simons na jogada, e o resultado beira um abalo sísmico.
Por Dave Ling, do TeamRock
Tradução de Ricardo Seelig
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