RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Yngwie Malmsteen explica recusas a UFO e David Lee Roth, além de abordagem do Kiss

Mikael Akerfeldt lembra disco mais difícil da carreira do Opeth

O episódio sombrio que fez Max Cavalera se desfazer de uma camiseta do Venom

A opinião de Renato Russo sobre a morte de Kurt Cobain, líder do Nirvana

O álbum de rock que deslumbrou Elton John; "Nunca tinha escutado sons tão mágicos"

Lemmy e as três bandas clássicas que ajudaram a forjar o grunge, segundo membro do Pearl Jam

O artista pop que se passou por roadie de Jimi Hendrix para entrar de graça em seu show

O álbum do Rainbow batizado por Jeff Beck ao ver Jimi Hendrix tocando ao vivo

A canção da era Bon Scott que Brian Johnson gostaria de ter gravado com o AC/DC

O profundo significado dos versos cantados de maneira veloz no começo de "Chop Suey"

A curiosa descrição do Slipknot publicada na ShowBizz em fevereiro de 2000

Dolores O'Riordan, do Cranberries, tinha seus "momentos headbanger" e curtia Metallica

As bandas brasileiras que Paulo Ricardo achava interessantes em 1986

O álbum dos Rolling Stones considerado por Mick Jagger "meu ponto mais alto"

Como o Slipknot salvou a relação entre Steven Tyler e sua filha


Manifesto 2025

Champignon: como morte de Chorão e críticas abalaram o baixista, segundo Tadeu Patolla

Por Igor Miranda
Postado em 03 de agosto de 2021

A morte do baixista Champignon tornou a história final do Charlie Brown Jr ainda mais trágica. O músico cometeu suicídio em setembro de 2013, aos 35 anos, cerca de 6 meses após o falecimento do vocalista Chorão, em decorrência de uma overdose, aos 42.

Em entrevista ao À Deriva Podcast, transcrita pelo Whiplash.Net, o produtor Tadeu Patolla, que trabalhou com o Charlie Brown Jr em boa parte de sua trajetória, refletiu sobre as perdas de Chorão e Champignon. Ele destacou que sentiu mais o falecimento do baixista, devido à forma como a situação se desenrolou.

"Senti mais a morte dos Champignon do que a do Chorão. O caso do Chorão foi aquilo: achou que ele era de ferro, que fosse aguentar as coisas que ele fazia. Agora, o Champignon, tinha uma parte de desgosto ali. Ele tinha uma ligação forte com o Chorão. Sempre brigaram muito, como pai e filho, como irmão - Champignon sempre perdia, né? Foi triste. Tinha um carinho muito grande por ele. Era o meu pupilo ali, o conheci quando ele tinha 16 anos", afirmou, conforme transcrito pelo Whiplash.Net.

Charlie Brown Jr - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

A história da morte de Champignon começa, de fato, com o falecimento de Chorão. O baixista ficou abalado com a perda do amigo, mas decidiu "continuar" com o Charlie Brown Jr, que mudou de nome para A Banca e trouxe o próprio Champs no vocal, convidando Lena Papini para assumir seu antigo instrumento e completar a formação.

"Comecei a receber notícias deles, tipo: 'a gente não pode parar, o Charlie Brown depende de muita gente, tem que continuar de alguma forma, mas como?'. Daí, conversando entre eles, falaram: 'vamos mudar o nome para A Banca'. Colocaram o Champignon como vocalista", afirmou.

O produtor destacou, por um lado, que Champignon tinha experiência como vocalista, então, a ideia não soava tão estranha. "Quando ele saiu da banda, ele criou o Revolucionários e me chamou para fazer o disco. Ele me surpreendeu como vocalista, tocando baixo e cantando. O disco cheio de recadinho pro Chorão: 'cê vai queimar no inferno, num sei o quê'. Eu dava risada e falava: 'para de mandar recado para o cara'", disse.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Por outro lado, parecia cedo demais para comandar um projeto que poderia ser entendido como um "novo Charlie Brown Jr", na visão de Tadeu. "Eles quiseram continuar com um argumento e ficava todo mundo dividido, tipo: 'pô, o Chorão nem esfriou ainda, acabou de morrer bicho, era seu amigo, parem todos'. E eles: 'a gente não pode parar, tem muito show marcado, muita gente dependendo disso, roadies, galera da graxa, produção dos shows'. Decidiram continuar", declarou.

"Champignon não conseguiu ficar bem"

Mesmo com a sequência das atividades na música após a morte de Chorão, Champignon ainda parecia muito afetado pela perda do amigo, de acordo com Tadeu Patolla. A situação piorou quando o músico começou a receber críticas de alguns fãs nas redes sociais.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Champignon estava muito abalado. Ele ia lá em casa e falava que não sabia como iria se virar. Eu falei: 'você tem que assumir seu posto; se não quer mais tocar baixo, se quer que a Lena toque baixo e você vira vocalista, então tem que estudar isso'. Mas ele não estava com a cabeça boa, né? Estava muito atordoado, atormentado com a morte do Chorão e com todas as coisas que aconteciam na vida dele", disse.

Por tudo isso, a performance de Champs como vocalista ficou comprometida. "Ele não conseguiu ficar bem, então ele fazia show, ou ia em programa de TV, e esquecia letra de música. Ele não tinha aquela coisa que o Chorão tinha. Champignon é baixista, um gênio do baixo, né? Não frontman, que seria o que o Chorão foi a vida toda, tentar fazer o que ele fazia. Mas tentou", afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Tadeu Patolla reforçou o que outras pessoas próximas a Champignon disseram em diferentes entrevistas: as críticas de alguns fãs nas redes sociais deixaram o músico muito triste. "Os fãs começaram a crucificar o Champignon. Literalmente. Tinha foto no Facebook em que o Champignon estava pendurado em uma cruz. Eram os fãs que faziam isso", comentou.

Por fim, o produtor relembrou da ocasião em que recebeu a notícia da morte de Champignon. "Passaram-se 4 ou 5 meses dele fazendo isso até que um dia recebi várias mensagens umas 2h ou 3h da manhã. Dizia: 'o Champignon morreu'. Falei: 'ah, isso aí é brincadeira'. Era na época que 'matavam' todo mundo na internet, que era fake. Depois da décima mensagem, pensei que era verdade, comecei a conversar e vi que era real", pontuou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

No Brasil, o Centro de Valorização da Vida (CVV), associação civil sem fins lucrativos, oferece apoio emocional e prevenção do suicídio, gratuitamente, 24 horas por dia. Qualquer pessoa que queira e precise conversar, pode entrar em contato com o CVV, de forma sigilosa, pelo telefone 188, além de e-mail, chat e Skype, disponíveis no site www.cvv.org.br.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS