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Portrait: Inflamando o mundo moderno com HM oldschool

Por Ricardo Cunha
Fonte: Esteriltipo
Postado em 04 de maio de 2019

Não é só mais uma banda de Heavy Metal da Suécia.

Portrait é (não apenas mais) uma banda de (heavy) metal da Suécia. Fundada em 2006 pelo guitarrista Christian Lindell e pelo baterista Anders Persson que, depois de tocar juntos em diferentes bandas irrelevantes de metal extremo na adolescência, e, inspirados no Running Wild clássico, chegaram à conclusão de que queriam fazer o mesmo tipo de heavy metal atemporal, sombrio e rápido.

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O nome da banda foi roubado de um amigo de Christian que alguns anos antes havia falado sobre usá-lo para sua própria banda – uma banda que nunca veio a existir. Um nome sem muita expressão – a bem da verdade!

No entanto, repleto de inspiração, as canções foram escritas a toda a velocidade e as ideias sobre os espetáculos (muitas das quais ainda não foram possíveis de realizar até hoje) tomaram forma. A tarefa aparentemente impossível de encontrar um cantor foi um pouco ignorada depois de um tempo, mas resolveu-se quando os dois ouviram o seu amigo Philip Svennefelt cantar uma música do Queen (canção não revelada) numa festa, com uma vocal que se sobressaía em meio ao tilintar de garrafas de bebida que não deixava dúvida sobre convidar Philip para juntar-se ao grupo.

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Até esse momento da história, o guitarrista David Stranderud era membro há algum tempo, mas ainda não havia participado dos ensaios. Isso mudou quando a banda compôs cerca de 6 músicas, ocasião em que Richard Lagergren, baixista, também se juntou-se à banda. Com esta primeira formação completa, a banda gravou sua primeira demo, Welcome to my funeral, em 2006. Essa demo foi divulgada pela primeira vez no festival Headbangers Open Air naquele mesmo verão, e depois gravada no formato k7. A notícia se espalhou e as 400 cópias da demo logo se esgotaram.

O primeiro show aconteceu em 29 de setembro de 2006 em Kristianstad, Suécia, e não demorou muito até que ofertas de festivais e outros promotores surgissem.

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Em 2007, a banda subiu aos palcos tanto de alguns Festivais de Rock da Suécia com o festival Keep it true. Durante a primavera daquele ano o selo alemão New Iron Age (mais tarde Iron Kodex Records) lançou o primeiro single de 7 ", Into the Nothingness e, mais tarde, lançou uma compilação só com bandas da Suécia e da Alemanha, com a música Beware the demons. Esta colaboração levou a um contrato para o LP de estreia da banda. O álbum foi gravado no próprio estúdio de Philip Svennefelt, Studio Misantropen, em 2007. Durante as gravações ocorreram fatos que levaram a uma alteração inusitada na formação: David Stranderud e Richard Lagergren trocaram de posição na banda.

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O álbum (auto-intitulado) foi lançado no dia 3 de abril de 2008 e uma festa de lançamento foi realizada no festival Keep it true no mesmo ano. O álbum foi bem recebido pela imprensa musical e pelos fãs. Alguns shows ocorreram mais uma vez, claro, mas durante o verão Philip teve que deixar a banda devido a discussões internas. A essa altura, dois shows na Finlândia já estavam marcados para o outono, em Tampere e Helsinque, e como a banda ainda não havia encontrado um novo vocalista, Philip se ofereceu para fazer esses dois últimos shows com a banda, o que ele fez! No show em Helsinki em outubro ele fez seu último show com a banda, entregando o microfone para Hannu Leiden do poderoso Sarcofagus (considerado lenda local).

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Enquanto isso, a busca por um novo vocalista continuava e um amigo da banda sugeriu ao cantor Per Lengstedt (ex-Karlsson) da antiga banda sueca Overdrive, que o mesmo tinha o perfil exato para o posto na banda. Ele foi convidado e resolveu experimentar. Deram-lhe três músicas para aprendê-las e numa data específica cantar essas músicas com o resto do grupo. A banda inteira ficou muito impressionada com suas habilidades vocais, e, em vez de apenas as três músicas recomendadas, ele aprendeu o primeiro álbum completo. Esta foi realmente uma benção para a banda e novas metas poderiam ser estabelecidas.

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Na véspera do Ano Novo de 2008, Per fez sua primeira apresentação com a banda, em Copenhagen. Um mês depois, a banda pegou a estrada junto com o Enforcer para uma turnê de duas semanas pela Europa, terminando com um show majestoso no Up the Hammers Festival em Atenas, Grécia.

Conflitos internos se seguiram e David Stranderud deixou a banda. Ele foi substituído por Erik Jansson, que fez seus primeiros shows com a banda durante a primavera e alguns festivais no verão. Neste momento o trabalho do segundo álbum já tinha começado, mas como a banda sentiu que um novo lançamento era necessário muito rápido, com a nova formação e tudo, foi decidido lançar um novo single para começar. Isso resultou no The murder of all things righteous 7" pela High Roller Records. Este lançamento chegou aos escritórios da Metal Blade Records que contratou a banda imediatamente. O tempo de Erik Jansson na banda terminou no final de 2009, já que ele não tinha tempo suficiente para dedicar à banda, sendo rapidamente substituído por Joel Pälvärinne.

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Depois de alguns shows e muitos ensaios em 2010, a banda estava pronta para entrar no estúdio novamente, e desta vez o Necromorbus Studio em Estocolmo se tornou o escolhido. Crimen Laesae Majestatis Divinae foi então gravado e lançado em 2011, seguido de alguns festivais durante o verão. Este álbum mostrou uma estrutura muito mais pensada e em muitos aspectos mostrou o desenvolvimento da musicalidade da banda, e recebeu ótimas críticas por todo este mundo amaldiçoado, entre outras coisas, entrando em segundo lugar na revista alemã Rock Hard’s Chart.

Então aconteceu que novos conflitos ocorreram e Joel Pälvärinne deixou a banda. Sendo imediatamente substituído por David Olofsson.

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Alguns shows selecionados foram feitos durante o outono e uma turnê como open act à banda Evile se seguiu, que por muitas razões teve que incluir os membros da sessão Patrick Dagland e Niklas Svensson (a quem a banda agradece). Esta foi a mais longa turnê para a banda até agora.

Depois disso (estamos falando de primavera 2012), a formação anterior estava novamente unida e tocou no festival Keep it true, no festival Rock Hard entre outros lugares durante o verão, e o último show em 2012 aconteceu no Sweden Rock Cruise em outubro. Depois daquele show, foi a vez de Richard Lagergren deixar a banda.

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Como David é em primeiro lugar um talentoso guitarrista, foi decidido que ele iria assumir novamente o posto de guitarra e que a banda deveria buscar por um novo baixista, resultando em Cab Castervall.

Desde o primeiro ensaio com esta formação as coisas têm sido muito diferentes, de uma forma muito positiva. Isso pode ser demostrado pelo fato de que esta formação é a que durou o maior tempo até agora. O último álbum Crossroads foi escrito e gravado entre 2012 e 2013, mixado e masterizado no Necromorbus Studio e lançado em 2014 pela Metal Blade Records. O lançamento do álbum foi comemorado com um show na Skansen Kronan (uma antiga fortaleza em Gotemburgo, na Suécia). Um CD single intitulado We are not alone também foi lançado junto com a Sweden Rock Magazine #4 (2014) e inclui, além da faixa-título, In Time e uma versão cover para uma música, até então, não lançada pelo Judas Priest, Mother Sun.

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A banda declara logo no início desse texto que sua maior "inspiração" está no bom e velho Running Wild. Contudo, em Burn the World (2017), são notórias as influências de Helloween (antigo), Judas Priest e, principalmente King Diamond e Mercyful Fate.

A princípio, pode-se dizer que na maior parte do tempo, a banda seja apenas um produto dos irmãos dinamarqueses do RW. Mas o fato é que o grupo evoluiu nos seus 12 anos de estrada. E esta evolução é ainda maior em Burn the World. Pra começar, vamos falar das influências: 3 músicas, em particular, já se destacam pelas semelhaças: Likfassna, Flaming Blood e Mine to Reap. Nelas, as comparações com KD/MF vão estar sempre presentes, especialmente quando identificamos os padrões de bateria de Mikkey Dee e o clássico galope de guitarra dos anos 80. Mas, no vocal é onde está a fonte de indignação para muitos metalheads por ser muito parecido com King Diamond. De um modo geral, as melhores faixas são aquelas com reviravoltas surpreendentes. E a segunda metade do álbum é que pode justamente surpreender o ouvinte. Seguramente a minha favorita é Martyrs, um dos melhores temas que a banda já compôs. Nela, os caras descarregam quase oito minutos de riffs e refrões emocionantes diluídos em diversas nuances. Mas não pretendo de modo algum roubar o prazer da descoberta de quem quer que seja. Ouça o disco com a curiosidade de quem aprende algo novo e formule uma crítica coerente com base em um fato concreto, ainda que sua narrativa seja contrária ao que aqui está posto.

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A banda parece ter dado uma pausa nas atividades, pois tanto o site quanto o Facebook estão desatualizados. De toda forma, de acordo com o Facebook oficial, atualmente a banda é formada por Per Lengstedt (vocal), Anders Persson (bateria), Christian Lindell (guitarra), Robin Holmberg (guitarra) e Fredrik Petersson (baixo).

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