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Black Sabbath e como um riff "diabólico" mudou a história da música

Por Bruce William
Postado em 25 de maio de 2021

A canção "Black Sabbath", que abre o primeiro álbum da banda de mesmo nome, se inicia com um dos sons mais diabólicos da música - um trítono, também conhecido como "o intervalo do demônio", e Tony Iommi relembrou durante o podcast "Backstaged: The Devil in Metal", conduzido por Jon Wiederhorn, como foi a criação da lendária música, considerada por muitos o marco zero do heavy metal.

O wikipedia define Trítono como sendo um intervalo entre alturas de duas notas musicais que possua exatamente três tons inteiros. O efeito denominado tritono consiste uma das mais complexas dissonâncias possiveis na música ocidental. E embora a sequencia de três notas tenha sido considerada "sinistra", ela nunca foi oficialmente banida pela Igreja conforme dizem os boatos, relata Wiederhorn. Inclusive compositores eruditos famosos como Beethoven e Gustav Holst fizeram uso dela, e em uma obra deste último, The Planets", mais precisamente no primeiro movimento da suíte, que leva o nome "Mars, the Bringer of War", é que se encontra a fonte de inspiração do riff de "Black Sabbath", conforme revelou o baixista Geezer Butler. "Eu estava particularmente interessado nesta obra de Gustav Holst", relembrou Geezer. "Há meio que um trítono ali e eu sempre toquei aquilo no baixo de forma descontraída bem antes de começarmos a compor, e acho que inconscientemente acabou influenciando Tony".

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Apesar de ter sido usada em outras músicas lançadas anteriormente, tal como "Purple Haze" de Jimi Hendrix e "In-A-Gadda-Da-Vida" do Iron Butterfly, o trítono não chamou tanto a atenção como aconteceu com "Black Sabbath", a canção. "Um dia eu estava na sala de ensaios e comecei a tocar algumas ideias e este riff surgiu, pensei 'Meu Deus!' Gostei muito dele e os outros caras na hora disseram 'Isto é muito bom, ostamos muito disso. Então eu ajustei um pouco e ali surgia 'Black Sabbath'".

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Iommi conta ainda que desde o começo eles souberam que ali estava a direção que deveriam seguir, a partir daquele primeiro riff, e relata que se lembra claramente como se sentiu quando tocou aquele riff pela primeira vez. "Eu lembro que quando toquei aquele riff pela primeira vez, todos os pelos do meu braço se arrepiaram e eu percebi que era aquilo ali. Era como ouvir 'Isso é o que você está fazendo e é para este lado que você deve seguir'".

O guitarrista do Anthrax, Scott Ian, também comentou sobre o quão revolucionárias essas três notas acabaram sendo em relação ao distanciamento do Black Sabbath do blues rock enquanto buscavam um som inteiramente novo e fresco. "Se o diabo tivesse um som, era isso que Tony estava tocando com uma música como 'Black Sabbath' ou mesmo 'The Wizard'... As pessoas ainda não tinham feito isso, não era blues. Ele tocava combinações de acordes que seus antecessores e contemporâneos não usavam. Quase tudo que era feito naquela época, fosse Led Zeppelin, Jimi Hendrix ou Cream ou qualquer outro, ainda era muito baseado no blues".

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FONTE: Loudwire
https://loudwire.com/tony-iommi-first-time-play-black-sabbath-tritone/

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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