RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Kirk Hammett, guitarrista do Metallica, não acredita em aposentadoria

Edição remasterizada de "Eternal Idol", do Black Sabbath, será lançada em julho

Arjen Lucassen (Ayreon, Star One) anuncia álbum solo "Songs No One Will Hear"

A música do Led Zeppelin que Plant quis lançar, mas foi motivo de piada na banda

Helloween: single "This is Tokyo" é lançado com atmosfera intensa e cyberpunk

Vocalista do The Who agora é Sir Roger Daltrey

Mike Portnoy desafia filho a tocar "Honor Thy Father", do Dream Theater; veja o resultado

Avantasia confirma quatro shows na América Latina em novembro

Motörhead lança novo clipe e single "Leavin Here", do álbum "The Manticore Tapes"

Helloween lança vídeo de "This Is Tokyo", primeiro single de seu próximo disco

A música do Audioslave que é uma das preferidas de Marko Hietala

"Promises", a balada melancólica do Megadeth sobre um amor impossível

O dia que vocal do A-ha tocou "Take on Me" com os Mamonas Assassinas em São Paulo

Marilyn Manson acha Eddie Vedder "chato" e "pretensioso"

Como o Black Sabbath marcou a vida do guitarrista Steve Vai


Manifesto 2025

Renato Russo: ele parou com coquetel contra Aids antes de morrer, diz Paulo Ricardo

Por Igor Miranda
Postado em 07 de setembro de 2021

A morte de Renato Russo, vocalista da Legião Urbana que nos deixou em 1996 devido a complicações do vírus HIV, foi provocada "por livre e espontânea vontade", segundo Paulo Ricardo. O ex-cantor e baixista do RPM disse que o amigo deixou de tomar o chamado coquetel antiaids, com azidotimidina (AZT).

Renato Russo - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O assunto foi pautado por Paulo Ricardo em entrevista ao Vênus Podcast, com transcrição do Whiplash.Net. Na ocasião, o ex-integrante do RPM relembrou de uma gravação feita ao lado de Renato - os dois registraram uma versão de "A Cruz e a Espada", da antiga banda de Paulo para o álbum "Rock Popular Brasileiro" (1996), pouco tempo antes do frontman da Legião Urbana falecer.

Inicialmente, Paulo lembrou que a história dessa colaboração começa em 1986, uma década antes da gravação em si. "Essa foi uma das primeiras músicas que fiz. Está no primeiro disco do RPM, com violão de nylon, clarinete, e a música sempre foi muito bem na rádio. Havia uma revista chamada 'Bizz' com uma matéria onde Renato e eu iríamos nos entrevistar. A matéria foi ótima, ficamos super amigos. No fim, em off, ele perguntou como eu fiz a música, pois ele a adorava. Então, contei para ele", afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Dez anos depois, em 1996, o ex-RPM foi convidado pela Som Livre para gravar um álbum chamado "Rock Popular Brasileiro". "Eu faria minhas releituras de minhas músicas favoritas: Rita Lee, Raul Seixas, Blitz, Lulu Santos, mesmo Roberto Carlos, Beto Guedes, Caetano Veloso. Por estar no Rio, poderia convidar os amigos, então tem Frejat, João Barone na bateria, Rodrigo Santos, e eu me lembrei desse encontro com Renato", disse.

Na época, Renato Russo já havia sido diagnosticado com o vírus HIV, "mas não era algo escancarado como o Cazuza", segundo Paulo Ricardo. "Não falavam muito disso. Havia certo respeito também. Ele já estava recluso, mas aceitou. Fui buscá-lo no apartamento dele, que [...] era com livro e disco em todo canto. Tinha uns armários de cozinha lotados de vinil, que davam volta no quarto. Era um cara muito culto", afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O processo de gravação foi "de arrepiar", nas palavras do músico. "Renato ouviu o arranjo e começou a cantar, com aquele vozeirão. A música era bem vazia, arranjo bem vazio, apenas dois violões com quarteto de cordas. E ele cantando e fumando Carlton. A gente falava: 'nossa, que voz... ele deve ter muitos cuidados'. Daí ele cantando e fumando. Ele se emocionou, todos se emocionaram, foi uma tarde inesquecível - de arrepiar", contou.

Morte por "livre e espontânea vontade"

Ainda durante a entrevista, Paulo Ricardo lembrou que a gravação de "A Cruz e a Espada" com Renato Russo ocorreu meses antes da morte do amigo. Ele revelou, então, que o líder da Legião Urbana optou por não tomar mais o coquetel antiaids, o que pode ter comprometido sua saúde em meio à luta contra o vírus - que não tem cura, mas pode ser tratado com medicamentos que preservam as células de defesa do organismo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

"Isso (a gravação) foi em fevereiro de 1996. Ele nos deixou em outubro daquele ano. Foi por livre e espontânea vontade. Ele decidiu parar de tomar o coquetel AZT. Difícil... bem difícil. Muito triste", afirmou.

Apesar disso, as recordações daquela sessão em estúdio são as melhores possíveis. "O que ele deixou ali foi incrível. Voltamos super felizes, eufóricos, cantando aos berros uma música do Genesis: 'Dancing with the Moonlit Knight'", disse.

Em seguida, Paulo contou que mantinha contato com Renato em seus tempos finais de vida, mas que o próprio artista mantinha-se mais recluso. "A gente se falava com alguma frequência, mas era uma fase em que todos já sabiam que ele era soropositivo e estava na dele, terminando o disco 'A Tempestade ou O Livro dos Dias' (1996)", declarou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Ainda em 1996, meses antes de morrer, Renato Russo falou sobre como era complicado passar pelo tratamento com coquetel antiaids. Na ocasião, ele deu a famosa declaração: "Quando eu tomo o coquetel (de AZT e outros), é como se tivesse comendo um cachorro vivo. E o cachorro me come por dentro".

A entrevista de Paulo Ricardo ao Vênus Podcast pode ser conferida a seguir.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS