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Metallica: o que Bob Rock fez para mudar o som do baixo no Black Album

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Postado em 24 de julho de 2020

O produtor Bob Rock disse, em entrevista ao Tone Talks, o que fez para mudar o som do baixo de Jason Newsted no álbum autointitulado do Metallica, também conhecido como "Black Album", de 1991. Foi o primeiro trabalho da banda com Bob, que tinha uma missão dura com relação ao baixo - o disco anterior, "...And Justice For All" (1988), é notável justamente por ter suprimido a sonoridade do instrumento.

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A primeira mudança foi de mentalidade, segundo Bob Rock. "O que nós fizemos com o som de Jason... na pré-produção, ele tinha um timbre mais agudo, quase um som de guitarra. Começamos a fazê-lo tocar mais com a bateria, aumentando o fundo como baixista. Era para se tornar uma seção rítmica em vez de tê-lo apenas duplicando o som da guitarra", afirmou, conforme transcrito pelo Ultimate Guitar.

Para chegar a esse objetivo, foi necessário, inclusive, promover uma mudança no equipamento usado por Jason Newsted. "Tentamos todo baixo e todo amplificador existentes. Fizemos muitos testes. Adivinha com o que terminamos? Um Ampeg SVT (amplificador) e um baixo Fender Precision", contou o produtor, mencionando dois equipamentos bem famosos.

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No fim das contas, Bob Rock conseguiu obter o resultado sem mudar tanto a essência de Jason Newsted. "Jason abraçou isso e, claro, ele já tinha uma coleção desses instrumentos. É curioso que tentamos tudo e que ele não fica só duplicando a guitarra no 'Black Album', mas ele também faz isso varias vezes. Só que, no fim, ele tocou como um baixista propriamente dito, amarrado com a bateria, o que preencheu o som. Há baixo naquele álbum", disse.

A produção de "...And Justice For All"

Em outra entrevista, concedida ao canal da Gibson no YouTube no início deste ano, Bob Rock chegou a dizer que a produção de "...And Justice For All", primeiro com Jason Newsted no baixo, não fazia sentido. A função é assumida por Flemming Rasmussen, em parceria com o baterista Lars Ulrich e o vocalista e guitarrista James Hetfield.

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"Fui ver o The Cult abrindo um show do Metallica, fiquei para o show principal e o que vi ali não era o som do '...And Justice For All' - era uma grande banda, com peso e tamanho. O álbum não fazia sentido para mim. Sei que é um disco adorado por muitos, mas estou apenas sendo honesto", comentou, na ocasião. Pouco tempo depois, Bob acabou convidado pelo Metallica a gravar o disco seguinte, pois eles gostaram muito do resultado obtido por ele em "Dr. Feelgood" (1989), do Mötley Crüe.

Neste mesmo bate-papo, o produtor revelou uma pequena mudança que fez na sonoridade do Metallica logo nos primeiros dias de trabalho no "Black Album". Embora tenha curtido a música "Enter Sandman", ele estranhou o fato de todas as canções apresentadas da banda terem o mesmo tom: a nota mi (representada pela letra E).

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"Perguntei o porquê e James, me olhando como se fosse me matar, disse: 'mi é a nota mais grave'. Então, falei: 'Black Sabbath e Mötley Crüe abaixaram suas afinações para ré (ou D)'. Perguntei se já haviam tentado isso e ele disse que não. Tentaram em 'Sad But True', tocaram uma vez e ficaram impressionados com o resultado. Eles começaram a gostar um pouco mais de mim naquele dia, apenas um pouco (risos)", disse.

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Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
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