RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Stamp
Kaledonia

Rocket Five: Comentando seu novo álbum, "Universal Soul"

Por Vitor Franceschini
Postado em 01 de maio de 2021

Mais abrangente, a banda de Campinas/SP, Rocket Five, chega mais diversificada e madura com seu novo álbum, "Universal Soul" (2020). Uma ouvida mais atenta, nota-se evolução na estrutura das composições, na execução e na produção em geral, com o Rock clássico se mesclando ao Progressivo com diversas pitadas psicodélicas. Para falar sobre o disco, conversamos com Ricardo Marks (baixo/vocal) e Julio Pilenso (bateria/vocal). Completam o time Eduardo Haszler (guitarra/vocal) e Leonardo Meliani (teclados/vocal).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O que mudou no processo de composição e gravação de "Universal Soul" em relação aos trabalhos anteriores?

Júlio Pilenso: O processo de composição foi mais colaborativo do que nos álbuns anteriores. Fizemos sessões especificas para cada uma das músicas e a opinião de cada um foi crucial para cada faixa. Não seguíamos sem o aval de todos, o que nos levou a um resultado final de acordo com nossas expectativas. O processo de gravação foi por etapas, após a pré-produção estar finalizada. Seguimos com uma guia com metrônomo e após isso, gravamos bateria, bases de baixo, teclado e guitarra, solos e vozes. Algumas vezes complementamos com efeitos e overdubs.

E qual o principal diferencial do novo disco em relação a esses trabalhos. Aliás, o que vocês destacariam no disco?

JP: O principal diferencial foi uma evolução nas composições e no processo de gravação. Incluímos também duas faixas instrumentais, que não havíamos feito antes. A coesão entre as faixas e a dedicação máxima de cada um foi o destaque.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Na resenha que fiz destaquei que a banda está abrangente dentro de sua proposta, ou seja, caminha por diversos trilhos do Rock and Roll, principalmente o clássico e o progressivo (esse mais latente no disco). Vocês concordam? E ao que justificam isso?

Ricardo Marks: Tivemos um desenvolvimento individual como músicos e em grupo, depois que consolidamos a formação em quarteto, por conta de um melhor entrosamento. Isso ajudou no processo de composição e arranjos. As influências progressivas são em boa parte devidas a mim e ao Léo, pois normalmente ouvimos mais bandas e artistas desse estilo. No final, buscamos alinhar as raízes da banda com todas as nossas influências individuais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Falando em produção, Julio cuidou de tudo novamente. Por que optam por trabalhar com alguém da banda sempre? Uma opinião externa não seria bem-vinda nesse sentido?

RM: Tivemos essa discussão em nosso primeiro álbum completo, "On the Move", de 2018. Embora tivéssemos ficado satisfeitos com a produção externa no nosso EP de 2016, entendemos que, tomando conta da produção, poderíamos deixar o trabalho mais fiel às nossas ideias. E, como somos uma banda "off-label", teríamos que pagar caro pela produção. Então decidimos que faríamos todo o trabalho de produção, engenharia e mixagem internamente, mesmo que o processo exigisse um tempo de aprendizado.

Outro trabalho fantástico e que se manteve, foi o de capa, com mais uma arte do "Lobo" Ramirez. Como foi concebida essa arte, vocês o orientaram ou escolheram uma arte a parte?

RM: Passamos apenas a ideia geral, que era um viajante do espaço encontrando a "Alma Universal". Todo o resto foi imaginação e concepção dele, mais uma vez, superando nossas expectativas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A Simple Kid e Solitary Man foram escolhidas como os singles do trabalho. É nítido que as duas composições já soam como hits da banda e, além da qualidade, definem bem a Rocket Five. Mas como esse processo de escolha e gostaria que falassem um pouco mais dessas faixas.

RM: Solitary Man já estava finalizada desde 2018. Inclusive em nosso álbum ao vivo "Moving on the Station", consta uma versão inicial dessa faixa, que mudou pouco para sua versão final. Foi a primeira faixa que gravamos e finalizamos, enquanto outras faixas ainda estavam incompletas e queríamos lançar um lyric vídeo antes do álbum. Por isso, precisávamos da faixa pronta. E, acima de tudo, porque é uma ótima faixa. Já A Simple Kid foi por conta de ser uma faixa mais acessível, além de seu caráter autobiográfico.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Outra composição espetacular é New Mankind, que traz uma veia mais acessível. Também gostaria que falassem dessa música.

JP: New Mankind teve sua ideia inicial alterada algumas vezes até que chegamos a um entendimento que trataria sobre a visão dos autistas sobre o mundo. Para os autistas, pequenas vitórias são importantes e eles se aproximam de pessoas que os entendem e os acolhem. A parte musical dela foi embasada em um refrão forte, estrofes com bastante groove e pela primeira vez, um solo de baixo em nossas composições

"Universal Soul" traz letras bem bacanas. Qual mensagem do disco? Elas estão conectadas e/ou o disco chega a ser conceitual? Gostaria que abordassem algo sobre isso.

RM: A primeira faixa composta de "Universal Soul" foi Quicksand of Shadows, após o lançamento do EP, e sua letra fala sobre os efeitos devastadores da depressão. Originalmente, essa faixa estaria no álbum anterior, mas ela soava bem diferente das demais e acabou não sendo incluída. Como ela ficou pendente, acabei compondo uma continuação, que se tornou a faixa Coming Home. Sua letra traz o reconhecimento da depressão e uma atitude de aceitação. Durante o processo de composição, desenvolvemos a ideia do álbum ter em suas letras temas relacionados a distúrbios psicológicos diversos, e assim fomos desenvolvendo as composições.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O disco sai em um momento muito crítico, de pandemia. Como vocês têm trabalhado nesses tempos e o que esperam do cenário musical quando ao menos todos estiverem vacinados? Acreditam que algum legado será deixado disso tudo?

RM: O álbum todo foi gravado e produzido durante a pandemia. O processo foi demorado e cansativo e, ao final, queríamos apenas terminar e seguir adiante. Pensamos que seria possível fazer alguns shows no começo de 2021 e chegamos até a fazer alguns ensaios. No entanto, devido à nova realidade e lockdown, paramos novamente.

Tem alguma coisa que vocês possam nos adiantar? Algum vídeo, música nova... enfim, algo além da divulgação de "Universal Soul"?

RM: Queremos ter um lançamento ainda em 2021. Podem ser 1 ou 2 singles ou até mesmo um EP com algumas faixas novas e talvez um cover. Mas essa discussão ainda está bem no começo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

MAIS INFORMAÇÕES:
https://www.facebook.com/vhpress/

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Offspring


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Gustavo Godoi Alves | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Vitor Franceschini

Jornalista graduado tem como principal base escrever sobre Rock e Metal, sua grande paixão. Ex-editor do finado Goredeath Zine, atual comandante do blog Arte Metal, além de colaborador de diversos veículos do underground.
Mais matérias de Vitor Franceschini.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS