A visão de Dado sobre disputa pelo nome "Legião Urbana" com herdeiro de Renato Russo
Por Gustavo Maiato
Postado em 24 de fevereiro de 2022
Quando a Legião Urbana encerrou as atividades logo após o falecimento de seu cantor e compositor Renato Russo, a banda concordou em não utilizar mais o nome da banda. Anos mais tarde, entretanto, essa disputa pelo uso da marca ganhou os tribunais, com o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá sendo protagonistas da luta pelo direito ao nome contra Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo e herdeiro do músico.
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Em entrevista ao canal Alta Fidelidade, Dado Villa-Lobos explicou um pouco mais sobre sua visão a respeito dessa disputa judicial. Ele explicou como recebeu a notícia de que finalmente as autoridades liberaram o uso do nome "Legião Urbana" para eles.
"É uma história bem bizarra e motivada por um grande ressentimento e raiva por parte do herdeiro. Não sei o que motiva tanta disposição para esse embate. Precisou ir para o STJ. Ali foi uma grande luta. Desde que o Renato partiu é difícil explicar o que a Legião Urbana significa para todos. A relatora estava a favor do réu e conseguimos reverter a tendência do colegiado. Existe uma questão constrangedora... Como assim não posso usar meu nome e ser quem sou?", se perguntou.
Em outro ponto, Dado Villa-Lobos disse que confiava em Renato Russo, que tinha o nome "Legião Urbana" sob sua patente, mas que nunca imaginou que essa confusão toda seria causada.
"A grande verdade é que nunca nos apresentamos como Legião Urbana desde que o Renato partiu. Nessa época, eu e o Bonfá demos uma entrevista dizendo que a Legião tinha acabado. Eu queria virar essa página. Depois veio toda questão de marcas e patentes. Meio que o Renato ficou com o nome na empresa dele. Ele era nosso irmão mais velho, confiávamos nele. Mas isso foi quebrado", explicou.
Por fim, Dado disse que a decisão de passar a poder utilizar o nome serviu como um encerramento de ciclo.
"Na prática, encerrou-se um ciclo jurídico de reunião com advogados e tudo mais. Isso foi desagradável de ter que lidar. Essa questão persegue a gente desde 1986, quando um sujeito chamado Leo Braga impediu a gente de tocar com esse nome porque ele tinha registrado esse nome. Aí anos depois colocamos no INPI do Renato Russo o nome Legião Urbana. Tivemos processo de plágio também, sempre precisamos nos defender", concluiu.
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